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POLÍTICA TORNA-SE UM JOGO DE AZAR

A política brasileira se tornou mais do que um bem necessário para o desenvolvimento da nação. Tornou-se um jogo de azar onde só cabe a nós apostar e orar para que...

FREUD EXPLICA

Com a liberdade de expressão e o rompimento de assuntos, antes considerados tabus como o sexo e o uso de drogas, marchas polêmicas vêm ganhando a mídia e descarando o que há muito...

COMO PRODUZIR UM TEXTO?

Quem nunca passou pelo desespero de ter que produzir um bom texto, seja por motivos profissionais, acadêmicos ou, porque não, pessoais? Sem ideias, inspiração, tempo...

A MÚSICA PERDE O SIGNIFICADO

Foi-se os tempos em que podíamos ligar o rádio e dizer que se estava ouvindo música. Grandes clássicos parecem ter caídos no esquecimento, sobrepujados por uma geração...

NO FUNDO ELES SÃO A MESMA COISA

Contradizem-se, brigam, trocam alfinetadas e se criticam, mas no fundo eles são a mesma coisa. Dilma e Serra são exemplos vivos de luta pelo egoísmo. Prometem grandes feitos...

domingo, 27 de novembro de 2011

NO ONE MAKES IT ON HER OWN

Aviso de prontidão que é impossível falar de Roxette sendo imparcial ou não-tendencioso. Sou um fã de coração, amo o trabalho deles, sobretudo este último. Charm School para mim representa a superação e força de vontade de uma banda que tinha tudo para por fim à carreira e curti a vida. Mas não seria este um final glorioso para uma banda que emplacou sucessos como "The Look" e "It's must have been love", seria? Não!  E para dizer bem a verdade, Roxette está longe de um fim!

Após um longo período afastados ao olhar do mundo, face a uma doença de Marie Fredriksson, que graças a Deus se recuperou - com a garra e determinação mostrando realmente o porque é Dangerous -, a dupla sueca retornou aos palcos este ano em uma turnê mundial, deixando os fãs, mais uma vez, extasiados (e aliviados, é claro!).

Nesta turnê para divulgar o seu mais recente álbum, Charm School, compilando faixas inéditas, Roxette mostrou que os anos e os problemas por quais passaram em nada foi capaz de influenciar na arte de agradar e, como sempre, comover com suas baladas românticas ou nos agitar como grandes outros sucessos fizeram, a exemplo de The big L. e Joyride.

Pela net encontrei várias resenhas sobre o novo álbum e me deparei com diversas críticas que me entristeceram muito. Incoerência, foi o que eu li. Para alguns Charm School, assim como Have a nice day, foram um dos "piores álbuns" da dupla. Como assim?! Bom seria se toda banda fosse capaz de produzir álbuns ao nível dos referidos como "ruins". Have a nice day trouxe hits magníficos como Anyone e Waiting for the rain, um dos melhores já produzido pela dupla. Mas eu estaria sendo leviano ao ficar definindo as melhores músicas, uma vez que Per Gessle é incrível em tudo o que compõe, assim como Marie. Roxette somente é comparável a si mesmo, nenhuma outra banda sobreviveu a tantas idas e vindas e chegou ao auge dos seus mais de 25 anos de carreiras compondo e emocionando ao mesmo nível de So far away de Pearls of passion ou Spending My Time de Look Sharp.

Resta-me agradecer e emocionar sempre que ouço esta banda incrível em tudo o que produz, e deixar esta pequena homenagem em palavras. Afinal, amor para mim não teria o sentido que tem hoje se não fosse o vocal utópico de Marie e os solos de guitarra animal de Per Gessle.

domingo, 2 de outubro de 2011

O ÚNICO ASSUNTO DE DILMA

"Dilma abre a Reunião da ONU, no dia 19/09/11, e em entrevistas somente diz que é um motivo de muito orgulho para as mulheres e blá-blá-blá. Dilma, ainda, não sabe, mas abriu a reunião porque é Chefe de Estado, não mulher"



Dilma Rousseff abriu no dia 19/9/2011 a Assembléia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Em resposta a uma tradição inútil que se iniciou em 1947 com Oswaldo Aranha, desde então o Brasil sempre abre às reuniões com o discurso do seu Chefe de Estado. Críticas a parte, a reunião foi um sucesso. Dilma falou sobre o que considerava ser uma "cartada de mestre" do seu governo. Discursou sobre as doenças cronicas não transmissíveis e sua queda na população graças ao acesso da mesma aos medicamentos. Como se não fosse obrigação mínima do governo, Dilma ainda completou:
O acesso dos medicamentos ao público, para nós, está à frente de qualquer interesse da indústria farmacêutica
 O que não foi sucesso, sem dúvida, foi às argumentações de Dilma nas entrevistas de última-hora.

Em entrevista, Dilma, como sempre, usou sua clássica emoção fingida para expressar o que sentiu ao ser a primeira mulher a abrir a reunião da ONU, usou, também, sua gramática e lógica temporal singular (Dilma disse que é sempre uma emoção abrir a reunião da ONU, sugerindo ter feito isto antes) e, logicamente, lembrou o porquê chegou ao poder: por não ter pênis.

Certamente se Rachel de Queiroz estivesse viva, morreria novamente (e fico feliz por ela não estar aqui e presenciar esses ocorridos). Rachel foi uma mulher muito à frente do seu tempo, produziu  grandes obras literárias como "O Quinze" (1930) e "Memorial de Maria Moura" (1992), foi a primeira mulher a entrar para Academia Brasileira de Letras, autoditadata foi uma jornalista e cronista brilhante. Porém, Rachel era peculiar: odiava escrever e dizia que somente fazia isso para sobreviver.



Na verdade, eu não gosto de escrever e se eu morrer agora, não vão encontrar nada inédito na minha casa - disse Rachel de Queiroz.

Rachel também não gostava de ser associada a sua sexualidade. Para ela, sexualidade não definia competência. Dilma aprenderia muito com a biografia de Rachel, sem dúvida.

Que a mulher é mais sensível e capaz de ser muito melhor que qualquer homem no que faz, não há dúvida. Entretanto é preciso que Dilma entenda que não queremos um símbolo no poder para repetir, incessantemente, que é mulher. Competência não se faz por sexo, faz-se por atitudes e resultados.

Em dez meses de "governo" Dilma não percebeu, ainda. Quanto tempo mais será necessário?

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

AIDS MATA! IGNORAR ISTO, TAMBÉM!

Imagens de campanhas contra o vírus da AIDS/SIDA no Brasil deveriam ser mais agressivas. Uma vez que o número de infectados no país vem crescendo vertiginosamente, provando o quanto nossas campanhas são falhas como a da Regina Casé pulando carnaval e dando o recado, por exemplo.

FOTO DIVULGAÇÃO/WEB
A AIDS, uma das principais DSTs e uma das que mais matam atualmente, foi diagnosticada pela primeira vez em 1982 - como AIDS. A origem dos primeiros casos de infecção, segundo o Ministério da Saúde, ocorrera nos EUA, Haiti e África Central. Segundo pesquisadores, que vão mais além na busca pela origem do vírus, sua contaminação teria se dado a partir da ingestão de carne e chimpanzé que, por sua vez, teria se contaminado  a partir da ingestão de carne de macaco. Contudo, nem os macacos e, tão pouco, os chimpanzés adoecem por conta do vírus. Os biólogos explicam que a AIDS é um parasita natural desses primatas e, como consequência, esse vírus não afeta o organismo dos mesmos.

