Imagens de campanhas contra o vírus da AIDS/SIDA no Brasil deveriam ser mais agressivas. Uma vez que o número de infectados no país vem crescendo vertiginosamente, provando o quanto nossas campanhas são falhas como a da Regina Casé pulando carnaval e dando o recado, por exemplo.
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A AIDS, uma das principais DSTs e uma das que mais matam atualmente, foi diagnosticada pela primeira vez em 1982 - como AIDS. A origem dos primeiros casos de infecção, segundo o Ministério da Saúde, ocorrera nos EUA, Haiti e África Central. Segundo pesquisadores, que vão mais além na busca pela origem do vírus, sua contaminação teria se dado a partir da ingestão de carne e chimpanzé que, por sua vez, teria se contaminado a partir da ingestão de carne de macaco. Contudo, nem os macacos e, tão pouco, os chimpanzés adoecem por conta do vírus. Os biólogos explicam que a AIDS é um parasita natural desses primatas e, como consequência, esse vírus não afeta o organismo dos mesmos.
Por ser um vírus mutante e sofrer constantes transformações em seu material genético, o HIV (vírus da imunodeficiência humana) não tem cura - ao menos, até o presente momento, que tenham dados resultados satisfatórios. O mais próximo que a ciência chegou de uma provavel cura foi o transplante de medula óssea feita no norte-americano Timothy Ray Brown. Brown, segundo a
Veja, foi curado após passar por dois transplantes de medula óssea de um doador com uma rara mutação que o torna imune ao vírus. Suas células não possuem a proteína CCR-5, que permite que o HIV infecte as células de defesa do organismo
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Entretanto ainda há esperança. Com os avanços tecnológicos no campo da medicina e suas incessantes pesquisas para a descoberta de uma cura definitiva para a AIDS, não demorará muito para que isso se resolva. Foi assim com tantas outra doenças, que pareciam sem solução, como o câncer e, até mesmo, a gripe.
Transmitida de muitas formas, entre elas através de relações sexuais e compartilhamento de materiais perfurantes contaminados como agulhas, alicates de unha etc., o HIV está presente na secreção vaginal, no leite materno, esperma e, principalmente, no sangue. Qualquer contato com essas substâncias pode gerar o contágio.
Uma vez dentro do organismo este vírus, traiçoeiramente, vai ser combatido pelas células de defesa do nosso organismo, as chamadas "células brancas". Na tentativa de destruir este corpo estranho, as células brancas, através da fagocitose - mecanismo em que a célula engloba o vírus - vão tentar dissolver o mesmo. Com a armadilha preparada, o HIV vai ter sua proteção externa, também chamada de camada de proteína, destruída; feito isso o RNA viral é liberado e, assim, mistura-se ao DNA da célula de defesa, fazendo que essa mesma célula passe a trabalhar para ela - o HIV -, produzindo mais vírus, até que a célula não comporte mais espaço para os mesmos e estoure, liberando milhares de novos vírus.
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Sem uma cura definida, o único método para evitar o contagio do vírus é a prevenção. Campanhas para que se use a camisinha são feitas das mais variada formas, umas mais agressivas e outras nem tanto. Deste modo, os métodos mais agressivos parecem ser uma tendência das campanhas feitas no exterior, uma vez que imagens "fortes" pareçam surtir maiores efeitos, como as que ilustram este texto, por exemplo.
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Resta ao Governo Brasileiro aderir a esses métodos de conscientização, uma vez que o número de infectados pelo vírus HIV vem crescendo vertiginosamente a cada dia no país.
AIDS mata, e ignorar essa realidade também!