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POLÍTICA TORNA-SE UM JOGO DE AZAR

A política brasileira se tornou mais do que um bem necessário para o desenvolvimento da nação. Tornou-se um jogo de azar onde só cabe a nós apostar e orar para que...

FREUD EXPLICA

Com a liberdade de expressão e o rompimento de assuntos, antes considerados tabus como o sexo e o uso de drogas, marchas polêmicas vêm ganhando a mídia e descarando o que há muito...

COMO PRODUZIR UM TEXTO?

Quem nunca passou pelo desespero de ter que produzir um bom texto, seja por motivos profissionais, acadêmicos ou, porque não, pessoais? Sem ideias, inspiração, tempo...

A MÚSICA PERDE O SIGNIFICADO

Foi-se os tempos em que podíamos ligar o rádio e dizer que se estava ouvindo música. Grandes clássicos parecem ter caídos no esquecimento, sobrepujados por uma geração...

NO FUNDO ELES SÃO A MESMA COISA

Contradizem-se, brigam, trocam alfinetadas e se criticam, mas no fundo eles são a mesma coisa. Dilma e Serra são exemplos vivos de luta pelo egoísmo. Prometem grandes feitos...

sábado, 11 de agosto de 2012

JUSTIÇA É CAOLHA, NÃO CEGA!


Não é novidade para ninguém que no país do samba a lei não funciona, alias, funciona para os pobres e mortos de fome que roubam para alimentar a própria miséria como no caso da doméstica Angélica Aparecida, em 2006, que foi presa por roubar um pote de manteiga. Segundo o site Notícias Terra, a "Justiça" havia negado o pedido de liberdade da promotoria, na época já era a quarta vez, e havia alegado que não concedeu a liberdade provisória da mulher porque, segundo o proprietário do supermercado, a doméstica havia o ameaço de morte. Ela negara as acusações, porém.

Apesar de dramático, nossa justiça mostrou o quanto pode ser certeira e eficaz. Essa população morta de fome não pode ficar solta nas ruas roubando, cometendo crimes e utilizando a fome como pretexto, isso não justifica... Roubar populações inteiras, sim.

Não é de hoje que a impunidade se mostra inerente a elite política de nosso país, no belo português os ladrões desonestos e safados com muito dinheiro e eleitos por nós, enquanto que a classe trabalhadora, burra e acomodada, sequer pode ser autuado roubando um chicletes. Um exemplo claro de impunidade, porém não inédito, foi o caso de Edmar Moreira(DEM, MG), esse mesmo que construiu um castelo dos sonhos no interior de Minas Gerais e só Deus, ou o diabo, sabe de onde veio esse dinheiro todo - nós também sabemos, mas preferimos ignorar. Como em todo caso que envolve políticos corruptos, safados e sinceros como Palocci, Dilma, FHC e Lula, ele foi absolvido de todas as possíveis e impossíveis acusações. Não é de se surpreender, afinal, é o país do carnaval. Outro exemplo de impunidade, mais recente, foi o caso de um ex-deputado da Paraíba, Luiz Fernando Carlo Filho, que estava dirigindo alcoolizado, em Curitiba, e perdeu o controle do carro, que estava em alta velocidade, batendo, assim, em outro veículo, matando duas pessoas.


Vemos o quanto a Justiça brasileira é caolha, assim. Uma justiça que só funciona para os miseráveis, para os honestos, e, principalmente, para os que roubam menos de cinco reais. Não podemos nos esquecer que o país do samba é o país da falta de respeito e interesse, também. O Brasil que se orgulha em pagar a conta da elite, em 2014, é o mesmo que não se preocupa que a justiça seja feita no país. Como diria o velho ditado "povo é caso de polícia". Mas e essesintocáveis? É caso de quem?

Deixo livre a opinião.

Publicado originalmente em Coranto News

UM POUCO DE MÍDIA E MODERNIDADE - UMA OUTRA VISÃO SOBRE THOMPSON

Podemos dizer que algumas características que cercam o mundo moderno tiveram suas raízes na Europa, mais precisamente na Idade Média. Transformações políticas, sobretudo o que se diz respeito à criação dos Estados Nacionais foi um importante fator. Na Idade Média as unidades políticas eram muito fragmentadas, mas este número diminuiu bastante graças ao poder coercitivo exercido por lideres que viam a necessidade de ter um estado mais centralizado. Entretanto, enquanto alguns países criavam medidas de protecionismo de seus territórios, as maiores potências buscavam expansão ultramarina, como o caso da Inglaterra, que fixou colônias nas Américas e em outras regiões que séculos mais tarde, com a independência, deram origem a outros Estados próprios. Tudo isto no âmbito do capitalismo, que explodiu no mundo inteiro com a Revolução Industrial. Agora se podia usar dos meios de produção para produzir mais e em maior quantidade. 

Os estados nacionais modernos foram se consolidando e através do poder simbólico, em forma de nacionalismo, que muito interessava aos governantes, e, assim, o controle e propagação dos ideais podiam ser feito de forma mais "tranquila". Esta característica que nasceu nesta época e perdura até hoje, o nacionalismo, ainda é uma realidade das sociedades contemporâneas, principalmente na Europa devidas às duas guerras mundiais que ela presenciou. Mas isso só foi possível graças à ruptura do monopólio do poder simbólico da Igreja graças ao fortalecimento dos Estados. Contudo isto não foi o único resultado que levou ao declínio da Igreja sobre o monopólio do poder simbólico. O desenvolvimento das ciências acompanhou este processo de perda sobre o poder político e simbólico da Igreja. Tendo seus dogmas cada vez mais contestados, a mesma tentou medidas de censura estremas, mas o declínio do poder da Igreja Católica era um destino certo. Como resultado, tivemos o desenvolvimento da literatura e a propagação do conhecimento. 

