Assine nosso Feed!

Assine nosso feed e receba atualizações por e-mail:

Delivered by FeedBurner

POLÍTICA TORNA-SE UM JOGO DE AZAR

A política brasileira se tornou mais do que um bem necessário para o desenvolvimento da nação. Tornou-se um jogo de azar onde só cabe a nós apostar e orar para que...

FREUD EXPLICA

Com a liberdade de expressão e o rompimento de assuntos, antes considerados tabus como o sexo e o uso de drogas, marchas polêmicas vêm ganhando a mídia e descarando o que há muito...

COMO PRODUZIR UM TEXTO?

Quem nunca passou pelo desespero de ter que produzir um bom texto, seja por motivos profissionais, acadêmicos ou, porque não, pessoais? Sem ideias, inspiração, tempo...

A MÚSICA PERDE O SIGNIFICADO

Foi-se os tempos em que podíamos ligar o rádio e dizer que se estava ouvindo música. Grandes clássicos parecem ter caídos no esquecimento, sobrepujados por uma geração...

NO FUNDO ELES SÃO A MESMA COISA

Contradizem-se, brigam, trocam alfinetadas e se criticam, mas no fundo eles são a mesma coisa. Dilma e Serra são exemplos vivos de luta pelo egoísmo. Prometem grandes feitos...

sábado, 30 de abril de 2011

IMPRECISÃO: SINÔNIMO DE INCOMPETÊNCIA

Objetividade é fundamental para a construção de um bom texto jornalístico. Uma vez que a falta de precisão e dose não moderada de opinião pode afetar a compreensão do texto e levar ao leitor a interpretações erradas do que se quer passar. Existem exceções, é claro. Não se escreve em um jornal da mesma forma que se escreve em um blog ou revista – dependendo do estilo dos mesmos – e vise e versa. Mas de uma coisa tenha certeza: a imprecisão em um texto, por mais informal que seja, pode afetar e muito a credibilidade de quem o escreveu. Por tanto, tome o máximo cuidado ao redigir um texto - uma vírgula pode construir heróis e também transformar os mesmos em vilões terríveis.

Como citei a cima, cuidado é fundamental na hora de se redigir um bom texto. Quando se trata de informações, muita pesquisa faz-se necessária. Busque sempre se informar, e muito, sobre o assunto do qual você está abordando.

Juízos de valores e verbos na condicional podem prejudicar a clareza do texto e fazer com que o leitor interprete mal a notícia ou qualquer texto que se trabalhe a informação. Por tanto os evite. Segundo Ana Estela de Souza Pinto - jornalista responsável pelo programa de treinamento da Folha e autora do livro Jornalismo Diário - "esses verbos na condicional podem indicar dúvida, tornando a informação imprecisa, não ajudando o leitor a entender o que ocorreu". Vejo um exemplo:

Maria de Souza teria sido morta ontem pelo seu namorado João da Silva, que provavelmente cometeu suicídio em seguida. Segundos testemunhas, o namorado da moça havia acabado de chegar a sua residência  quando se ouviu gritos. "Acho que foi ele, eles brigavam muito e discutiam o tempo todo", declarou Filomena.

O verbo condicional ter causa um efeito de dubiedade ao texto. O leitor ao se deparar com ele logo pode pensar que o rapaz em questão tanto poderia ter matado a moça como não. A informação está imprecisa e isto pode levar a diversas  consequencias, como, por exemplo, um julgamento de valor desnecessário sobre o fato - o que pode gerar uma série de discussões sem fundamentos. Em seguida o advérbio de dúvida "provavelmente" contribui ainda mais para a imprecisão da informação, deixando explicito a dúvida de quem o escreveu. Com isto, nota-se que o redator do texto não sabe ao certo do que está falando. Sua informação está fundamentada em especulações, ou seja, ele não sabe o que aconteceu de fato. A declaração que ele acrescenta em seguida "'Acho que foi ele, eles brigavam muito e discutiam o tempo todo...'", apenas confirma que o jornalista foi leviano ao escrever a reportagem, pois todo o texto gira entorno de probabilidades e não de certezas. A testemunha disse que achava, e quem acha não tem certeza do que está dizendo.