Por ser um vírus mutante e sofrer constantes transformações em seu material genético, o HIV (vírus da imunodeficiência humana) não tem cura - ao menos, até o presente momento, que tenham dados resultados satisfatórios. O mais próximo que a ciência chegou de uma provavel cura foi o transplante de medula óssea feita no norte-americano Timothy Ray Brown. Brown, segundo a Veja, foi curado após passar por dois transplantes de medula óssea de um doador com uma rara mutação que o torna imune ao vírus. Suas células não possuem a proteína CCR-5, que permite que o HIV infecte as células de defesa do organismo.

Entretanto ainda há esperança. Com os avanços tecnológicos no campo da medicina e suas incessantes pesquisas para a descoberta de uma cura definitiva para a AIDS, não demorará muito para que isso se resolva. Foi assim com tantas outra doenças, que pareciam sem solução, como o câncer e, até mesmo, a gripe.

Transmitida de muitas formas, entre elas através de relações sexuais e compartilhamento de materiais perfurantes contaminados como agulhas, alicates de unha etc., o HIV está presente na secreção vaginal, no leite materno, esperma e, principalmente, no sangue. Qualquer contato com essas substâncias pode gerar o contágio.

Uma vez dentro do organismo este vírus, traiçoeiramente, vai ser combatido pelas células de defesa do nosso organismo, as chamadas "células brancas". Na tentativa de destruir este corpo estranho, as células brancas, através da fagocitose - mecanismo em que a célula engloba o vírus - vão tentar dissolver o mesmo. Com a armadilha preparada, o HIV vai ter sua proteção externa, também chamada de camada de proteína, destruída; feito isso o RNA viral é liberado e, assim, mistura-se ao DNA da célula de defesa, fazendo que essa mesma célula passe a trabalhar para ela - o HIV -, produzindo mais vírus, até que a célula não comporte mais espaço para os mesmos e estoure, liberando milhares de novos vírus.

FOTO  DIVULGAÇÃO/ WEB
Sem uma cura definida, o único método para evitar o contagio do vírus é a prevenção. Campanhas para que se use a camisinha são feitas das mais variada formas, umas mais agressivas e outras nem tanto. Deste modo, os métodos mais agressivos parecem ser uma tendência das campanhas feitas no exterior, uma vez que imagens "fortes" pareçam surtir maiores efeitos, como as que ilustram este texto, por exemplo.

FOTO DIVULGAÇÃO/WEB
Resta ao Governo Brasileiro aderir a esses métodos de conscientização, uma vez que o número de infectados pelo vírus HIV  vem crescendo vertiginosamente a cada dia no país.

AIDS mata, e ignorar essa realidade também! 

domingo, 7 de agosto de 2011

DESTAQUES NA WEB

OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA - Por que os tiranos adoram o escândalo Murdoch?: É difícil dizer se o escândalo que abala a News Corp. representa o início da queda da Casa de Murdoch ou se é apenas outro episódio emocionante na carreira do magnata da Teflon. Mesmo sem especulações, já há bastante espetáculo. Nem é este o lugar para comemorar as dificuldades de um concorrente. É verdade que fucei em meus arquivos e saboreei as cartas indignadas que recebemos dos principais editores do News of the World no ano passado... [SAIBA MAIS]


OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA - O desejo da censuraHá um gosto que vem de longe na vida brasileira: o gosto de mandar os de baixo calarem a boca. A autoridade pátria se sente mais segura quando tem ao alcance da mão esse instrumento cortante e bem pesado, esse facão material e plúmbeo chamado censura. [SAIBA MAIS]


CARTA CAPITAL - Dilma desarma a ciladaNas últimas semanas, a oposição, orientada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, pensou ter encontrado o remédio certo para confundir a opinião pública, rachar a base governista e desestabilizar a presidenta Dilma. [SAIBA MAIS]


CARTA CAPITAL - Combate às drogas é ineficaz“O Brasil copia dos EUA o modelo Diga Não às Drogas, comprovado pelos americanos como ineficaz”. A afirmação é do psiquiatra e diretor do Programa de Orientação e Assistência a Dependentes (Proad), da Universidade Federal de São Paulo, Dartiu Xavier, que participa na sexta-feira 5 do seminário Educadores Contra o Crack, organizado pela revista Carta na Escola. O evento abre a série Diálogos Capitais de 2011 e acontece das 9h às 13h, com transmissão via internet, ao vivo, pelo site de CartaCapital. [SAIBA MAIS]


VEJA - Há 20 anos, a World Wide Web era criadaA web faz 20 anos neste sábado. O primeiro website nasceu no dia 6 de agosto de 1991 no escritório do engenheiro inglês Tim Berners-Lee, na época funcionário do CERN, o laboratório de pesquisas atômicas da Europa. Comumente confundida com a própria internet, a web se tornou uma plataforma de comunicação tão importante quanto o rádio e a televisão. O sistema de publicação conhecido como World Wide Web, ou WWW, nasceu com a ideia de que qualquer pessoa poderia compartilhar conhecimento utilizando uma linguagem de publicação (HTML, HyperText Markup Language). [SAIBA MAIS]


VEJA - Onze temas atuais que podem aparecer no ENEM 2011As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) costumam exigir do aluno a interpretação de temas atuais. Para garantir um bom desempenho na prova, ele deve se dedicar diariamente à leitura de sites, jornais e revistas. Os especialistas aconselham atenção especial a assuntos ligados a matrizes energéticas e questões sociais – áreas assíduas nas provas do Enem. “O candidato, porém, não deve se preocupar em decorar informações. O essencial é interpretar os fatos e ser capaz de compreender suas complexidades”, diz Alberto Nascimento, coordenador do Curso Anglo. Célio Tasinafo, coordenador do cursinho Oficina do Estudante, complementa: “A leitura diária do noticiário também dá subsídios para... [SAIBA MAIS]


WEB DIÁLOGOS - Pesquisa oficial do Facebook mostra como jornalistas devem usar fan pagesFacebook divulgou ontem os resultados de um estudo que realizou sobre os tipos de mensagens utilizadas nas páginas de Facebook pelos jornalistas que tiveram o melhor desempenho. Entre os destaques: Incorporar análises pessoais nos posts aumenta a taxa de clicks em 20%, e incluir uma imagem em miniatura ao postar um link aumenta o número de Likes em 65% e o de comentários em 50%. [SAIBA MAIS]

sábado, 6 de agosto de 2011

TENTATIVA DE MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO CONTRA O ASSISTENCIALISMO PETISTA MOSTRA O QUÃO NOSSA NAÇÃO SE IMPORTA CONSIGO MESMA

Um movimento contra o assistencialismo petista divulgado via Facebook  causou uma série de discussões  neste último mês  enquanto estava no ar. A "bolsa balada", segundo seus criadores, é uma forma divertida e descontraída de se tratar  sobre politica. Em suma um movimento desnecessário, visto que politica séria não de faz com brincadeiras.