Com o desenvolvimento tecnológico a mudança do meio de escrita para o impresso, houve uma revolução quase mágica. Os livros agora podiam ser impressos em maiores quantidades e isto causou um impacto muito grande nas sociedades. Neste contexto entra a criação da impressão feita em papel pelos chineses, além das presas móveis, adaptadas mais tarde por Gutenberg e espalhada pela Europa. Porém, a impressão não era feita em latim, e sim na língua do povo. Inicialmente era uma pequena parcela que sabia ler, mas era uma quantidade significativa de consumidores. A imprensa passe a ter um caráter, mesmo que tímido, puramente mercantilista. 

O surgimento da imprensa foi um grande passo para a humanidade. Pois antes desta, a divulgação da informação era feita de forma lenta, e poderia levar dias e até meses para chegar de um estado ao outro. Todavia, com a criação de periódicos, mesmo que ainda fosse mais lento sua propagação, a informação era passada de forma mais precisa. Tempos depois se dará o nascimento das empresas jornalisticas, que junto com o surgimento de novas tecnologias, alguns séculos depois, crescerá vertiginosamente. Anteriormente o conteúdo que compunha este suporte era composto por noticias estrangeiras, e isto passará a ser substituída por noticias do próprio país. Do ponto de vista político, haverá uma censura muito grande, fazendo nascer o que até hoje se é muito discutido: a liberdade de imprensa. 

A ainda nova e eminente esfera pública burguesa enxergou nesta mídia uma forma de divulgar e legitimar o seu discurso, ampliando seu poder e consolidado o poder econômico, visto até então como a solução para todos os problemas: o capitalismo. 

A manipulação feita pelas mídias até os dias de hoje, podemos dizer que teve suas raízes nos ideias egoístas da burguesia. Com o crescente desenvolvimento tecnológico, o surgimento do rádio, do telégrafo, da TV, e, posteriormente da internet, a comunicação dominou todos os cantos do mundo. 

A comercialização da informação que nasceu destes mesmos meios não pode ser considerada como algo ruim, e seus benefícios para a humanidade é inquestionável. A facilidade do acesso a informação, na divulgação da mesma hoje é algo instantâneo, e isto quebrou barreiras de vários pontos de vista, mas um que merece destaque é a cultura. A humanidade progrediu muito e ainda progride, hoje estamos na era da WEB, o amanhã ainda é incerto, mas seja como for, isto apenas resultará em progresso, tão característico da raça humana.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

A INVENÇÃO DAS TRADIÇÕES


Somos constantemente guiados por valores que sequer sabemos o motivo de tal comportamento. Tendo como base o nascimento de uma tradição, que tanto marca os valores histórico-sociais de uma determinada cultura, as tradições, normas e valores transmitidos de pai para filho se mantêm e prosperam. Algumas se desmancham, outras duram por séculos a fio como a religião, por exemplo, mas o fim é certo para uma grande maioria delas. 

As tradições, podemos simplificar grosso modo, funcionam como uma espécie de controle comportamental dos indivíduos de uma mesma sociedade, uma espécie de transe generalizado. Ou seja, para se manter o controle sobre o modo de vida, do pensamento, de como as pessoas se comportam ou mantêm suas vivências sociais é preciso de algo que legitime essas atitudes. Por séculos a religião Cristã manteve este tipo de monopólio das atitudes de seus fies com suas normas e crenças que ao longo da vida foram transmitidas dos avôs aos pais, dos pais aos filhos. E assim podemos dizer que ainda funciona. Quem nunca deixou de comer carne em uma sexta-feira da paixão por respeito à morte de Cristo? Quem nunca deixou de dizer palavras de baixo calão em tempos de quaresma por medo da “mula-sem-cabeça” ou “mão peluda”? Quais os fundamentos que implicam estas questões que tanto nos são transmitidos? A resposta pode ser simples e resumir a forma como a história da humanidade se construiu: controle sobre o pensamente, sobre as atitudes e, principalmente, sobre a vida de um indivíduo. 

Para alem disso, podemos dizer que as tradições possuem todo um contexto social e que seu surgimento está intimamente ligado a instituições ou líderes que possuem certos interesses, sejam de ordem econômica ou política. Hoje se tornou quase um ritual as famílias brasileiras sentarem-se em frente à TV para assistir o que acontece no Brasil e no mundo nos telejornais vazios e repetitivos que há na TV aberta. As opções são muitas, mas o padrão Global de televisão é um só. Tendo como modelo a ser seguido, o Jornal Nacional tornou-se símbolo de jornalismo, um tradicional padrão que é imitado e seguido, não apenas por outras emissoras televisivas, mas por milhões de pessoas que responde “boa noite” ao ícone do telejornalismo: William Bonner. 

Entretanto muitas das tradições que seguimos, uma maioria sem fundamento, são reconstruções de fatos passados que funcionam como uma espécie de construção do mito de um herói. Na história do Brasil temos vários ícones que ilustram bem esta questão como Tiradentes, Deodoro da Fonseca, Vargas e até mesmo J.K. Mas o que podemos observar é que destes “heróis fabricados” é que juntamente com sua falsa ideia de honra nascem, também, novos valores e novas formar de obter a manipulação sobre as massas. Não obstante, esses valores atravessam gerações, e se mantém intactos, com um provável indício, porem inexistentes, de desaparecer. Um exemplo clássico de tradição mantida é a “Hora do Brasil”, um jornal difusor que é transmitido em todas as estações de rádio no período das 7 as 8 da noite, mas que poucos dão atenção. 

