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sábado, 24 de março de 2012

SOBRE POLÍTICA, MANIPULAÇÃO E ARISTÓTELES

Neste sábado, 24 de março, o site da revista Veja, mais uma vez, usou o seu poder de propagação de ideias irrefutáveis, como sempre faz, e evidenciou o que todos nós já sabemos: Dilma é um erro. Alias quantos erros, digo, presidentes já tivemos? Deste a proclamação da república foram vários, senão todos. Mas política é um assunto complexo. E se tratando do Brasil, possui apenas um significado: ótimos benefícios para objetivos próprios - deixo alheias as interpretações. Como muito bem dito em algumas frases de facebook: "se política mudasse algo, certamente seria proibido". Mas como a base do poder é a alienação, nos resta conformar, afinal, ignorância se aprende na escola. E como o ensino no Brasil é muito defasado, resta esperar mais quinhentos anos para que haja um progresso notável.

Voltando ao assunto: a edição desta semana trata sobre uma entrevista de Dilma à revista e que rendeu um texto com pontos interessantes. O artigo "O Brasil aos olhos de Dilma", de forma indireta tenta mostra que Dilma está pouco se lixando para os problemas do país, e que não perde o sono por isto. Ótimo, isto não é novidade, e nem inédito de Dilma - mas não é interessante a "máquina de ficções" enfatiza isto.

O artigo de Cristiano Mariz talvez pudesse ser levado à sério, não fosse a tentativa descarada de manchar a moral inexistente de nossa presidenta, como mostra a citação a seguir.
Ela vinha de uma viagem à Alemanha, onde pareceu, inadequadamente, dar lições de governança à chanceler Angela Merkel. Na reunião que teria com os maiores empresários brasileiros, ela lhes daria “um puxão de orelha”, e, para completar o quadro recente de tensão, a base aliada do seu governo no Congresso estava em franca rebelião, contrariando seguidas iniciativas do Palácio do Planalto nas votações. Como pano de fundo da semana caótica, havia o fato de Dilma ainda não ter convencido a opinião pública de ser a grande gestora que o eleitorado escolheu para governar o Brasil em 2010.
Apesar das "novidades" ditas, um ponto no texto, uma citação de Guzzo, colunista da Veja, para ser preciso, retrata bem o ponto principal do texto, e o da nação brasileira:
“a maior parte das atividades do governo brasileiro hoje em dia poderia ser descrita como ficção”
 Seria uma reflexão mais completa de ele dissesse que ao invés de "hoje em dia", colocasse 'sempre'. Afinal, nossa política democrática nunca foi algo do povo, tão pouco algo que pudéssemos considerar "real".

Para Aristóteles, filósofo grego nascido no sec. 384 a.C., política, grosso modo, seria a forma de garantir a felicidade coletiva. Contudo, no contexto em que vivemos, o que seria essa felicidade? Dinheiro público gasto de forma sórdida? Ou revistas que manipulam nosso pensamento em busca de um ideal político utópico? Seja qual for essa felicidade, não a reconheço e tão pouco a vejo em nossa nação. Como diria Nunes, "oremos".

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