Jovens a favor do movimento, sendo que mais da metade estavam levando o movimento ao pé da letra, encheram-se de orgulho ao dizer que não estavam completamente alheios ao nosso governo.  Nobre, até. Entretanto nenhum desses jovens pensaram que a falta desse assistencialismo  feriria milhões de famílias brasileiras que, ao contrario  do que vêem os olhos mágicos de Lula, vivem na miséria.

Por que não lutar contra a corrupção? Contra o desvio de verbas pública para sanarem as necessidades pessoais de determinados políticos, se não todos, que nos roubam de forma tão descarada? Deveríamos nos mirar nos egípcio, exemplo nítido de luta por seus direitos humanos e por seus ideais. Então, por que não lutar pelo o que realmente importa?

O movimento previsto para o mês de Agosto de dissipou tão rápido quanto começou. Contudo se tornou um site e um "amigo" no Facebook, não mais um evento iminente - com muito menos adeptos do que o movimento em si.

Aparentemente o que parecia ser algo muito sério não passou de mais um #deupolêmica no Facebook.
Galera, sério mesmo, devemos sim fazer essa passeata, não só como uma forma de diversão mas também como uma manifestação irreverente e como forma de demonstrar que não estamos alienados em relação as falcatruas e vergonhas políticas que acontecem no Brasil.
"Simbora" divulgar essa passeata pra colocá-la em prática o quanto antes.
Fulaninhos pegam o dinheiro público e fazem o que querem, sendo que a classe estudantil e a educação como um todo fica muito aquém do desejado.
Temos que reivindicar o que temos direito, e educação e lazer são direitos nossos.
"Bora" pra rua galera!
A declaração do autor da reivindicação mostra que o circo brasileiro não é apenas uma fantasia dos jornalistas que lutam contra isso. E isso é mais uma prova de que no Brasil tudo termina em samba e futebol, e como diria alguns poucos lúcidos a respeito do o ocorrido acima: nós levamos de forma irreverente a na brincadeira, mas quem ri da piada são eles.

sábado, 30 de julho de 2011

QUANDO O INSANO VIRA LENDA

PhotobucketPara alguns Amy Winehouse não passava de uma alcoólatra e drogada entorpecida pelo sucesso estrondoso que sua voz sublime e singular a proporcionava. Talvez Amy fosse realmente louca e problemática (ela deixava isso claro em suas músicas como em “You Know I'm No Good”) ou simplesmente, apesar de negar, quisesse atenção – sua voz não bastava. Desajeitada, porém cativante e graciosa; atrevida, porém tímida e cautelosa. Quem via Amy, não com olhos adestrados para enxergar um padrão utópico da decência e moral humana, mas sim com olhos atentos a arte, notava que a diva era uma combinação de puras contradições que resultava em uma imagem única que nos calava e sempre, sempre atordoava. O bem e o mal, o ruim e o bom, o antigo e o contemporâneo, o descente e o imoral: essa era Amy Winehouse.

Poucos sabem a verdade por trás da maquiagem exagerada e do cabelo exuberante. Para nós, acostumados a negar o diferente, era uma forma de chamar a atenção, para Amy uma mascara. Sim, Amy Winehouse se sentia feia e anormal, queria se esconder, mas ao mesmo tempo mostrar o seu talento. Mais uma vez uma combinação de contradições.

Seu primeiro álbum, Frank, foi lançado em 2003, teve um sucesso até significativo. Mas seria o segundo álbum de Amy, “Back to Black”, que consolidaria a carreira da artista. Seu maior sucesso “Rehab” foi seu maior fracasso. Por não acreditar na reabilitação, Amy Winehouse se entregou as drogas e ao álcool. Foi consumida pela dependência e disse não a vida.

Amy morreu, não como uma heroína ou como alguém que tentou mudar o mundo, mas como alguém que provou que o talento sobrepõe os estereótipos que mentes pequenas enxergam.

A música está de luto e essa nova geração de artista perdeu a sua maior estrela.

Back to Black... Voltemos ao luto...


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Back to Black

quinta-feira, 23 de junho de 2011

FREUD EXPLICA

Com a liberdade de expressão e o rompimento de assuntos, antes considerados tabus como o sexo e o uso de drogas, marchas polêmicas vêm ganhando a mídia e descarando o que há muito se tornou evidente: a decadência da vergonha brasileira. Triste, mas a verdade. Hoje neste post vou focar principalmente em um movimento que mostrou o quanto a alma brasileira é mesquinha – sem querer generalizar, é claro -. Existem pessoas com um mínimo de decência como eu e você que sabem, e eles também, que os motivos por trás dessas revoltas populares são de cunho muito mais político do que social. Alguns críticos apontam a “marcha da maconha”, rebatizada como “marcha da liberdade”, como um golpe de direita pra obrigar o governo a legalizar o uso da maconha. Engenhoso até, pois assim eles teriam algo a mais para usar a seu favor.

A “marcha da liberdade” ocorrida no dia 28 de maio, em São Paulo, teve como objetivo defender a descriminalização do uso de drogas leves, como a maconha. Obviamente mais um jeitinho brasileiro de contornar a situação, uma vez que o movimento originário teve como objetivo defender a legalização do uso de drogas consideradas “leves” como a maconha, contudo o movimento foi proibido pela justiça. O alucinógeno progenitor da marcha marcou presença – afinal, como não levar as ruas o convidado de honra?


Defensores hipócritas do movimento, obviamente fãs da “erva do capeta”, comparam a marcha ao ocorrido no mundo árabe como Egito, Líbia e Tunísia, movimentos estes que eram contra os regimes políticos repressores de seus países.

Um exemplo que deveria ser aplaudido por todos aqueles que, volta e meia, criticam o marasmo e a alienação da juventude. 'Ah, mas isso é coisa de maconheiro, de vagabundo', dirão alguns. Bom, mas que mal há em, pacificamente, defender a mudança da ordem estabelecida? A maconha é uma realidade que, em algum momento, passará pela vida de praticamente todos os jovens brasileiros. Atire à primeira erva aquele que nunca fumou ou nunca teve alguém na família que tenha tido contato com algum tipo de droga. Os jovens, simplesmente, não aceitam mais a hipocrisia”. Disse Leonardo Attuch, colunista da Isto é.

Para Leandro Attuch o fato de alguém em sua família ter usado a droga justifica a descriminalização do uso do entorpecente e como ele mesmo deixa explicito, deveríamos apoiar o movimento por isso. O que Attuch não evidencia é que a famosa “erva hippie” é um trampolim para o uso de drogas mais pesadas como a cocaína e outras drogas sintéticas. É fato consumado que os viciados em drogas “pesadas”, na sua ampla maioria começaram pelo uso da maconha, que com o tempo tornou-se insuficiente. E não falo pelo ponto de vista rebelde de um jovem que acredita que este movimento não passa de um “movimento de maconheiro”, falo do ponto de vista de um jovem que vivencia em sua família o drama que o uso das drogas causa. Por isso sou contra.


FHC é outro que defende a causa, e afirma que os governos estão perdendo a guerra contra as drogas e que o apoio à descriminalização dos entorpecentes leves é a tendência social que mais cresce no mundo. Resta saber o que ele faria se o fato ocorresse em seu falido mandato.