Alguns sistemas, econômicos e políticos, também podem se tornar, de certa forma, uma tradição. Envolvendo toda uma estrutura de ordem social, que acaba por inferir na cultura de uma determinada sociedade moldando sua forma de pensar, esses sistemas podem ser transformados de uma hora para outra, mudando contigo os ideais de sua população, como o ocorrido na Alemanha. Antes de ser derrubado, o muro de Berlim dividia a Alemanha em dois blocos: A República Federal da Alemanha, constituído pelos países capitalistas e, claro, encabeçados pelos EUA e a República Democrática Alemã, que democrática não tinha nada e obrigava os moradores deste bloco a se filiarem ao partido, obrigando aos que não colaboravam com tais ideais a fugirem para o outro lado, como demonstra o filme Adeus Lênin. Embora ambas as partes coexistissem, o bloco socialista não aceitava o inebriante mundo do capitalismo e seus ideias de liberdade econômica, lucro como fator de preexistência e falso caráter de igualdade. O capitalismo seduz as pessoas a acreditar no sonho utópico de que qualquer um poderia enriquecer, mas que na prática, como demonstra o documentário “Capitalismo, uma história de amor”, isso nunca acontece realmente. 

Adeus Lênin demonstra de forma sublime como tais tradições podem ser criadas e desfeitas do dia para noite. Tendo como protagonista o jovem Alex, o filme mostra a luta do pequeno “cosmonauta” para manter sua mãe viva, que após ter enfartado por vê-lo na luta pela reunificação da Alemanha, entra em coma profundo e dorme por cerca de 8 meses, não acompanhando as mudanças sociais e políticas que acontecera no país. Alex consegue construir um mundo de fantasias para sua mãe, na tentativa de impedir que ela morresse por conta de outro ataque cardíaco, e transforma a RFA (República Federal Alemã) em um governo aceitável. Ela morre, mas Alex transformara a Alemanha para sua mãe em um país dos sonhos onde todos gostariam de viver... Em suma, podemos concluir que as tradições nada mais são do que uma forma de moldar comportamentos, legitimar instituições e construir de forma sutil a legitimidade de visões políticas. Embora às vezes duradouras, são mutáveis e nenhuma dura para sempre.

terça-feira, 27 de março de 2012

A DIARISTA

Dilma, para a infelicidade de muitos, e alegria de outros mais, foi eleita para a presidência. Prometeu acontecimentos épicos como, por exemplo, a erradicação da miséria no Brasil em seu mandato. Entretanto, sua candidatura começou com um conturbado acontecimento, há alguns meses, que ficou marcado na mídia como a “faxina nos ministérios”. Mal feita, alias.

Com o inicio de seu mandato, uma série de ministros é afastados por pressões e denúncias de corrupção. Antonio Palocci, ex-ministro chefe da casa civil, foi afastado por conseguir multiplicar seu patrimônio em 20 vezes entre o ano de 2006 e 2010. Sem explicações que justificassem este feito quase mágico, é substituído pela Gleisi Hoffmann (Casa Cívil); O Ministro da Defesa, Nelson Jobim, deixa o ministério por diferenças com o governo. Após um surto de sinceridade, é afastado por dizer que votou em José Serra entre outras séries de declarações polêmica a Revista Piauí.
À revista "Piauí", que chega às bancas nesta sexta-feira, ele - Nelson Jobim - disse que a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) é "fraquinha" e que Gleisi Hoffmann (Casa Civil) "sequer conhece Brasília". O ministro, no entanto, negou durante a tarde que tenha se referido de forma pejorativa ao trabalho das ministras. (fonte: jornalagora)
O ocorrido se espalhou na velocidade da luz. Em questão de minutos a noticia das exonerações estavam em diversos sites de notícia e blogs de informação. As declarações de Jobim, e a série de afastamentos ocorridos foi um prato cheio para a oposição. Segundo diversos site e blogs, as demissões que evidenciaram o que já era claro, a corrupção, foi à medida mais séria que Dilma tomou em seu inicio de governo, alias, a única medida tomada. 

Além de Jobim, afastado por dizer o que pensa, e Palocci, por fazer milagre, Wagner Rossi, ex-ministro da agricultura, Pedro Novais, ex-ministro do turismo, e Orlando Silva, ex-ministro do esporte, foram afastados por suspeitas de fraudes, desvio de recursos entre tantos outros golpes que caracterizam a política brasileira. 

A corrupção ainda é uma realidade no Brasil e essa faxina, para muitos, não foi feita direito, a sujeira foi apenas varrida para debaixo do tapete. Resta orarmos, já que a população dorme, enquanto sustenta este tipo de ação.

sábado, 24 de março de 2012

ATRAVÉS DOS TEMPOS

O poema épico, escrito no século XIV, é dividido em três partes, seguindo a viagem do poeta através do Inferno, Purgatório e Paraíso. O livro é visto como um dos pilares da literatura mundial. Mas a organização dos Direitos Humanos italiana, Gherush92, que aconselha organismos da ONU sobre questões de direitos humanos, quer que ele seja removido dos currículos escolares, ou pelo menos utilizado com mais cautela, por ter passagens “ofensivas e discriminatórias” e os jovens não possuírem os “filtros” para compreendê-las no contexto. (fonte: opinião e notícia) 

Não bastasse a ignorância brasileira, parece que a maldição de Monteiro Lobato atravessou o atlântico e chegou à Itália. Sim, para os desinformados, o livro “Caçadas de Pedrinho” foi alvo de inúmeras discussões. O Conselho Nacional de deseducação, opa, Educação, queria censurar a obra porque continha passagens racistas. Uma amostra clara de que as pessoas não sabem ler, ou ainda, entender o contexto e processo histórico que há, como pano de fundo, por trás de uma obra como as de Lobato, por exemplo. 