Enfatizo que é necessário tomar muito cuidado ao redigir um texto, pois qualquer palavra, pontuação e declarações imprecisas podem levar a má interpretação do texto, afetando assim a credibilidade do redator em questão. É preciso tomar cuidado com essas armadilhas linguísticas que nos leve a cair na dúvida, mas acima de tudo é preciso tomar cuidado como se está sendo abordado o fato. É preciso averiguar com cautela, utilizar as palavras e expressões corretas, evitando assim que não se gere confusão.

Fica então a dica.

terça-feira, 26 de abril de 2011

NUNES: DA CENSURA A LIBERDADE FINGIDA

Chego a ficar admirado com os absurdos que leio no site da Veja; não que o faça por falta de opção, mas porque muito me agrada observar o nível dos comentários nos posts "ABAIXO O PT". Augustos Nunes, brilhante jornalista da Veja, gasta todo o seu tempo e energia atualizado o seu Blog com artigos que ressalta a perfeição do governo FHC, é claro, sem deixar em evidencia qualquer falha que tenha ocorrido no Brasil por meio deste. Obviamente é mais vantajoso utilizar dos padrões de manipulação -  padrões estes que ele conhece como a palma da mão - para guiar suas fieis ovelhinhas contra o governo conhecido, ameaçadoramente, como a ameaça vermelha do que persuadir os seus leitores a pensarem por si mesmos.

Isso ultrapassa o ridículo e chega a ser insano. Ou mais do que isto: desperdício de talento!

O tempo todo ele utiliza da sua arte de escrever para incitar uma revolução invisível. Concordo plenamente que é palpável e vergonhosas as falhas do PT - que são muitas, diga-se de passagem -, assim como é evidente as falhas de FHC, que não são poucas! Como nosso querido Nunes admite.
"Claro que o FHC cometeu erros e tem defeitos, amigo. Ele nem pensa em eleição. Poderia estar fazendo o que quer. Continua na briga porque a oposição brasileira é a mais incompetente do mundo", diz Augusto Nunes em resposta a uma crítica a FHC.
Contraditório, considerando-se que sua visão sobre Fernando Henrique Cardoso chega a ser poética. Em um de seus posts ele declara:
"Um debate entre os ex-presidentes não se limitaria a confirmar a superioridade intelectual de FHC. Também acabaria escancarando a inferioridade moral de Lula".
Augusto Nunes deixa claro neste e em outros muitos textos, que seu posicionamento, politicamente doentio, chega a ser cruel. Pouco espaço ele dá para as críticas desfavoráveis as suas ideias. O que não recrimino, afinal, o Blog é dele. Mas seria ético da parte de um profissional da comunicação vetar o direito de resposta daqueles que não concordam com o nosso ponto de vista mesmo dando espaço para isso?

Essa falsa liberdade mascara a vergonhosa censura opinativa, que a muito pensou-se estar extinta.

Meu discurso chega a soar petista, mas se engana quem pensa que estou defendo esse governo.
Meu discurso é a favor da liberdade de expressão. O que não vejo na coluna de Nunes. Ele enfatiza seu desprezo pela esquerda e deixa claro que sua doença anti-petista é mais que exagerada, chega a ser realmente patológico.
"Não deixa de ser esclarecedor ler o pessoal do PT tentando fingir que não enxergou nenhuma diferença entre um homem que pensa e fala com clareza e os débeis mentais que a companheirada venera. Os que mais me divertem são os que, a certa altura, repetem a mesma mentira: ‘embora eu não seja eleitor do PT…’ abraços, Augusto. PS: Tanto não perco tempo com eles que nem respondo. Só de vez em quando dou alguma paulada pra deixarem de ser mentirosos", diz Nunes.
Entre essas e outra, Augusto Nunes e toda a redação da Veja deixa claro que o posicionamento contrário aos seus ideais não valem nada.

A opinião pública não interessa.