O Jornalismo InFocus entrou em contato com Freud através de uma sessão espírita e pediu maiores esclarecimentos sobre o que vem acontecendo na sociedade brasileira. Freud explica que o sincretismo de culturas e a fusão de tipos étnicos, que resultou na sociedade brasileira, podem ter sido a principal causa que resultou nesses movimentos. Segundo Freud a construção do caráter de um indivíduo necessita de uma base sólida. Como não existe uma identidade e uma base que defina o caráter do brasileiro, isto pode gerar um rompimento moral, o que gera essa série de crises sem sentido, como a “revolta da maconha”.


Será que em algum momento alguém considerou, por mais remota que fosse esta hipótese, o que aconteceria a nossa sociedade se essas revoltas gerassem algum resultado? Todos nós sabemos que não existe uma estrutura de segurança que comporte um país deste tamanho, e que querer compará-lo a um país de primeiro mundo é, sem sombra de dúvida, cometer suicídio.

Outros críticos, como Dennis de Oliveira, da Revista Fórum, vão mais além.

A Marcha da Liberdade aconteceu, sem graves incidentes, na tarde do dia 28 de maio, na Avenida Paulista e Rua da Consolação. Jovens, negros, mulheres, heteros e homos, inconformados em geral, pessoal puto da vida com a democracia de fachada praticada pelas elites do poder que consideram liberdade de expressão quando o deputado Bolsonaro ofende negros e homossexuais, mas chamam de apologia ao crime defender a descriminalização das drogas e do aborto. Os meios de comunicação, Globo à frente, chamam o movimento de ‘marcha da maconha’. A Justiça proíbe, desrespeitando o direito de manifestação previsto na Constituição. A Polícia Militar do PSDB – aquela mesma ausente quando se trata de proteger os homossexuais constantemente vítimas de agressão dos grupos de neonazistas na Avenida Paulista – desce a ripa. Os jornais se sensibilizam somente porque seus repórteres também foram agredidos, afinal para eles ataque à ‘liberdade de expressão’ só existe quando eles são atingidos”. Disse Dennis em seu blog.

Diferentemente de Leandro Attuch, Dennis deixa claro o quanto nossas elites no poder são hipócritas. E faz uma defesa, não ao movimento em si, mas ao direito – sufocado de forma engenhosa por nossos governANTAS – de expressão.

Nossos jovens precisam, sim, fazer isso mais vezes. Mas ao invés de defender a imoralidade, deveríamos buscar defender a opressão que é feita de forma indireta sobre nós e, para além disso, combater essa falta de vergonha em nossa política.

Houve algum movimento decorrido da sabedoria lógica de Sérgio Moraes ao dizer: “Estou me lixando para a opinião pública. Até porque parte da opinião pública não acredita no que vocês escrevem. Vocês batem, mas a gente se reelege”?

É hora de acordarmos.

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Veja alguns vídeos sobre o assunto (para não esquecer o que já foi dito!)



quarta-feira, 15 de junho de 2011

NO FUNDO ELES SÃO A MESMA COISA


Dilma + Serra = aos mesmos objetivos: o interesse individual!

Contradizem-se, brigam, trocam alfinetadas e se criticam, mas no fundo eles são a mesma coisa. Dilma e Serra são exemplos vivos de luta pelo egoísmo. Prometem grandes feitos, mas no fundo sabem, e nós também, que tudo não passa de migalhas para satisfazer o público.

O grande problema de não haver um considerável desenvolvimento na sociedade brasileira, talvez, é a falta de interesse por essa mesma – sociedade – na política. Os posicionamentos limitados das massas com relação aos espetáculos circenses que é apresentado nos programas eleitorais se legitimam devido à passividade do público.

Ambos os lados ressaltam um governo focado no desenvolvimento econômico e social de nossa nação, mas que todos nós sabemos que nunca houve (pelo menos não na intensidade que eles colocam). Talvez seja exagero da minha parte pensar assim, afinal bastante coisa mudou deste a era FHC. Mas o fato do atual governo ter cumprido com 2% da sua obrigação não muda a realidade em que estamos inseridos: escândalos, corrupção e entre várias outras falhas do governo que nem é necessário citar (afinal, eu ficaria o dia aqui escrevendo e você se cansaria de ler este texto antes mesmo de chegar à conclusão).

O governo anterior não foi muito diferente, mas que todos amam e sentem saudades. E não é de se surpreender, afinal nós temos a memória fraca e precisamos focar no trabalho para não passar fome, assim esquecemos, não porque queremos esquecer, mas porque acabamos sendo influenciados a isso.

Sei que parece pouco o que eu faço neste blog. Meu objetivo é a conscientização da população. Não vivemos em um campo de batalha e não existem lados na política, o que existe, pelo menos para mim, são seres humanos focados no desenvolvimento nacional, contudo não é o que acontece. Portanto foco da disseminação deste ideal, porque se todos pensarem assim, já é um grande passo.

Chegamos ao ponto de apostar no “menos pior” possível, reafirmando minha tese de que a política brasileira se tornou um jogo, uma disputa, não política, mas de interesses próprios.

Eles nos colocam na situação extrema de escolha entre o ruim e o “pior ainda”, mas se fazem ficarem bons com essas propagandas enganosas que nos mostram nas TVs.

É hora de refletir e de avaliar a situação para que só assim se possa chegar à única conclusão possível: no fundo eles são a mesma coisa!

CUIDADO! VOCÊ PODE ESTÁ SE AUTODESTRUINDO

Atenção e cuidados são fundamentais na construção de um bom texto. É preciso ser atencioso e, mais do que isso, zeloso com a redação que se está produzindo. É muito comum encontrarmos textos jornalísticos com erros graves de português. O que não é comum é em plena era informatizada esses erros acontecerem. Principalmente quando se trata de um veículo renomado de informação.

Há alguns dias, checando as atualizações do Facebook, vi dois prints screns (imagens que são capturadas da tela do computador graças à tecla Prt scr) da página do G1 contendo erros mais do que graves – quase criminosos – de português. Um se tratava de ONGs Budistas que faziam plantio de árvore no dia do meio ambiente, mas o autor do texto escreveu (e logo na chamada, coitado!) pantio. Sem censura! Talvez esse seja um idioma desconhecido. Todavia, os editores de textos como o Word, da Microsoft, contêm uma série de idiomas onde se é possível escrever no dialeto em que se desejar – entre eles o português (clique na imagem para ampliá-la).

Uma colega da minha turma de jornalismo disse que é normal este tipo de incidente ocorrer e que o mesmo poderia me acontecer um dia. Ok! Não digo que não se possam cometer atentados contra a norma culta da língua portuguesa (até eu mesmo faço isso!), o que eu defendo é que com toda essa informatização do jornalismo, torna-se impossível uma palavra relativamente simples como plantio serem escritas erroneamente. Além do que, com navegadores de internet como o Google Chrome, essas tarefas de suicídios pessoais com relação à língua se tornaram ainda mais difíceis de acontecer.

Outro erro que foi encontrado e que até se pode ser entendido como uma atitude revolucionária da imprensa com relação à última do MEC é um terrível erro de concordância verbal, também no G1 – isso está se tornando um “ábito”! No texto (e justamente na chamada!) o autor diz que “Reino Unido e França vai apresentar representações contra a Síria na ONU” (pemmmmmmmm! Errado mais uma vez G1! Você está eliminado!!!). O correto, pelo menos no português do Brasil, é: “Reino Unido e França vão apresentar representações contra a Síria na ONU”.