O mesmo aconteceu ao falecido Dante. Segundo a Organização de Direitos Humanos Italiana, Gherush92, o livro deve ser removido dos currículos escolares por conter passagens “ofensivas e discriminatórias” e que os jovens não possuem “filtros” para compreendê-lo. Concluindo temos dois agravantes: na Itália, onde o nível educacional está a anos luz da educação brasileira, os educadores não sabem lidar com obra e que os jovens são burros. 

Entretanto, algumas pessoas não se mostraram inertes diante de tais declarações como o poeta e crítico literário Maurizio Cucchi. Segundo Cucchi “os benefícios a serem obtidos a partir da leitura e do estudo da Divina Comédia são tantos que declarações deste tipo são simplesmente ridículas”, afirmou. Mas Maurizio Cucchi não foi o único estudioso lúcido que se postou a frente desta sandice divulgada pela Gherush92. Giulio Ferroni, historiador literário, crítico e autor, disse que esses comentários faziam parte de “outro frenesi do movimento ‘politicamente correto’, combinado com uma total falta de senso histórico”. Após este surto de bom senso, Ferroni ainda afirmou que é necessário ler a Divina Comédia em seu contexto. 
“Você poderia até incluir algumas notas a mais, mas seria loucura abandonar o estudo de uma obra que ajudou a construir a imagem da humanidade”, completou Giulio Ferroni. 
Alguns trechos foram destacados para justificar este atentando conta a cultura como o 28º, no qual Maomé é retratado rasgado “a partir do queixo para baixo da forma mais abominável possível” e o 26º dia no purgatório, que mostra os homossexuais sob uma chuva de fogo. Para completar a piada, a Gherush92 disse que NÃO defendia a censura e a queima dos livros, mas que fosse reconhecido que a obra tem conteúdo racista, antissemita e islamofóbico. Valentina Sereni, presidente da Gherush92, provando sua ignorância, completou: “a arte não pode estar acima de qualquer crítica.” 

Se esse retrocesso mental continuar, daqui uns dias alguma ONG de nível igual ou mais baixo que esta defenderá a retirada da bíblia do “currículo religioso”, já que a historinha de Caim e Abel é a personificação máxima do racismo.

SOBRE POLÍTICA, MANIPULAÇÃO E ARISTÓTELES

Neste sábado, 24 de março, o site da revista Veja, mais uma vez, usou o seu poder de propagação de ideias irrefutáveis, como sempre faz, e evidenciou o que todos nós já sabemos: Dilma é um erro. Alias quantos erros, digo, presidentes já tivemos? Deste a proclamação da república foram vários, senão todos. Mas política é um assunto complexo. E se tratando do Brasil, possui apenas um significado: ótimos benefícios para objetivos próprios - deixo alheias as interpretações. Como muito bem dito em algumas frases de facebook: "se política mudasse algo, certamente seria proibido". Mas como a base do poder é a alienação, nos resta conformar, afinal, ignorância se aprende na escola. E como o ensino no Brasil é muito defasado, resta esperar mais quinhentos anos para que haja um progresso notável.

Voltando ao assunto: a edição desta semana trata sobre uma entrevista de Dilma à revista e que rendeu um texto com pontos interessantes. O artigo "O Brasil aos olhos de Dilma", de forma indireta tenta mostra que Dilma está pouco se lixando para os problemas do país, e que não perde o sono por isto. Ótimo, isto não é novidade, e nem inédito de Dilma - mas não é interessante a "máquina de ficções" enfatiza isto.

O artigo de Cristiano Mariz talvez pudesse ser levado à sério, não fosse a tentativa descarada de manchar a moral inexistente de nossa presidenta, como mostra a citação a seguir.
Ela vinha de uma viagem à Alemanha, onde pareceu, inadequadamente, dar lições de governança à chanceler Angela Merkel. Na reunião que teria com os maiores empresários brasileiros, ela lhes daria “um puxão de orelha”, e, para completar o quadro recente de tensão, a base aliada do seu governo no Congresso estava em franca rebelião, contrariando seguidas iniciativas do Palácio do Planalto nas votações. Como pano de fundo da semana caótica, havia o fato de Dilma ainda não ter convencido a opinião pública de ser a grande gestora que o eleitorado escolheu para governar o Brasil em 2010.
Apesar das "novidades" ditas, um ponto no texto, uma citação de Guzzo, colunista da Veja, para ser preciso, retrata bem o ponto principal do texto, e o da nação brasileira:
“a maior parte das atividades do governo brasileiro hoje em dia poderia ser descrita como ficção”
 Seria uma reflexão mais completa de ele dissesse que ao invés de "hoje em dia", colocasse 'sempre'. Afinal, nossa política democrática nunca foi algo do povo, tão pouco algo que pudéssemos considerar "real".

Para Aristóteles, filósofo grego nascido no sec. 384 a.C., política, grosso modo, seria a forma de garantir a felicidade coletiva. Contudo, no contexto em que vivemos, o que seria essa felicidade? Dinheiro público gasto de forma sórdida? Ou revistas que manipulam nosso pensamento em busca de um ideal político utópico? Seja qual for essa felicidade, não a reconheço e tão pouco a vejo em nossa nação. Como diria Nunes, "oremos".

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GENTILEZA... VOCÊ ESTÁ FAZENDO ISTO ERRADO...

