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POLÍTICA TORNA-SE UM JOGO DE AZAR

A política brasileira se tornou mais do que um bem necessário para o desenvolvimento da nação. Tornou-se um jogo de azar onde só cabe a nós apostar e orar para que...

FREUD EXPLICA

Com a liberdade de expressão e o rompimento de assuntos, antes considerados tabus como o sexo e o uso de drogas, marchas polêmicas vêm ganhando a mídia e descarando o que há muito...

COMO PRODUZIR UM TEXTO?

Quem nunca passou pelo desespero de ter que produzir um bom texto, seja por motivos profissionais, acadêmicos ou, porque não, pessoais? Sem ideias, inspiração, tempo...

A MÚSICA PERDE O SIGNIFICADO

Foi-se os tempos em que podíamos ligar o rádio e dizer que se estava ouvindo música. Grandes clássicos parecem ter caídos no esquecimento, sobrepujados por uma geração...

NO FUNDO ELES SÃO A MESMA COISA

Contradizem-se, brigam, trocam alfinetadas e se criticam, mas no fundo eles são a mesma coisa. Dilma e Serra são exemplos vivos de luta pelo egoísmo. Prometem grandes feitos...

terça-feira, 27 de março de 2012

A DIARISTA

Dilma, para a infelicidade de muitos, e alegria de outros mais, foi eleita para a presidência. Prometeu acontecimentos épicos como, por exemplo, a erradicação da miséria no Brasil em seu mandato. Entretanto, sua candidatura começou com um conturbado acontecimento, há alguns meses, que ficou marcado na mídia como a “faxina nos ministérios”. Mal feita, alias.

Com o inicio de seu mandato, uma série de ministros é afastados por pressões e denúncias de corrupção. Antonio Palocci, ex-ministro chefe da casa civil, foi afastado por conseguir multiplicar seu patrimônio em 20 vezes entre o ano de 2006 e 2010. Sem explicações que justificassem este feito quase mágico, é substituído pela Gleisi Hoffmann (Casa Cívil); O Ministro da Defesa, Nelson Jobim, deixa o ministério por diferenças com o governo. Após um surto de sinceridade, é afastado por dizer que votou em José Serra entre outras séries de declarações polêmica a Revista Piauí.
À revista "Piauí", que chega às bancas nesta sexta-feira, ele - Nelson Jobim - disse que a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) é "fraquinha" e que Gleisi Hoffmann (Casa Civil) "sequer conhece Brasília". O ministro, no entanto, negou durante a tarde que tenha se referido de forma pejorativa ao trabalho das ministras. (fonte: jornalagora)
O ocorrido se espalhou na velocidade da luz. Em questão de minutos a noticia das exonerações estavam em diversos sites de notícia e blogs de informação. As declarações de Jobim, e a série de afastamentos ocorridos foi um prato cheio para a oposição. Segundo diversos site e blogs, as demissões que evidenciaram o que já era claro, a corrupção, foi à medida mais séria que Dilma tomou em seu inicio de governo, alias, a única medida tomada. 

Além de Jobim, afastado por dizer o que pensa, e Palocci, por fazer milagre, Wagner Rossi, ex-ministro da agricultura, Pedro Novais, ex-ministro do turismo, e Orlando Silva, ex-ministro do esporte, foram afastados por suspeitas de fraudes, desvio de recursos entre tantos outros golpes que caracterizam a política brasileira. 

A corrupção ainda é uma realidade no Brasil e essa faxina, para muitos, não foi feita direito, a sujeira foi apenas varrida para debaixo do tapete. Resta orarmos, já que a população dorme, enquanto sustenta este tipo de ação.

sábado, 24 de março de 2012

ATRAVÉS DOS TEMPOS

O poema épico, escrito no século XIV, é dividido em três partes, seguindo a viagem do poeta através do Inferno, Purgatório e Paraíso. O livro é visto como um dos pilares da literatura mundial. Mas a organização dos Direitos Humanos italiana, Gherush92, que aconselha organismos da ONU sobre questões de direitos humanos, quer que ele seja removido dos currículos escolares, ou pelo menos utilizado com mais cautela, por ter passagens “ofensivas e discriminatórias” e os jovens não possuírem os “filtros” para compreendê-las no contexto. (fonte: opinião e notícia) 

Não bastasse a ignorância brasileira, parece que a maldição de Monteiro Lobato atravessou o atlântico e chegou à Itália. Sim, para os desinformados, o livro “Caçadas de Pedrinho” foi alvo de inúmeras discussões. O Conselho Nacional de deseducação, opa, Educação, queria censurar a obra porque continha passagens racistas. Uma amostra clara de que as pessoas não sabem ler, ou ainda, entender o contexto e processo histórico que há, como pano de fundo, por trás de uma obra como as de Lobato, por exemplo. 