Mais uma vez afirmo: não estou censurando ninguém! Todo mundo está passivo de erros – mesmo que graves e acabe por denegrir a credibilidade de um veículo informativo como o G1.

O que estou querendo lhe mostrar aqui, caro leitor, é que é necessário tomar extremo cuidado na redação de um texto, principalmente se ele for de âmbito nacional como os dos exemplos citado. Você pode estar se autodestruindo enquanto jornalista, mas é claro que, se não for o seu caso, você pode manchar um pouco sua reputação enquanto redator de um texto. Errar é humano e perdoável, mas temos que aprende com nossos erros.

É preciso ler muito, ter um bom manual de redação e praticar a escrita (escreva um blog! Ajuda muito, garanto!). Só assim você poderá se tornar imune a esses tipos de “incidentes”.

Fica a dica!

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domingo, 12 de junho de 2011

AS CRÔNICAS DE UM JOVEM (AINDA NÃO) JORNALISTA: SÁBADO NA INTERNET

Bom, depois do tenso clima que criei ontem no Facebook ao defender uma amiga comecei a navegar na internet a procura de um site bem legal que me distraísse. O resultado? Bom, nenhum. Então pensei em um que sempre costumo entrar para ver as novidades e que acho bem legal: TESTOSTERONA. Mas nem foi essa a melhor parte da minha noite. No link de parcerias do site, cliquei, quase que por acaso, no banner do site MENTIRINHAS. E acredite, foi melhor que acessar um site adulto para sanar minha necessidades de solteiro virgem (e a propósito, esse dia dos namorados, sem namorados, está um saco!).

Nunca pensei que pudesse me divertir tanto lendo. Afinal, eu sou um pouco estranho, choro muito lendo livros tristes, dou muitas risadas lendo livros engraçados e fico aterrorizado lendo livros de terro (de comédia é que não seria, não?!).

Minha dica do Jonny é: acessem! Vale muito a pena. A diversão é garantida!!!

sábado, 11 de junho de 2011

CARTA DE RETRATAÇÃO


Gostaria de pedir desculpas por minha visão imatura e ingênua acerca das atitudes de nosso governo. Como disse, não entendo muito sobre o mundo, sobre as pessoas e, muito menos, sobre a forma como é feita a política em nosso país e, tão pouco a forma como age a oposição, entretanto, busco, mesmo que incoerentemente, retratar nos textos deste blog minha visão de mundo com relação a diversos assuntos, principalmente aos que atingem diretamente nossa sociedade como a política.

Quando falo de política, não falo sob o ponto de vista de um jovem “esquerdopata” que tem medo da retaliação que pode sofrer por se declarar petista ou, muito menos, sob o ponto de vista “direitocrata”, que se deixa influenciar. Quando falo de política, falo sob o ponto de vista de um jovem desiludido com a situação governamental de nosso país e que assiste, indignado, aos golpes baixos da oposição burra, que usa dos mais variados jogos para desmoralizar o atual governo.

Afinal de contas, é este o papel da oposição, não? Contudo, espalhar mentiras, dar à luz a falsas polêmicas e plantar dúvidas em nada se compara aos gastos de dinheiro público usados ilicitamente em projetos pessoais ou, ainda, a absolvição de acusados inocentes cujos nomes nem é necessário citar. Outrora, tudo isso era mascarado (sorte de quem tem a imprensa ao seu favor).

Todavia, nada disso vem ao caso, porque meu objetivo aqui é pedir desculpas aos dois lados da moeda. Primeiro que, antes desta maléfica “ameaça vermelha’ chegar ao poder, a vida era perfeita, não havia corrupção e todo o dinheiro público era bem empregado. E, eu, ignorante que sou, nunca soube reconhecer isso. Segundo que, mesmo sofrendo diversas acusações falsamente articuladas, o atual governo foi perfeito em tudo o que fez. E, eu,  ignorante que sou, nunca soube reconhecer isso.

Contradigo-me, reconheço. Entretanto, mesmo tendo sido leviano ao escrever diversos textos falando da sórdida manipulação feita por estes dois lados da moeda – PT e PSDB – ainda não sei em quem confiar.

Eu sei, é difícil tomar uma decisão e escolher entre o sujo e o mal lavado. Então, o segredo é fechar os olhos e torcer para que essa “briga de foices no escuro” não deixe muitos feridos.


Ou mais do que isso, que os prejuízos não sejam tão grandes.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

ENFIM, SERIEDADE É COISA PRA RICO

O Jornal Nacional, ao longo dos anos, solidificou um padrão de jornalismo sério que é visto por muitos como sinônimo de verdade absoluta.

Entretanto, como a maior parte da população é leiga e se mantém passiva aos acontecimentos que ocorrem no mundo, a mídia se viu obrigada  criar métodos que persuadissem as camadas a prestar mais atenção nos fatos contemporâneos.  Então criou-se um método baseado no "pão e circo" romano.

A exemplo disso temos programas televisivos que fizeram dos grandes problemas que afligem nosso país uma grande piada. Como resultado, o jornalismo tido como sério como o proposto pelo Jornal Nacional, perdeu espaço para outros estereótipos como CQC e Pânico.

domingo, 5 de junho de 2011

BONNER DIZ A VERDADE, ADMITAMOS.

A falsa moralidade que estimula alguns jornalistas, que não se intitulam os donos da verdade (devido a uma falsa modéstia), mas que por meio da manipulação maciça divulgam suas idéias, oriundas de um conservadorismo retrógrado que nos remete a governos a muito instintos, como o de Vargas, me faz pensar onde é que paramos?!

Alguém disse que pensar era um dom. Por meio do pensamento podemos avaliar o que é bom, o que é ruim, o que pode ser compensador, o que não pode; por meio do pensamento podemos julgar o que é real e o que não é.

Há muito venho defendendo que nossa política tornou-se um mero jogo nas mãos de políticos poderoso, que utilizam deste poder para nos extorquir e nos manipula. Nós, pobres ignorantes, assistimos de camarote essa digladiação entre esquerdistas e direitistas. Contudo, tomamos nosso posicionamento com base no que nos é mostrado por meio da imprensa, e sem querer caímos na armadilha.

Não me importato, de verdade, quem está ou deixa de estar no poder. Não me importo com o rumo que o nosso país está tomando, e tão pouco me importo se a impressa, na sua totalidade, defende um governo perfeito que nunca existiu. Estou indgnado, mas não com toda essa manipulação sórdida que é feita sobre nós, e sim com o meu país, que permite esse rumo que se está sendo tomado.

Bonner nos comparou ao Homer Simpson, um estúpido personagem de uma famosa série televisiva, Os Simpsons, que pouco se importa com o que acontece a sua volta, pois vivi entorpecido em sua ignorância e sua única e maior preocupação é viver sem preocupações. Estaria Bonner errado? Avaliando a situação brasileira, vemos que não.