Vivemos em uma corrida constante pautados pelo tempo. Essa corrida, talvez, seja a grande responsável pela forma como agimos, pela falta do entusiasmado “bom dia!”, “como vai!” ou “como foi o seu dia?”. Porém, de forma sincera e interessada, ao contrário do que usamos ou fomos criados para usar. Resumindo, a falta de gentileza como sentimento espontâneo.
Hoje, temos um histórico muito grande de mortes no trânsito, que por mais incrível que pareça, acontece por brigas e discussões entre os motoristas. A falta de tolerância, mesclada ao estresse, muitas vezes causado pelo ritmo acelerado das grandes cidades, resultam em muitas dessas tragédias. Não nos interessamos por ouvir ao outro, e a gentileza, o amor ao próximo, tão difundida pelo cristianismo, parece se afrontar aos princípios, que na maioria das vezes, trazemos de casa. Não interessa saber o que o outro pensa, saber quais dificuldade a pessoa passa ou até mesmo se seus problemas são maiores ou menos graves do que os nossos.
Não é de se estranhar, somos criados em uma sociedade egoísta, obrigados a ser educados e cordiais. Aliás, considerados cordiais, porque se Sérgio de Holanda ainda estivesse vivo, concluiria que o povo brasileiro é tudo, menos cordial. Não existe cordialidade em matar por diversão: mendigos que dormiam em uma praça pública, como o ocorrido em Campinas (SP), no fim do ano passado.
Contudo, quando se é obrigado a ser educado... cordial... gentil... não podemos dizer que o resultado é muito bom.
É engraçado, mas quando criança é comum as brigas entre irmãos, e como medida de solução, os pais não despertam o desejo de compaixão e arrependimento dos filhos. Eles, literalmente, obrigam os filhos a “pedir desculpas” um ao outro. E assim, crescemos, achando que a gentileza é algo imposto, que temos a obrigação de ser. Neste contexto de conflitos, abandonamos a esses hábitos, que deixam de ser natural e passa a ser obrigatório. Uma falha lamentável que ocorre na educação.
Se nossa salvação dependesse da gentileza, como no purgatório de a “Divina Comédia”, certamente estaríamos perdidos.
Bom, mas o que poderia parecer piegas, ou apenas cena de filme americano, faria uma diferença notável no mundo. Talvez se a gentileza, em toda a sua complexidade, fosse usada, nossa realidade seria outra. Muita coisa poderia ser resolvida com um simples “perdoe-me”, “obrigado”, “não há de quê”... Imagine, talvez o paraíso de Lennon se tornasse real e o de Dante facilmente alcançável...

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Este artigo foi publicado originalmente para o blog Coranto News. Como atividade, tínhamos que ler sobre a "Divina Comédia", de Dante Alighieri, e produzir um texto que tratasse sobre a prática da gentileza para a construção de um mundo melhor. O resultado? Texto incríveis. Confira!

domingo, 27 de novembro de 2011

NO ONE MAKES IT ON HER OWN

Aviso de prontidão que é impossível falar de Roxette sendo imparcial ou não-tendencioso. Sou um fã de coração, amo o trabalho deles, sobretudo este último. Charm School para mim representa a superação e força de vontade de uma banda que tinha tudo para por fim à carreira e curti a vida. Mas não seria este um final glorioso para uma banda que emplacou sucessos como "The Look" e "It's must have been love", seria? Não!  E para dizer bem a verdade, Roxette está longe de um fim!

Após um longo período afastados ao olhar do mundo, face a uma doença de Marie Fredriksson, que graças a Deus se recuperou - com a garra e determinação mostrando realmente o porque é Dangerous -, a dupla sueca retornou aos palcos este ano em uma turnê mundial, deixando os fãs, mais uma vez, extasiados (e aliviados, é claro!).

Nesta turnê para divulgar o seu mais recente álbum, Charm School, compilando faixas inéditas, Roxette mostrou que os anos e os problemas por quais passaram em nada foi capaz de influenciar na arte de agradar e, como sempre, comover com suas baladas românticas ou nos agitar como grandes outros sucessos fizeram, a exemplo de The big L. e Joyride.

Pela net encontrei várias resenhas sobre o novo álbum e me deparei com diversas críticas que me entristeceram muito. Incoerência, foi o que eu li. Para alguns Charm School, assim como Have a nice day, foram um dos "piores álbuns" da dupla. Como assim?! Bom seria se toda banda fosse capaz de produzir álbuns ao nível dos referidos como "ruins". Have a nice day trouxe hits magníficos como Anyone e Waiting for the rain, um dos melhores já produzido pela dupla. Mas eu estaria sendo leviano ao ficar definindo as melhores músicas, uma vez que Per Gessle é incrível em tudo o que compõe, assim como Marie. Roxette somente é comparável a si mesmo, nenhuma outra banda sobreviveu a tantas idas e vindas e chegou ao auge dos seus mais de 25 anos de carreiras compondo e emocionando ao mesmo nível de So far away de Pearls of passion ou Spending My Time de Look Sharp.

Resta-me agradecer e emocionar sempre que ouço esta banda incrível em tudo o que produz, e deixar esta pequena homenagem em palavras. Afinal, amor para mim não teria o sentido que tem hoje se não fosse o vocal utópico de Marie e os solos de guitarra animal de Per Gessle.

domingo, 2 de outubro de 2011

O ÚNICO ASSUNTO DE DILMA

"Dilma abre a Reunião da ONU, no dia 19/09/11, e em entrevistas somente diz que é um motivo de muito orgulho para as mulheres e blá-blá-blá. Dilma, ainda, não sabe, mas abriu a reunião porque é Chefe de Estado, não mulher"



Dilma Rousseff abriu no dia 19/9/2011 a Assembléia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Em resposta a uma tradição inútil que se iniciou em 1947 com Oswaldo Aranha, desde então o Brasil sempre abre às reuniões com o discurso do seu Chefe de Estado. Críticas a parte, a reunião foi um sucesso. Dilma falou sobre o que considerava ser uma "cartada de mestre" do seu governo. Discursou sobre as doenças cronicas não transmissíveis e sua queda na população graças ao acesso da mesma aos medicamentos. Como se não fosse obrigação mínima do governo, Dilma ainda completou:
O acesso dos medicamentos ao público, para nós, está à frente de qualquer interesse da indústria farmacêutica
 O que não foi sucesso, sem dúvida, foi às argumentações de Dilma nas entrevistas de última-hora.

