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domingo, 2 de outubro de 2011

O ÚNICO ASSUNTO DE DILMA

"Dilma abre a Reunião da ONU, no dia 19/09/11, e em entrevistas somente diz que é um motivo de muito orgulho para as mulheres e blá-blá-blá. Dilma, ainda, não sabe, mas abriu a reunião porque é Chefe de Estado, não mulher"



Dilma Rousseff abriu no dia 19/9/2011 a Assembléia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Em resposta a uma tradição inútil que se iniciou em 1947 com Oswaldo Aranha, desde então o Brasil sempre abre às reuniões com o discurso do seu Chefe de Estado. Críticas a parte, a reunião foi um sucesso. Dilma falou sobre o que considerava ser uma "cartada de mestre" do seu governo. Discursou sobre as doenças cronicas não transmissíveis e sua queda na população graças ao acesso da mesma aos medicamentos. Como se não fosse obrigação mínima do governo, Dilma ainda completou:
O acesso dos medicamentos ao público, para nós, está à frente de qualquer interesse da indústria farmacêutica
 O que não foi sucesso, sem dúvida, foi às argumentações de Dilma nas entrevistas de última-hora.

Em entrevista, Dilma, como sempre, usou sua clássica emoção fingida para expressar o que sentiu ao ser a primeira mulher a abrir a reunião da ONU, usou, também, sua gramática e lógica temporal singular (Dilma disse que é sempre uma emoção abrir a reunião da ONU, sugerindo ter feito isto antes) e, logicamente, lembrou o porquê chegou ao poder: por não ter pênis.

Certamente se Rachel de Queiroz estivesse viva, morreria novamente (e fico feliz por ela não estar aqui e presenciar esses ocorridos). Rachel foi uma mulher muito à frente do seu tempo, produziu  grandes obras literárias como "O Quinze" (1930) e "Memorial de Maria Moura" (1992), foi a primeira mulher a entrar para Academia Brasileira de Letras, autoditadata foi uma jornalista e cronista brilhante. Porém, Rachel era peculiar: odiava escrever e dizia que somente fazia isso para sobreviver.



Na verdade, eu não gosto de escrever e se eu morrer agora, não vão encontrar nada inédito na minha casa - disse Rachel de Queiroz.

Rachel também não gostava de ser associada a sua sexualidade. Para ela, sexualidade não definia competência. Dilma aprenderia muito com a biografia de Rachel, sem dúvida.

Que a mulher é mais sensível e capaz de ser muito melhor que qualquer homem no que faz, não há dúvida. Entretanto é preciso que Dilma entenda que não queremos um símbolo no poder para repetir, incessantemente, que é mulher. Competência não se faz por sexo, faz-se por atitudes e resultados.

Em dez meses de "governo" Dilma não percebeu, ainda. Quanto tempo mais será necessário?

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