O Brasil que pensa (e acredito que esse nunca tenha existido) observa uma sociedade orientada a acreditar nos ideais de uma falsa perfeição, seja ela de direita ou de esquerda. E isso, sim, é muito repugnante. Minha dose extra de indignação é para dizer que minha gente me envergonha!  Ninguém vê que o governo petista trouxe ganhos beneficentes para a população, e que isso não foi mais que a obrigação do mesmo. Ninguém vê que o governo psdbista trouxe ganhos beneficente para a população, e que isso não foi mais que a obrigação do mesmo.

Contudo, ambos os partido jogam seus feitos em nossa cara, como se fosse um favor que tenham feito, e pior do que isso, eles têm o apoio da mídia. Que colaboram com essa palhaçada.

Enfim, retomo meu argumento de que pouco me importo com o que acontece a este país! Porque não estamos nem aí pra ele, desde que nos sejam oferecidos alguns trocos.

E ao Bonner, parabéns! Ninguém poderia fazer uma comparação tão coerente.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

A MIDIACRIDADE ELITISTA

Mais uma vez, a mídia direitista brasileira mostra o quanto o seu poder persuasivo sobre as massas populares pode ser desprezível e cruel. Com o único intuito de defender a ascensão elitista sobre as camadas menos influentes, a direita usa de todos os seus artifícios de manipulação para distorcer a realidade e virá-la a seu favor. Como vem fazendo há décadas, ela se aproveitou, mais uma vez, de um suposto “tropeço” do governo para denegrir e legitimar suas ideias acerca do governo petista, que já não eram muito boas, mas que, com esse golpe engenhoso da mídia nacional, ficaram pior ainda.

Todo os  que ouviram falar da polêmica que envolve o MEC e a autora Heloísa Ramos, sabem, mesmo que inconscientemente, onde quero chegar. A obra “Por uma vida melhor”, de Heloísa Ramos, foi alvo das mais sórdidas críticas por apresentar aos alunos como as variantes da língua podem ser perfeitamente explicadas. Sem fugir do padrão culto da língua, a autora, tenta romper completamente com os conceitos de “certo” e “errado”, demonstrando que a língua é um organismo vivo e que é completamente incoerente tentar adotar uma única forma como sendo a “certa”, no caso a norma culta de nossa língua.

Com base neste preceito, os grandes jornalistas da direita de nosso país pegaram trechos em que a autora explica como funcionam as variantes linguísticas de nossa língua e difamaram o MEC, a autora e a obra, sem ao menos levar em conta o contexto em que as frases foram empregadas.

Todos os que tiveram acesso ao material didático aprovado pelo MEC puderam observar que havia um capítulo especial na obra onde era tratado o tal assunto sobre o “preconceito lingüístico”; e com bom senso e ética, que todo o bom leitor deve ter, compreenderam o que a autora queria defender. As célebres frases “nós pega o peixe” e “os menino pega o peixe” foram retirados deste capítulo e sofreram fortes criticas. Segundo alguns jornalistas mais fanáticos pelo onipotente FHC (nem vou citar nomes porque já está evidente de quem se trata), essa foi uma tentativa suicida do governo oficializar a ignorância "Lulista”.

Nesta jogada suja para afetar a inexistente credibilidade petista, a mídia nacional jogou na lama o nome e a seriedade do MEC com relação à pré-seleção destes livros didáticos que são distribuídos para todo o Brasil.

Em resposta à polêmica criada pela imprensa elitista, o Ministério da Educação afirmou que as obras não serão recolhidas.
“já foi esclarecido que as pessoas que acusaram esse livro não tinham lido. Uma pena que as pessoas se manifestaram sem ter lido”, afirma o Ministro Fernando Haddad.
A doença anti-petista que infectou quase toda a imprensa nacional e que, como consequência, resultou neste triste e equivocado episódio não para por aí. Outros fatos, como, por exemplo, a falsa polêmica por trás do feminino de presidente, que ficou provado ser presidenta, foi mais um lamentável ocorrido difamado pela midiacridade (ops! Acho que é mediocridade?!) elitista.

Esse joguete que faz a grande impressa direitista para distorcer a opinião pública, que com alheia concepção concorda e aprova sem pestanejar, com as informações dadas, mostrou-se mais uma vez um caso sério e que merece destaque. A oposição, agora, parece se divertir com a divulgação de polêmicas fabricadas para persuadir aos espectadores deste grande show, que se tornou a política nacional, a acelerar sua chegada ao tão esperado poder que controla como um ventríloquo controla seus bonecos, o nosso país.

Se essa mesma energia que gasta nossa egoísta elite nacional para afastar a esquerda do poder fosse convertida para benefícios que contribuíssem para o desenvolvimento do país, acredito que todos nós estaríamos mais bem servidos, obrigado...

À direita e a esquerda são faces diferentes da mesma moeda, mas, mesmo assim, ainda é a mesma moeda. Pense.

domingo, 29 de maio de 2011

X-MEN: FIRST CLASS

Um dos maiores clássicos dos quadrinhos ganha uma nova versão cinematográfica que pretende contar a origem dos x-mens, com estréia prevista para dia 3 junho. Todos os fãs estão na expectativa, principalmente depois da divulgação dos Trailers exclusivos dos personagens principais. Professor X, Magneto, Mística, Fera, Banshee e Destrutor são os grandes destaques deste longa, mas o filme também conta com a participação de outros personagens bem familiares como Emma Frost, a Rainha Branca, que se tornou heroína e vilã ao longo de toda a trajetória dos quadrinhos; Azazel, que se envolve com Mística e dessa relação dá origem ao Noturno; Angel Salvadore, uma mutante totalmente nova criada na séria Os Novos X-mens.
O filme promete grandes surpresas, e só pelo trailer que a Marvel divulgou dá pra sentir que a história não será nada fraca. Repleto de ação, X-men: First Class, trás uma leve essência das histórias originais moldadas a tensão que ouve entre os EUA e URSS durante a Guerra Fria. Em entrevista o diretor do longa afirmou que tentou criar uma história de James Bond com os mutantes mais famoso da Marvel.

Entretanto, apesar do grande sucesso, que com certeza terá, o filme não trará os personagem que sempre seguiu a série e que seria bem interessante contar a sua origem, como a Tempestade e Gambit.

Mas seja qual for o resultado deste tão esperado filme, uma coisa é certa: os x-mens jamais serão superados por supostos ícones que sempre se reinventam, mas nunca mudam como Super Man e Batman. É esperar e conferir o resultado!


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Trailer


X-mens: First Class


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Raven Darkholme (Mística)



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Alex Summers (Destrutor)




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Hank McCoy (Fera)




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Banshee


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sábado, 21 de maio de 2011

VOCÊ NÃO PODE DORMIR SEM SABER...

... que a esquerdopatia brasileira apoia o sistema socialista de Cuba porque lá o índice de alfabetização é 100%. Muito legal! Deixando em off o fato dos cubaninhos morrerem de fome...

... que A MÍDIA ANDA DIZENDO "que a ignorância está oficializada em nosso país (mais tarde tratarei melhor deste assunto). Segundo Heloísa Ramos "nós pega o peixe" está perfeitamente correto, e ainda adverte aos leitores de seu livro "por uma vida melhor" que os mesmos poderiam sofrer preconceito linguistico ao molestar a regência verbal desta forma. Segunda a autora da versão profana da gramática portuguesa, ninguém que não seja especialista pode criticar seu posicionamento a favor da ignorância". É claro que esse é o ponto de vista de um mídia que ascende a elite brasileira.