Em entrevista, Dilma, como sempre, usou sua clássica emoção fingida para expressar o que sentiu ao ser a primeira mulher a abrir a reunião da ONU, usou, também, sua gramática e lógica temporal singular (Dilma disse que é sempre uma emoção abrir a reunião da ONU, sugerindo ter feito isto antes) e, logicamente, lembrou o porquê chegou ao poder: por não ter pênis.

Certamente se Rachel de Queiroz estivesse viva, morreria novamente (e fico feliz por ela não estar aqui e presenciar esses ocorridos). Rachel foi uma mulher muito à frente do seu tempo, produziu  grandes obras literárias como "O Quinze" (1930) e "Memorial de Maria Moura" (1992), foi a primeira mulher a entrar para Academia Brasileira de Letras, autoditadata foi uma jornalista e cronista brilhante. Porém, Rachel era peculiar: odiava escrever e dizia que somente fazia isso para sobreviver.



Na verdade, eu não gosto de escrever e se eu morrer agora, não vão encontrar nada inédito na minha casa - disse Rachel de Queiroz.

Rachel também não gostava de ser associada a sua sexualidade. Para ela, sexualidade não definia competência. Dilma aprenderia muito com a biografia de Rachel, sem dúvida.

Que a mulher é mais sensível e capaz de ser muito melhor que qualquer homem no que faz, não há dúvida. Entretanto é preciso que Dilma entenda que não queremos um símbolo no poder para repetir, incessantemente, que é mulher. Competência não se faz por sexo, faz-se por atitudes e resultados.

Em dez meses de "governo" Dilma não percebeu, ainda. Quanto tempo mais será necessário?

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

AIDS MATA! IGNORAR ISTO, TAMBÉM!

Imagens de campanhas contra o vírus da AIDS/SIDA no Brasil deveriam ser mais agressivas. Uma vez que o número de infectados no país vem crescendo vertiginosamente, provando o quanto nossas campanhas são falhas como a da Regina Casé pulando carnaval e dando o recado, por exemplo.

FOTO DIVULGAÇÃO/WEB
A AIDS, uma das principais DSTs e uma das que mais matam atualmente, foi diagnosticada pela primeira vez em 1982 - como AIDS. A origem dos primeiros casos de infecção, segundo o Ministério da Saúde, ocorrera nos EUA, Haiti e África Central. Segundo pesquisadores, que vão mais além na busca pela origem do vírus, sua contaminação teria se dado a partir da ingestão de carne e chimpanzé que, por sua vez, teria se contaminado  a partir da ingestão de carne de macaco. Contudo, nem os macacos e, tão pouco, os chimpanzés adoecem por conta do vírus. Os biólogos explicam que a AIDS é um parasita natural desses primatas e, como consequência, esse vírus não afeta o organismo dos mesmos.

Por ser um vírus mutante e sofrer constantes transformações em seu material genético, o HIV (vírus da imunodeficiência humana) não tem cura - ao menos, até o presente momento, que tenham dados resultados satisfatórios. O mais próximo que a ciência chegou de uma provavel cura foi o transplante de medula óssea feita no norte-americano Timothy Ray Brown. Brown, segundo a Veja, foi curado após passar por dois transplantes de medula óssea de um doador com uma rara mutação que o torna imune ao vírus. Suas células não possuem a proteína CCR-5, que permite que o HIV infecte as células de defesa do organismo.

Entretanto ainda há esperança. Com os avanços tecnológicos no campo da medicina e suas incessantes pesquisas para a descoberta de uma cura definitiva para a AIDS, não demorará muito para que isso se resolva. Foi assim com tantas outra doenças, que pareciam sem solução, como o câncer e, até mesmo, a gripe.

Transmitida de muitas formas, entre elas através de relações sexuais e compartilhamento de materiais perfurantes contaminados como agulhas, alicates de unha etc., o HIV está presente na secreção vaginal, no leite materno, esperma e, principalmente, no sangue. Qualquer contato com essas substâncias pode gerar o contágio.

Uma vez dentro do organismo este vírus, traiçoeiramente, vai ser combatido pelas células de defesa do nosso organismo, as chamadas "células brancas". Na tentativa de destruir este corpo estranho, as células brancas, através da fagocitose - mecanismo em que a célula engloba o vírus - vão tentar dissolver o mesmo. Com a armadilha preparada, o HIV vai ter sua proteção externa, também chamada de camada de proteína, destruída; feito isso o RNA viral é liberado e, assim, mistura-se ao DNA da célula de defesa, fazendo que essa mesma célula passe a trabalhar para ela - o HIV -, produzindo mais vírus, até que a célula não comporte mais espaço para os mesmos e estoure, liberando milhares de novos vírus.

FOTO  DIVULGAÇÃO/ WEB
Sem uma cura definida, o único método para evitar o contagio do vírus é a prevenção. Campanhas para que se use a camisinha são feitas das mais variada formas, umas mais agressivas e outras nem tanto. Deste modo, os métodos mais agressivos parecem ser uma tendência das campanhas feitas no exterior, uma vez que imagens "fortes" pareçam surtir maiores efeitos, como as que ilustram este texto, por exemplo.

FOTO DIVULGAÇÃO/WEB
Resta ao Governo Brasileiro aderir a esses métodos de conscientização, uma vez que o número de infectados pelo vírus HIV  vem crescendo vertiginosamente a cada dia no país.