E Nunes na busca de trazer o "Brasil Utópico" de FHC para substituir o "Brasil Maravilha" de Lula, como já citei em um post anterior, transformou essa disputa em um jogo de azar. E na prática que sai perdendo, sempre, é o povo brasileiro.

Que vergonha, Augusto Nunes, que vergonha...

COMO PRODUZIR UM BOM TEXTO?

Quem nunca passou pelo desespero de ter que produzir um bom texto, seja por motivos profissionais, acadêmicos ou, porque não, pessoais?

Sem ideias, inspiração, tempo e muito trabalho isto fica difícil. É necessário sempre se manter atualizado, ler bastante, conversar com profissionais especializados e, também, discutir assuntos do cotidiano com familiares e amigos. Por incrível que pareça, é em conversas de mesa de bar que podemos encontrar as melhores ideias para a produção de um bom texto.

Confesso que sou muito novo nessa área, e às vezes me impressiono quando comparo minhas redações da época de colégio com as que escrevo agora.

A evolução chega a ser palpável.

Diversas pessoas acham que a arte de escrever bem é um dom divino. Sim, é divino, mas não chega a ser um dom. É claro que requer um pouco de talento, mas talento nós construímos com o tempo.

Escrever bem exige muita prática e esforço. Costumo comparar a produção de um texto a um diamante: quando mais lapidado, mais belo e agradável de se olhar fica.

Enganam-se quem pensa que produzir um texto requer uma dose ultrajante de inspiração e boas idéias. Esses requisitos são somente a ponta do iceberg, pois a produção de um texto requer muita transpiração. É cansativo e chega a ser estressante, mas o cérebro humano funciona como se fosse um músculo, quanto mais se trabalha, melhor ele se desenvolve. A princípio pode parecer difícil, entretanto, com o passa dos anos, torna-se cada vez mais fácil. Lembre-se que sua mente é como se fosse uma esponja: sempre ansiosa para absorver alem do que sua capacidade permite. Portanto, leia muito, escreva, ouça música, assista a filmes - seja de ficção ou não -, converse, discuta e reflita sobre as noticias divulgadas pela mídia.

Só assim você desenvolverá essa arte admirada por todos, não importando a sua área de atuação.

-----

DICAS DE COMO ESCREVER BEM:

Como citei anteriormente, a arte de escrever bem requer muita pratica e dose mínima de inspiração. Segue abaixo algumas dicas que possam te ajudar a desenvolver a escrita.

>> Leia muito! Não importa o gênero. Todo e qualquer texto lido pode, eventualmente, ajudá-lo na produção de uma boa redação.

>> Escreva um blog referente a um assunto de seu interesse. Quando escrevemos sobre aquilo de que gostamos, a produção de textos torna-se mais gostosa de trabalhar.

>> Inteligência requer conhecimento, portanto estar antenado com notícias sobre política, economia, sociedade, mundo, esporte etc., é fundamental.

>> Documentário e filmes podem ser ferramentas de grande ajuda.

>> Produza textos sempre! De contos eróticos a matérias jornalísticas, não importa o assunto, o importante é escrever. Pois a prática da escrita é essencial para a produção de bons textos.

>> Editores de textos são ótimos, mas os evite! A tecnologia pode atrapalhar no desenvolvimento da ortografia e gramática, assim quando você estiver sem um computador não se sentirá como um cego em meio ao tiroteio: sem saber para onde correr, no caso, escrever.

>> Sempre que possível use papel e caneta. Acreditem, as ideias fluem melhor na folha do que no computador.

>> Mantenha sempre em mão um dicionário e um manual de redação e estilo, ambos podem ser ferramentas muito úteis na hora de produzir um texto.

>> Linguagem rebuscada e expressões muito formais não são sinônimos de elegância. Assim como simplicidade não é sinônimo de coloquialidade.

>> É essencial que um texto esteja adequado a norma culta da linguagem, entretanto é necessário saber adequar a escrita ao público que se quer atingir.