... que a chegada do homem americano a lua não serviu para absolutamente nada. Na lua não foi encontrado água, nem minerais valiosos, nem vida alienígena e tão pouco algo que servisse para alguma coisa. Sua supremacia pelo poder apenas serviu para gastar milhões e milhões de dólares desnecessariamente.

... que os brasileiro que foram participaram da segunda guerra mundial foram guerrear na Itália, que estava perdendo para a etiópia, e mataram mais golfinhos que italianos (simplesmente ridículo!)

... que Strauss-Kahn foi acusado de abusar sexualmente de uma empregada e que sua esposa acredita em sua inocência. Apesar da corna conformada acreditar nisso, seu marido, porém, tentou estuprou uma jornalista a mais ou menos 7 anos atrás.

... que o capitalismo sobrepôs ao socialismo porque o mesmo se mostrou estagnado. O "ganhar mais" prevaleceu sobre o "ter as mesmas coisas"...

terça-feira, 17 de maio de 2011

AS CRÔNICAS DE DILMATOPIA: A BRUXA DA MISÉRIA, O LEÃO DA INFLAÇÃO E O GUARDA-DINHEIRO NEGRO...

Um fato histórico marcou a política brasileira no ano de 2010: Dilma Rousseff é a primeira mulher a ganha às eleições para a presidência. Foi mais uma vitória para o PT e uma derrota para o PSDB. “Perdemos a batalha, mas não a guerra!”, disse José Serra em resposta aos “inimigos”. Parece exagero comparar o ocorrido a uma batalha, ou até mesmo a uma guerra, por parte de Serra, pois o fato mais pareceu uma disputa para a liderança de uma favela do que uma eleição presidencial, propriamente dita. Ou talvez ele tenha razão, uma vez que as agressões bárbaras chegam a ser igualmente vergonhosas se comparadas a uma guerra.

José Serra deixou explicito em sua declaração que as eleições foram uma batalha para medir forças, no caso, de quem discursou melhor. E isso vem a reforçar o que escrevi no texto “POLÍTICA TORNA-SE UM JOGO DE AZAR. E QUEM SAI PERDENDO É O BRASILEIRO”, onde retrato a forma como Augusto Nunes, da Veja, faz com que as eleições pareçam mais uma disputa individual, por interesses individuais e com objetivos individuais do que uma disputa para o bem coletivo.

Entretanto, apesar do incômodo quase generalizado, com o apoio do carismático “filho do Brasil”, o resultado não poderia ser outro: Dilma Rousseff ganha o segundo turno, que só foi possível graças ao peso muito incomodo que Marina Silva, verde por fora e azul pó dentro, se tornou. Do contrario, as eleições teriam se decidido logo no primeiro turno.

Com isso a "mulher sombra" de Lula torna-se a nova líder da companheirada que, mais uma vez, rendeu-se ao sedutor assistencialismo oferecido pelo PT. Embora Dilma esteja cega por um ideal sem fundamentos, não se pode dizer, porém, que é uma mulher sem visão, pois Dilma, assim como lula, vê um Brasil mágico, um Brasil que deu um “grande salto” para o desenvolvimento.  Triste, mas a verdade: o Brasil não está se desenvolvendo, ele ainda está caminhando rumo ao desenvolvimento – e lentamente, diga-se de passagem.

Como a própria Times enfatizou em um artigo no seu site: “pouco se conhecia sobre a vida política da ‘Herdeira de Lula’ antes das eleições ”. Nossa presidência foi posta nas mão de uma mulher, sim, uma mulher que pouco experiência política teve na vida. Será que o povo Brasileiro enchergou uma mãe em Dilma? Uma mãe dispostas a abrir mão de tudo por se filhos? Bom, se fosse assim não estaríamos vivendo o atual quatro econômico do país...

Como atualmente vivemos a “era da imaginética”, era esta caracterizada pela grande capacidade do povão brasileiro em enxergar um Brasil perfeito, Dilminha promete grandes feitos – bem mais recompensosos que os seiscentos reais de Serras – como, por exemplo, erradicar a miséria do pais em seu governo (Rousseff claramente herdou a alma sonhadora de Lula, e no mínimo sonha em encontrar uma jazida de diamantes negros no interior das Minas Gerias para resolver os problemas do país). É fato consumado que com nossa estrutura econômica, do jeito que está, é impossívl conseguir tal feitos, uma vez que o Brasil parece caminhar, novamente, para o abismo da inflação.

Mas se enganam quem pensa que os sonhos utópicos de Dilma terminam por aí. Nossa cara, e muito cara “presidenta” insiste em dizer que com a descoberta do pré-sal o Brasil tornou-se auto-suficiente na produção de petróleo. As fábulas que Dilma conta, então, parece contraditória, uma vez eu o aumento do valor da gasolina causou grande impacto no bolso dos consumidores. E a tendência desse valor, segundo especialistas, é só aumentar, pois a falta do produto no país está obrigando a Petrobrás a importar combustível de outros países.

Contudo, a amnésia convencional parece ser um mal que afeta a poucos felizardos, pois Dilma Rousseff esquece-se de enfatizar em seus “contos pra boi dormir” que a única empresa que está ganhando com essa descoberta, tão fantástica quanto à do Brasil, é a própria Petrobrás. Pois a companhia divulgou lucro de R$ 10,98 bilhões no primeiro trimestre, 42% acima do registrado no mesmo período de 2010. Somente por aí dá pra ter uma ideia de quem perde o quê nessa história toda.

Talvez Dilma não tenha sido uma escolha muito favorável para o bem do país ou talvez ela tenha herdado não só o título de presidente do Lula, mas também a inflação e essa crise iminente na economia brasileira, ao ainda: talvez ela não saiba administrar mesmo. Foi uma escolha cara que o Brasil fez, entre tantas outras. Porém, entre uma má escolha e uma péssima escolha, chegamos ao ponto de escolher o que é o “menos pior” para a população, mas a grande questão é: o que seria “menos pior” na nossa política?

Eis um caso a ser pensado seriamente...

sábado, 14 de maio de 2011

DESMEDIEVALIZE-SE!

Há alguns dias o STF (Supremo Tribunal Federal), por uma decisão unânime aprovou a lei que reconhece a relação homoafetiva, dando, assim, aos casais homossexuais os mesmos direitos e deveres de casais heterossexuais. Sempre tive minha mente extremamente ampla; sempre fui justo; sempre acreditei que poderíamos viver em uma sociedade harmoniosa. Entretanto nossa realidade sempre foi completamente divergente aos meus ideais éticos e morais.

Discutindo esse assunto com um amigo muito querido ele me disse ser completamente contra a essa lei, pois a mesma caia em contradição com a própria constituição. Embora eu saiba que esse “ser contra” dele infere conceitos muito mais religiosos do que constitucionais, meu amigo disse algo que me fez refletir durante toda a noite: que o grande problema de ser contra é que ele seria identificado como homofóbico. E foi esse ponto que me incomodou: ora, será que o fato de ser a favor a essa lei nos tornam homossexuais? Pois é, essa lei fez com que os prós e os contras a ela caíssem em plena contradição.