AIDS mata, e ignorar essa realidade também! 

domingo, 7 de agosto de 2011

DESTAQUES NA WEB

OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA - Por que os tiranos adoram o escândalo Murdoch?: É difícil dizer se o escândalo que abala a News Corp. representa o início da queda da Casa de Murdoch ou se é apenas outro episódio emocionante na carreira do magnata da Teflon. Mesmo sem especulações, já há bastante espetáculo. Nem é este o lugar para comemorar as dificuldades de um concorrente. É verdade que fucei em meus arquivos e saboreei as cartas indignadas que recebemos dos principais editores do News of the World no ano passado... [SAIBA MAIS]


OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA - O desejo da censuraHá um gosto que vem de longe na vida brasileira: o gosto de mandar os de baixo calarem a boca. A autoridade pátria se sente mais segura quando tem ao alcance da mão esse instrumento cortante e bem pesado, esse facão material e plúmbeo chamado censura. [SAIBA MAIS]


CARTA CAPITAL - Dilma desarma a ciladaNas últimas semanas, a oposição, orientada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, pensou ter encontrado o remédio certo para confundir a opinião pública, rachar a base governista e desestabilizar a presidenta Dilma. [SAIBA MAIS]


CARTA CAPITAL - Combate às drogas é ineficaz“O Brasil copia dos EUA o modelo Diga Não às Drogas, comprovado pelos americanos como ineficaz”. A afirmação é do psiquiatra e diretor do Programa de Orientação e Assistência a Dependentes (Proad), da Universidade Federal de São Paulo, Dartiu Xavier, que participa na sexta-feira 5 do seminário Educadores Contra o Crack, organizado pela revista Carta na Escola. O evento abre a série Diálogos Capitais de 2011 e acontece das 9h às 13h, com transmissão via internet, ao vivo, pelo site de CartaCapital. [SAIBA MAIS]


VEJA - Há 20 anos, a World Wide Web era criadaA web faz 20 anos neste sábado. O primeiro website nasceu no dia 6 de agosto de 1991 no escritório do engenheiro inglês Tim Berners-Lee, na época funcionário do CERN, o laboratório de pesquisas atômicas da Europa. Comumente confundida com a própria internet, a web se tornou uma plataforma de comunicação tão importante quanto o rádio e a televisão. O sistema de publicação conhecido como World Wide Web, ou WWW, nasceu com a ideia de que qualquer pessoa poderia compartilhar conhecimento utilizando uma linguagem de publicação (HTML, HyperText Markup Language). [SAIBA MAIS]


VEJA - Onze temas atuais que podem aparecer no ENEM 2011As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) costumam exigir do aluno a interpretação de temas atuais. Para garantir um bom desempenho na prova, ele deve se dedicar diariamente à leitura de sites, jornais e revistas. Os especialistas aconselham atenção especial a assuntos ligados a matrizes energéticas e questões sociais – áreas assíduas nas provas do Enem. “O candidato, porém, não deve se preocupar em decorar informações. O essencial é interpretar os fatos e ser capaz de compreender suas complexidades”, diz Alberto Nascimento, coordenador do Curso Anglo. Célio Tasinafo, coordenador do cursinho Oficina do Estudante, complementa: “A leitura diária do noticiário também dá subsídios para... [SAIBA MAIS]


WEB DIÁLOGOS - Pesquisa oficial do Facebook mostra como jornalistas devem usar fan pagesFacebook divulgou ontem os resultados de um estudo que realizou sobre os tipos de mensagens utilizadas nas páginas de Facebook pelos jornalistas que tiveram o melhor desempenho. Entre os destaques: Incorporar análises pessoais nos posts aumenta a taxa de clicks em 20%, e incluir uma imagem em miniatura ao postar um link aumenta o número de Likes em 65% e o de comentários em 50%. [SAIBA MAIS]

sábado, 6 de agosto de 2011

TENTATIVA DE MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO CONTRA O ASSISTENCIALISMO PETISTA MOSTRA O QUÃO NOSSA NAÇÃO SE IMPORTA CONSIGO MESMA

Um movimento contra o assistencialismo petista divulgado via Facebook  causou uma série de discussões  neste último mês  enquanto estava no ar. A "bolsa balada", segundo seus criadores, é uma forma divertida e descontraída de se tratar  sobre politica. Em suma um movimento desnecessário, visto que politica séria não de faz com brincadeiras.

Jovens a favor do movimento, sendo que mais da metade estavam levando o movimento ao pé da letra, encheram-se de orgulho ao dizer que não estavam completamente alheios ao nosso governo.  Nobre, até. Entretanto nenhum desses jovens pensaram que a falta desse assistencialismo  feriria milhões de famílias brasileiras que, ao contrario  do que vêem os olhos mágicos de Lula, vivem na miséria.

Por que não lutar contra a corrupção? Contra o desvio de verbas pública para sanarem as necessidades pessoais de determinados políticos, se não todos, que nos roubam de forma tão descarada? Deveríamos nos mirar nos egípcio, exemplo nítido de luta por seus direitos humanos e por seus ideais. Então, por que não lutar pelo o que realmente importa?

O movimento previsto para o mês de Agosto de dissipou tão rápido quanto começou. Contudo se tornou um site e um "amigo" no Facebook, não mais um evento iminente - com muito menos adeptos do que o movimento em si.