***

Futuramente voltarei a escrever novos textos abordando este assunto. Por ora, espero ter ajudado com essas dicas. Um abraço, obrigado pela visita e lembre-se: pratique sempre!

domingo, 24 de abril de 2011

A MÚSICA PERDE O SIGNIFICADO

Foi-se os tempos em que podíamos ligar o rádio e dizer que se estava ouvindo música. Grandes clássicos parecem ter caídos no esquecimento, sobrepujados por uma geração trash trajando figurinos ridículos e com vozes eletrônicas que só não soam artificiais para uma espécie surda que se adequou as diversas porcarias que a mídia nos proporciona.

De héteros a homos, ninguém escapa dessa era pouco criativa, onde cantores sertanejos fazem a moda com seus cabelos à base de gel, jaquetas sociais e botas de marca. Tão pouco a música pop se rendeu a porcaria contemporânea. A exemplo disto tempos a rainha do pop, Madonna, que numa tentativa desesperada de recuperar a fama consolidada em sua era de ouro, os anos 80, buscou se reinventar, produzindo mais lixos eletrônico e saindo com garotinhos com a metade de sua idade. A rainha que entoava hits, como Like a Virgin, venerados por gays e héteros, que até então tinham bom gosto, agora vibram ao som de Celebration. Que Deus ilumine essas cabeças.

Quando se pensou que podíamos comemora o fim do Tcham, surgem então grupos tão ruins quanto, como Calypso e Parangolé. Mas o cenário se estende também ao pop-rock nacional e internacional. Antes usar roupas coloridas e ter voz de menina era sinônimo de homossexualidade, agora ser assim é gostar de Restart e amar incondicionalmente Justin Biba (ops! Bieber, não confundir com Barbie). Pior que ele é a sua paródia feminina, Rebecca Black

Se as coisas continuarem assim, a Disney vai nos matar.

A geração 80 que soube produzir grandes clássicos, que até hoje reverberam por nossa época trazendo boas lembranças de um tempo não vivido, tornaram-se sinônimos de caretice. Como se Lady Gaga fosse algo muito moderno. Ou alguém se esqueceu que Cindy Lauper, alem de trajar um visual menos ridículo que o dela, e cantar com sua voz verdadeira, fez muito mais sucesso que Gaga sonharia em ter?

Hits como It’s Must Have Been Love, Listen to You Heart e The Look, do Roxette ou Linger, dos Cranberries e até mesmo We Are The Champions do Queen são cada dia menos ouvidos nas rádios, perdido no tempo por um planeta que parece ter se esquecido do verdadeiro sentido da música. Poucas coisas atuais salvam como Pink e Christina Aguilera. Entretanto algumas divas como Withiney Houston e Tony Braxton, ainda na ativa, não fazem tanto sucesso, mas são lembradas sempre por seus hits de maior sucesso como I Will Always Love You e Umbreak My Heart, respectivamente.  Já Celine Dion mostra que bom gosto, classe e elegância podem sempre resistir ao tempo, e é assim que faz Patti Labelle, intérpretes do clássico Lady Marmalade, que ganhou uma nova versão para o filme Moulin Rouge, em 2001.

É certo que os tempos mudam e as pessoas estão sempre evoluindo, mas esta questão envolvendo a música nos dá certa ideia de que o ser humano, a cada ano que passa, parece se perder mais e mais.  É como se não evoluíssemos e sim retrocedêssemos a nossa evolução. Do jeito que está só falta os homens voltarem a se comunicar através de berros guturais e sinais pouco convencionais.

Assim caminha a humanidade...

=======

ALGUNS VÍDEOS QUE VALEM A PENA CONFERIR:

Hurt - Christina Aguilera


Lady Marmalade - Petti Labelle (versão para Moulin Rouge, 2001)

Anyone - Roxette


U + UR Hand - P!nk


I Will Always Love You - Withiney Houston

Linger - Cranberries

sábado, 23 de abril de 2011

DE PALAVRAS AO PODER

Uma das principais características da imprensa que podemos perceber atualmente é a sua habilidade em moldar fatos, manipulando-os de tal forma que um fato em si pareça apenas um reflexo distorcido da realidade, tornando-se, então, irreal. O principal efeito disto é que a realidade proposta em questão torna-se, na sua essência, um mero fato ficcional da realidade como ela realmente é. Não é a mesma coisa que contar uma mentira, é apenas transgredir um fato transformando-o em algo subjetivo. A exemplo disto tem a questão do comunismo, amplamente divulgado com uma visão distorcida para que a população em questão passe a acreditar que o mesmo é algo ruim.