O que eu defendo e sempre defenderei, jornalista ou não, por toda a minha vida, é a tolerância. Acredito que se nós vivemos em uma república democrática, a democracia deve ser exercida por todos! Se os gays do Brasil tem os mesmos deveres que qualquer outro cidadão “normal”, por que, então, não ter os mesmo direitos?

Essa lei não mudou em nada a nossa vida, heterossexuais brasileiros. Ela apenas deu direitos iguais àqueles que sempre foram postos à margem da sociedade brasileira, e só! Direitos iguais é o alicerce da nossa constituição, e esses direitos devem ser aplicados a todos, independentemente de cor, religião ou sexualidade.

E um VIVA a democracia!

sábado, 7 de maio de 2011

OS PADRÕES DA MANIPULAÇÃO

A mídia brasileira atravessa um período crítico. Na sua busca para induzir o leitor a acreditar em seu ponto de vista, os meios de comunicação distorcem fatos, moldando-os aos seus interesses. O processo para essa manipulação são muitos, começam deste a seleção do que pode ser jornalístico ou não até a ocultação de “detalhes” considerados “não importantes”. O resultado é claro e perceptível: uma sociedade leiga, não pensante e que meneia avidamente a cabeça diante de qualquer informação fornecida.

A notícia faz-se essencial no cotidiano de uma nação. É necessário estar interado com os assuntos importantes que ocorrem, mas também é preciso saber se as informações oferecidas são de certa relevância ou não. Com a exceção de alunos do curso de comunicação social, poucas pessoas sabem sobre os métodos utilizados pela mídia para construir uma realidade entorno dos fatos que condizem aos interesses de quem está fornecendo a informação.  Esses métodos são chamados de “padrões da manipulação”.

São eles:

  1. O “padrão da ocultação” que se encarrega de deixar na mais absoluta ignorância um fato que a imprensa julgue desnecessário sua divulgação, ou seja, trata-se um silencio que acaba sendo conveniente para o interessado em questão. Como exemplo claro disto tem a falida tentativa da Rede Globo de Televisão, em 1984, de ocultar a existência da campanha pelas Diretas Já. Em suma o padrão da ocultação é ignorar um fato ocorrido.

  1. O “padrão da fragmentação” encarrega-se de fragmentar um fato em pedaços, conectando-os de modo que seu sentido passe a ser contrario ao que realmente é, distorcendo-o. Isso se dá de duas formas: pela Seleção de Aspectos, que se encarrega de selecionar os fatos que a imprensa considera jornalístico, e a Descontextualização, que nada mais é do que a distorção do chamado fato “jornalístico”, ou seja, um fato acaba adquirindo um sentido contrario do real. Este meio de manipulação é muito utilizado nas propagandas partidárias políticas, quando um determinado partido tenta fazer com que o outro tenha uma visão destorcida de algo que fez ou disse.

  1. O “padrão da Inversão”, em suma, busca inverter o sentido dos fatos depois de sua fragmentação e descontextualização. Seja a inversão da relevância de seus aspectos, da forma de conteúdo, ou da versão pelo fato.

  1. O “padrão da indução”, nada mais é do que a legitimação por parte da população desta chamada “realidade proposta”, onde por meio da manipulação dos fatos é sugerida uma nova realidade que acaba se tornando uma invenção, ou melhor, uma máscara a frente da verdadeira realidade, e esta, assim, acabam sendo aceita por sua população.

Esses padrões tanto podem ser utilizados em conjunto como separados. Não é uma regra que se aplique a todos os meios jornalísticos, a utilização desses padrões vai depender muito da seriedade de cada jornal. Revistas como a Veja aplicam de forma sistemática esses padrões.

No dia 23 de março de 2011 saiu uma reportagem intitulada “pulso firme contra o crime”, de Laura Diniz. Não é segredo para ninguém que a revista Veja é uma revista de estrema direita, e nessa reportagem que aborda a forma como Geraldo Alkimim lhe dá com a corrupção na polícia paulista. A autora busca o tempo todo ressaltar a imagem de “político exemplo” de Alkimim usando, assim, os padrões de manipulação e uma dose mais que exagerada de subjetividade. Vejamos alguns trechos da reportagem:

“Alckmim: não existe amizade que suplante o bem público” - Existe neste parágrafo o padrão da inversão: há uma troca da informação pela opinião.
“Além do currículo vistoso, Desgualdo se vangloriava de ter uma relação de amizade com a família do governador Geraldo Alckmin, do PSDB. Nada disso, porém, foi levado em conta por Alckmin na hora de tomar uma decisão exemplar no combate à corrupção na polícia” - Padrão da indução: este trecho nos leva a pensar que mesmo o delegado sendo amigo da família de Alckmin, isto não é levado em consideração. Como resultado a imagem de Alckmin, como político exemplo, é ressaltada. 
 “Em dois anos no cargo, Ferreira Pinto demitiu 298 policias corruptos e pôs outros 300 sob investigação. Com isso, reduziu a criminalidade e contrariou a banda podre, que fez de tudo para derrubá-lo” - Padrão da Fragmentação: este trecho está descontextualizado porque diz que ao demitir os policiais corruptos reduziu a índice de criminalidade. Qual a relação das duas coisas? Padrão da inversão: a expressão “banda podre” é uma troca da informação pela opinião.

Não podemos esquecer, porém, que os órgãos de comunicação são empresas, e como qualquer outra visa obtenção de lucros. Por tanto, muitas vezes, essa manipulação se faz necessária, como ocorre no caso dos jornais e revistas sensacionalistas – que destorcem ou busca dar uma ênfase tão grande a notícia que o fato em si, por mais corriqueiro possa ser, ganha proporções de extrema audiência. Como a ocorrida no caso Nardoni. É incompreensível como a mídia, de forma demasiada, deu destaque a este acontecimento, porque no menos ano, no interior da Bahia, uma menina pobre foi atirada viva no rio pelos pais e morreu. Não chegou ao conhecimento de ninguém.

Os motivos para essa manipulação também podem ser políticos, como ocorre no caso da Veja. Sua perseguição ao PT (Partido Trabalhista) faz-se presente em quase todas as páginas da revista. Por ser de direita, seu interesse maio é a promoção e exaltação do PSDB (Partido da Social Democracia do Brasileira)

Trocando em miúdos, essa manipulação descontrolada, muitas vezes utilizada para os mais sórdidos fins, impulsiona cada vez mais o jornalismo para um caminho sem volta. O vício dessa necessidade irresistível de controlar a notícia acaba de forma destrutiva afetando a reputação dos jornalistas. Esses padrões de manipulação não deverem ser visto como algo ruim, pelo contrario, ao passo que se saiba dosar  esses técnicas de persuasão, ela pode, sim, ser usada para fins bem mais construtivos como, por exemplo, a visão crítica da sociedade brasileira – vetada pela promessa de um falso desenvolvimento.

Seria essa imprensa moderna o resultado de anos de repressão pela ditadura militar ou uma tendência que persiste em se romper? Seja qual for à resposta uma coisa é certa: o uso demasiado destes padrões está denegrindo ao poucos a imagem de uma profissão bela por excelência: o jornalismo. Cabe a cada um decidir se a melhor forma de lhe dar com a informação é construindo uma realidade fingida ao redor do fato ou mostrá-lo da forma mais clara e objetiva possível.

Fica a dica.

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