O mesmo aconteceu ao falecido Dante. Segundo a Organização de Direitos Humanos Italiana, Gherush92, o livro deve ser removido dos currículos escolares por conter passagens “ofensivas e discriminatórias” e que os jovens não possuem “filtros” para compreendê-lo. Concluindo temos dois agravantes: na Itália, onde o nível educacional está a anos luz da educação brasileira, os educadores não sabem lidar com obra e que os jovens são burros. 

Entretanto, algumas pessoas não se mostraram inertes diante de tais declarações como o poeta e crítico literário Maurizio Cucchi. Segundo Cucchi “os benefícios a serem obtidos a partir da leitura e do estudo da Divina Comédia são tantos que declarações deste tipo são simplesmente ridículas”, afirmou. Mas Maurizio Cucchi não foi o único estudioso lúcido que se postou a frente desta sandice divulgada pela Gherush92. Giulio Ferroni, historiador literário, crítico e autor, disse que esses comentários faziam parte de “outro frenesi do movimento ‘politicamente correto’, combinado com uma total falta de senso histórico”. Após este surto de bom senso, Ferroni ainda afirmou que é necessário ler a Divina Comédia em seu contexto. 
“Você poderia até incluir algumas notas a mais, mas seria loucura abandonar o estudo de uma obra que ajudou a construir a imagem da humanidade”, completou Giulio Ferroni. 
Alguns trechos foram destacados para justificar este atentando conta a cultura como o 28º, no qual Maomé é retratado rasgado “a partir do queixo para baixo da forma mais abominável possível” e o 26º dia no purgatório, que mostra os homossexuais sob uma chuva de fogo. Para completar a piada, a Gherush92 disse que NÃO defendia a censura e a queima dos livros, mas que fosse reconhecido que a obra tem conteúdo racista, antissemita e islamofóbico. Valentina Sereni, presidente da Gherush92, provando sua ignorância, completou: “a arte não pode estar acima de qualquer crítica.” 

Se esse retrocesso mental continuar, daqui uns dias alguma ONG de nível igual ou mais baixo que esta defenderá a retirada da bíblia do “currículo religioso”, já que a historinha de Caim e Abel é a personificação máxima do racismo.

SOBRE POLÍTICA, MANIPULAÇÃO E ARISTÓTELES

Neste sábado, 24 de março, o site da revista Veja, mais uma vez, usou o seu poder de propagação de ideias irrefutáveis, como sempre faz, e evidenciou o que todos nós já sabemos: Dilma é um erro. Alias quantos erros, digo, presidentes já tivemos? Deste a proclamação da república foram vários, senão todos. Mas política é um assunto complexo. E se tratando do Brasil, possui apenas um significado: ótimos benefícios para objetivos próprios - deixo alheias as interpretações. Como muito bem dito em algumas frases de facebook: "se política mudasse algo, certamente seria proibido". Mas como a base do poder é a alienação, nos resta conformar, afinal, ignorância se aprende na escola. E como o ensino no Brasil é muito defasado, resta esperar mais quinhentos anos para que haja um progresso notável.

Voltando ao assunto: a edição desta semana trata sobre uma entrevista de Dilma à revista e que rendeu um texto com pontos interessantes. O artigo "O Brasil aos olhos de Dilma", de forma indireta tenta mostra que Dilma está pouco se lixando para os problemas do país, e que não perde o sono por isto. Ótimo, isto não é novidade, e nem inédito de Dilma - mas não é interessante a "máquina de ficções" enfatiza isto.