Todos nós sabemos que o comunismo nada mais é, na sua raiz originária, uma estrutura socioeconômica e uma ideologia política que pretende promover o estabelecimento de uma sociedade igualitária, sem classes sociais e apátrida, baseada na propriedade comum e no controle dos meios de produção e da propriedade em geral. No entanto este método não é algo que interesse muito a elite brasileira, uma vez que a partilha das propriedades privadas significa o lado “A” da história perder muito dinheiro. Ou seja, não é de interesse político e econômico que o Brasil se torne uma sociedade igualitária; e a imprensa na sua chamada seleção de fatos jornalísticos e não-jornalisticos acaba colaborando com a negatividade do comunismo. Tudo pelo simples fato de o atual governo, o PT, estar ligado ao mesmo. Entretanto sabemos que o circomunismo de Lula, em nada de parece com o comunismo de Karl Marx.

Como consequencia sistemática desta manipulação temos uma sociedade imposta em mundo fictício, onde a realidade em si não é mostrada, apenas trabalhada de modo a ser utilizada pelo interesse próprios da imprensa – seja este político ou financeiro. Todavia, a ignorância e a falta de interesse pelo nosso Estado por parte da população acabam legitimando aquilo que nos é proposto. Um fato que merece ser destacado é o caso do político Sérgio Moraes, onde ele disse que estava se lixando para a opinião pública. E o que fez a opinião pública em si?

Diante do que propõe esta manipulação da informação, que acaba nos sendo induzida de formas particulares, até que ponto devemos acredita no que se está lendo?

Cabe a cada um de nós avaliarmos de forma critica aquilo que se está sendo mostrado e procurar perceber até que ponto o mesmo proposto seja uma versão real dos fatos em si ou mera ficção, sendo ela uma notícia televisiva ou impressa. Assim, evitaremos que nos chamem de burros na cara, assentindo com sorrisinhos marotos a estas fábulas apresentadas.

COMO LER UM JORNAL?

A preguiça e falta de tempo que nos rodeia constantemente torna quase impossível a leitura de um jornal diário. Muitas pessoa se sentem desanimadas ou simplesmente não sabem por onde começar quando pega um jornal para ler. A leitura deste se faz necessária, uma vez que conhecimento e cultura são fundamentais para a construção de um indivíduo frente a sociedade.

Muito recentemente li um livro da autora Ana Maria de Sousa Pinto, Jornalismo Diário, onde ela posta algumas dicas de como ler um jornal. Acredito que essas dicas são importantes não só para os profissionais que trabalham com a comunicação, mas também para o publico em geral. Frente a isto gostaria de compartilhar estas dicas com vocês. Espero que gostem.

----

EXERCÍCIO PARA APRENDER A LER UM JORNAL:

  • 1º DIA: Leia com atenção a capa do jornal e escolha as chamadas que mais lhe atraiu a atenção. Quando acabar tente fazer uma análise critica e avaliar a relevância da notícia que leu. Busque, principalmente, tirar suas própria conclusões sobre a notícia, uma vez que o jornalista responsável pela matéria possa ter colocado uma certa dose de subjetividade na mesma, e isto pode induzir ao leitor a acreditar no ponto de vista do escritor. E acredite, o bom jornalista sempre consegue isto!
  • 2º DIA: Repita o mesmo procedimento, mas busque ler mais chamadas.
  • 3º A 10º DIA: Repita o processo, entretanto sempre busque aumentar uma notícia a cada dia.
  • 11º A 15º DIA: Leia a capa principal do jornal, depois a capa de cada caderno.
  • 16º DIA: Leia uma reportagem que foi destaque na primeira página e que não seja a capa do caderno.
  • 17º a 25º DIA: Leias a principais chamadas de cada caderno, mas também leia três matérias dos mesmos.
  • 26º DIA: Leia a primeira página e folheie todo o jornal, no entanto leia as reportagens que julgar mais relevante.
  • 27º A 30 DIA: Repetir o procedimento anterior, mas ler todas as colunas fixas.
  • 31º DIA: Fique feliz, você com certeza já sabe dominar um jornal impresso.
----

Com a prática ao poucos você vai aprendendo a dominar o jornal impresso e a descobrir o que é mais relevante para você, seja a notícia referente a economia, política, saúde, cultura etc.. Não importa o assunto, o importante é que você faça da leitura de um jornal impresso um hábito. Espero ter ajudado, um abraço!

POLÍTICA TORNA-SE UM JOGO DE AZAR. E QUEM SAI PERDENDO É O BRASILEIRO

A política brasileira se tornou mais do que um bem necessário para o desenvolvimento da nação. Tornou-se um jogo de azar onde só cabe a nós apostar e orar para que o resultado dê o “menos pior” possível.
A sorte está lançada!

De um lado da moeda está FHC, o neoburrista que ficou conhecido por dispensar custos com a educação, sucatear bens públicos e etc e tal; do outro lado Lula, o carismático filho do Brasil, conhecido por renomear programas sociais do governo anterior, não postos em prática, diga-se de passagem, e também por seu querido partido, o PT (partido traiçoeiro), envolto em uma série de escândalos que apenas fez manchar sua reputação - se tivesse uma, é claro!

          Recentemente o menino prodígio Augusto Nunes, da Veja, vem batendo ponto todos os dias em sua coluna Online para trazer à tona, o que já está se tornando maçante, um épico bate-papo ao estilo conversa de pátio entre Lula e FHC com o intuito de discutir a gestão de seus governos. No entanto, a velha brincadeira de "gato e rato" (lembra-se?) parece ser uma prática sistemática na terceira idade, pois Lula, que teria chamado FHC para este duelo de titãs, estaria fugindo da raia. Ao que tudo indica, o PTralhista estaria  se esquivando de um embate direto com o direitocrata FHC tudo porque o seu grau de estudo é mínimo - pra não dizer nenhum.
“Desejo que Lula, que esqueceu as antiquadas posições contra as privatizações, continue usufruindo das oportunidades que as empresas multinacionais lhe oferecem, como agora em Londres. E desejo, principalmente, que Lula termine com a lengalenga contra ler muito e ter graus universitários, pois não precisa mais ter complexos. Virou doutor”, disse FHC em resposta a um comentário de Lula.
Segundo o queridinho do Brasil é incompreensível o fato de alguém ter estudado tanto para depois esquecer o povão.
        E assim se segue a vida. Estamos lidando com uma geração de políticos que vê o poder como um simples objeto de desejo. Jogados a uma disputa de interesses, onde a presidência pareceu se tornar o pódio vencedor das ideias legitimadas pela população, Lula e FHC digladiam-se sem sequer levar em consideração os interesses coletivos em jogo. Até onde isto irá? Segunda a direitocracia uma disputa para a próxima presidência, em 2014, entre os ilustres inimigos, seria uma boa opção para por tudo em pratos limpos. Mas e depois?

          É nesta realidade que estamos inseridos... Não é nosso futuro que está em jogo e sim o deles. 

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O LEGADO DE ROMA - DO CIRCO ROMANO À COMÉDIA MODERNA

Um pouco de história para aqueles que apreciam o desenvolvimento das sociedades. No entanto a história, paralela às atualidades, mostra que certas coisas jamais mudaram. E que por mais evoluída que se ostente uma sociedade, esta apenas faz valer o que a própria lei da natureza diz: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Porem, eu diria: Tudo, tudo se adapta.