O artigo de Cristiano Mariz talvez pudesse ser levado à sério, não fosse a tentativa descarada de manchar a moral inexistente de nossa presidenta, como mostra a citação a seguir.
Ela vinha de uma viagem à Alemanha, onde pareceu, inadequadamente, dar lições de governança à chanceler Angela Merkel. Na reunião que teria com os maiores empresários brasileiros, ela lhes daria “um puxão de orelha”, e, para completar o quadro recente de tensão, a base aliada do seu governo no Congresso estava em franca rebelião, contrariando seguidas iniciativas do Palácio do Planalto nas votações. Como pano de fundo da semana caótica, havia o fato de Dilma ainda não ter convencido a opinião pública de ser a grande gestora que o eleitorado escolheu para governar o Brasil em 2010.
Apesar das "novidades" ditas, um ponto no texto, uma citação de Guzzo, colunista da Veja, para ser preciso, retrata bem o ponto principal do texto, e o da nação brasileira:
“a maior parte das atividades do governo brasileiro hoje em dia poderia ser descrita como ficção”
 Seria uma reflexão mais completa de ele dissesse que ao invés de "hoje em dia", colocasse 'sempre'. Afinal, nossa política democrática nunca foi algo do povo, tão pouco algo que pudéssemos considerar "real".

Para Aristóteles, filósofo grego nascido no sec. 384 a.C., política, grosso modo, seria a forma de garantir a felicidade coletiva. Contudo, no contexto em que vivemos, o que seria essa felicidade? Dinheiro público gasto de forma sórdida? Ou revistas que manipulam nosso pensamento em busca de um ideal político utópico? Seja qual for essa felicidade, não a reconheço e tão pouco a vejo em nossa nação. Como diria Nunes, "oremos".

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GENTILEZA... VOCÊ ESTÁ FAZENDO ISTO ERRADO...

Vivemos em uma corrida constante pautados pelo tempo. Essa corrida, talvez, seja a grande responsável pela forma como agimos, pela falta do entusiasmado “bom dia!”, “como vai!” ou “como foi o seu dia?”. Porém, de forma sincera e interessada, ao contrário do que usamos ou fomos criados para usar. Resumindo, a falta de gentileza como sentimento espontâneo.
Hoje, temos um histórico muito grande de mortes no trânsito, que por mais incrível que pareça, acontece por brigas e discussões entre os motoristas. A falta de tolerância, mesclada ao estresse, muitas vezes causado pelo ritmo acelerado das grandes cidades, resultam em muitas dessas tragédias. Não nos interessamos por ouvir ao outro, e a gentileza, o amor ao próximo, tão difundida pelo cristianismo, parece se afrontar aos princípios, que na maioria das vezes, trazemos de casa. Não interessa saber o que o outro pensa, saber quais dificuldade a pessoa passa ou até mesmo se seus problemas são maiores ou menos graves do que os nossos.
Não é de se estranhar, somos criados em uma sociedade egoísta, obrigados a ser educados e cordiais. Aliás, considerados cordiais, porque se Sérgio de Holanda ainda estivesse vivo, concluiria que o povo brasileiro é tudo, menos cordial. Não existe cordialidade em matar por diversão: mendigos que dormiam em uma praça pública, como o ocorrido em Campinas (SP), no fim do ano passado.
Contudo, quando se é obrigado a ser educado... cordial... gentil... não podemos dizer que o resultado é muito bom.
É engraçado, mas quando criança é comum as brigas entre irmãos, e como medida de solução, os pais não despertam o desejo de compaixão e arrependimento dos filhos. Eles, literalmente, obrigam os filhos a “pedir desculpas” um ao outro. E assim, crescemos, achando que a gentileza é algo imposto, que temos a obrigação de ser. Neste contexto de conflitos, abandonamos a esses hábitos, que deixam de ser natural e passa a ser obrigatório. Uma falha lamentável que ocorre na educação.
Se nossa salvação dependesse da gentileza, como no purgatório de a “Divina Comédia”, certamente estaríamos perdidos.
Bom, mas o que poderia parecer piegas, ou apenas cena de filme americano, faria uma diferença notável no mundo. Talvez se a gentileza, em toda a sua complexidade, fosse usada, nossa realidade seria outra. Muita coisa poderia ser resolvida com um simples “perdoe-me”, “obrigado”, “não há de quê”... Imagine, talvez o paraíso de Lennon se tornasse real e o de Dante facilmente alcançável...

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Este artigo foi publicado originalmente para o blog Coranto News. Como atividade, tínhamos que ler sobre a "Divina Comédia", de Dante Alighieri, e produzir um texto que tratasse sobre a prática da gentileza para a construção de um mundo melhor. O resultado? Texto incríveis. Confira!

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