A Senhora Roma, dona do Mediterrâneo, foi um dos impérios mais aclamados da história. Conquistou dimensões territoriais que foram desde à Ásia, ao norte da África e leste europeu, circundando todo o litoral Mediterrâneo, que como foi citado anteriormente, tornou-se dona do mesmo. Todavia, quando atingiu o seu ápice territorial, paralisando as guerras de conquistas, Roma entrou em um processo de decadência que culminou com sua total ruína, em meados do século V, quando é dominada pelos povos Bárbaros.

Um dos processos usados para alienar sua população e manter a atenção do mesmo desfocada do governo foi à política do “Pão e Circo”, política esta que também colaborou com o processo de crise econômica, iniciado pelo alto preço de escravos e uma crescente crise na agricultura, forçando os médios e pequenos proprietários de terras a vender sua única fonte de renda, assim este vai morar na cidade, sendo alimentado e entretido pelo Estado. Quem não se lembra dos filmes sobre a Roma Antiga onde homens se gradeavam até morte no grande Coliseu? Pois bem, este era o entretenimento favorito dos romanos.

Lembrando que o Império Romano desmoronou com um conjunto de crises que se abateu sobre ela, e não por um fator específico. Assim, como já foi dito, seu estopim foi a estaguinação territorial. Em suma, Roma foi à criadora de uma das formas de governos mais utilizadas nos dias atuais, e não me refiro à república, mas sim ao Panis et Circenses.

Contudo, assim como o homem evolui e seguindo a teoria de que na natureza tudo se adapta, a tal prática para manter a população romana sobre controle também sofreu transformações significativas para se adequar aos tempos modernos.

Hoje o pão e circo é outro.

Em um papel mal interpretado, simbolizando a Roma Antiga, está o governo brasileiro cujos ideais são legitimados por uma população mesquinha e egoísta, que diz sim e aplaude ao grande circo que é a política brasileira. Segundo Sérgio Moraes “pouco importa a opinião pública”. E de fato, por que se importar com a opinião de um público que se contenta com o miserável salário mínimo e só sabe fazer sua voz ser ouvida quando o grito é de louvor ao hino do Corinthians? Por que se importar com a opinião de alguém que se contenta com as migalhas de programas sociais como Bolsa Família e Bolsa Escola? Então, por que não aperfeiçoar mais estes programas sociais e dar, por exemplo, aos alcoólatras a Bolsa Cachaça e aos usuários de drogas o Auxilio Maconha e Vale Cocaína? Esta é uma maneira de abrangir todo o painel brasileiro e fornecer seu pão a todos os tipos sociais, não acha?

Não é segredo que nossa nação só se preocupa com seu país em tempos de Copa do Mundo e Carnaval. Incrivelmente milhões de brasileiros até choram quando seu país é derrotado no futebol, mas se mantêm indiferente quando é dado a uma fulana um milhão de reais para a criação de um blog dedicado a cultura. Que cultura tem alguém que permiti que seu dinheiro seja jogado fora desta maneira? Que cultura tem um país imerso na absoluta desigualdade social e que permite que milhões e milhões de reais sejam gastos com investimentos em Olimpíadas e Copas do Mundo enquanto nossa nação está condenada a miséria?

O Brasil “romano” não tolera mais este tipo de atitude, contudo aplaude calorosamente ao espetáculo fornecido. O que aconteceu com aquela população que ousou lutar contra a opressão e ao descontentamento? O que aconteceu ao jornalismo que parece se vangloriar do sangue e lágrimas vendidas aos milhões? Por que você não acorda? Por que você se permite aplaudir a este tosco espetáculo que é a mídia e a política brasileira? Por que você consente ao “boa noite” do Bonner e folheia emocionado às páginas manchadas de desprezo a você da Veja?

Nada, absolutamente nada, vai mudar enquanto comermos famintos as migalhas que a nós nos são oferecidas e a assistirmos contentes, com sorrisos cálidos, ao circo televisivo que nos é apresentado. Será que quando isto terminar voltaremos a velha questão de Antonieta: se não tem pão que comam brioches?

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More
Loading

 
voltar para o topo