Aparentemente o que parecia ser algo muito sério não passou de mais um #deupolêmica no Facebook.
Galera, sério mesmo, devemos sim fazer essa passeata, não só como uma forma de diversão mas também como uma manifestação irreverente e como forma de demonstrar que não estamos alienados em relação as falcatruas e vergonhas políticas que acontecem no Brasil.
"Simbora" divulgar essa passeata pra colocá-la em prática o quanto antes.
Fulaninhos pegam o dinheiro público e fazem o que querem, sendo que a classe estudantil e a educação como um todo fica muito aquém do desejado.
Temos que reivindicar o que temos direito, e educação e lazer são direitos nossos.
"Bora" pra rua galera!
A declaração do autor da reivindicação mostra que o circo brasileiro não é apenas uma fantasia dos jornalistas que lutam contra isso. E isso é mais uma prova de que no Brasil tudo termina em samba e futebol, e como diria alguns poucos lúcidos a respeito do o ocorrido acima: nós levamos de forma irreverente a na brincadeira, mas quem ri da piada são eles.

sábado, 30 de julho de 2011

QUANDO O INSANO VIRA LENDA

PhotobucketPara alguns Amy Winehouse não passava de uma alcoólatra e drogada entorpecida pelo sucesso estrondoso que sua voz sublime e singular a proporcionava. Talvez Amy fosse realmente louca e problemática (ela deixava isso claro em suas músicas como em “You Know I'm No Good”) ou simplesmente, apesar de negar, quisesse atenção – sua voz não bastava. Desajeitada, porém cativante e graciosa; atrevida, porém tímida e cautelosa. Quem via Amy, não com olhos adestrados para enxergar um padrão utópico da decência e moral humana, mas sim com olhos atentos a arte, notava que a diva era uma combinação de puras contradições que resultava em uma imagem única que nos calava e sempre, sempre atordoava. O bem e o mal, o ruim e o bom, o antigo e o contemporâneo, o descente e o imoral: essa era Amy Winehouse.

Poucos sabem a verdade por trás da maquiagem exagerada e do cabelo exuberante. Para nós, acostumados a negar o diferente, era uma forma de chamar a atenção, para Amy uma mascara. Sim, Amy Winehouse se sentia feia e anormal, queria se esconder, mas ao mesmo tempo mostrar o seu talento. Mais uma vez uma combinação de contradições.

Seu primeiro álbum, Frank, foi lançado em 2003, teve um sucesso até significativo. Mas seria o segundo álbum de Amy, “Back to Black”, que consolidaria a carreira da artista. Seu maior sucesso “Rehab” foi seu maior fracasso. Por não acreditar na reabilitação, Amy Winehouse se entregou as drogas e ao álcool. Foi consumida pela dependência e disse não a vida.

Amy morreu, não como uma heroína ou como alguém que tentou mudar o mundo, mas como alguém que provou que o talento sobrepõe os estereótipos que mentes pequenas enxergam.

A música está de luto e essa nova geração de artista perdeu a sua maior estrela.

Back to Black... Voltemos ao luto...


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Back to Black

quinta-feira, 23 de junho de 2011

FREUD EXPLICA

Com a liberdade de expressão e o rompimento de assuntos, antes considerados tabus como o sexo e o uso de drogas, marchas polêmicas vêm ganhando a mídia e descarando o que há muito se tornou evidente: a decadência da vergonha brasileira. Triste, mas a verdade. Hoje neste post vou focar principalmente em um movimento que mostrou o quanto a alma brasileira é mesquinha – sem querer generalizar, é claro -. Existem pessoas com um mínimo de decência como eu e você que sabem, e eles também, que os motivos por trás dessas revoltas populares são de cunho muito mais político do que social. Alguns críticos apontam a “marcha da maconha”, rebatizada como “marcha da liberdade”, como um golpe de direita pra obrigar o governo a legalizar o uso da maconha. Engenhoso até, pois assim eles teriam algo a mais para usar a seu favor.

A “marcha da liberdade” ocorrida no dia 28 de maio, em São Paulo, teve como objetivo defender a descriminalização do uso de drogas leves, como a maconha. Obviamente mais um jeitinho brasileiro de contornar a situação, uma vez que o movimento originário teve como objetivo defender a legalização do uso de drogas consideradas “leves” como a maconha, contudo o movimento foi proibido pela justiça. O alucinógeno progenitor da marcha marcou presença – afinal, como não levar as ruas o convidado de honra?


Defensores hipócritas do movimento, obviamente fãs da “erva do capeta”, comparam a marcha ao ocorrido no mundo árabe como Egito, Líbia e Tunísia, movimentos estes que eram contra os regimes políticos repressores de seus países.

Um exemplo que deveria ser aplaudido por todos aqueles que, volta e meia, criticam o marasmo e a alienação da juventude. 'Ah, mas isso é coisa de maconheiro, de vagabundo', dirão alguns. Bom, mas que mal há em, pacificamente, defender a mudança da ordem estabelecida? A maconha é uma realidade que, em algum momento, passará pela vida de praticamente todos os jovens brasileiros. Atire à primeira erva aquele que nunca fumou ou nunca teve alguém na família que tenha tido contato com algum tipo de droga. Os jovens, simplesmente, não aceitam mais a hipocrisia”. Disse Leonardo Attuch, colunista da Isto é.

Para Leandro Attuch o fato de alguém em sua família ter usado a droga justifica a descriminalização do uso do entorpecente e como ele mesmo deixa explicito, deveríamos apoiar o movimento por isso. O que Attuch não evidencia é que a famosa “erva hippie” é um trampolim para o uso de drogas mais pesadas como a cocaína e outras drogas sintéticas. É fato consumado que os viciados em drogas “pesadas”, na sua ampla maioria começaram pelo uso da maconha, que com o tempo tornou-se insuficiente. E não falo pelo ponto de vista rebelde de um jovem que acredita que este movimento não passa de um “movimento de maconheiro”, falo do ponto de vista de um jovem que vivencia em sua família o drama que o uso das drogas causa. Por isso sou contra.


FHC é outro que defende a causa, e afirma que os governos estão perdendo a guerra contra as drogas e que o apoio à descriminalização dos entorpecentes leves é a tendência social que mais cresce no mundo. Resta saber o que ele faria se o fato ocorresse em seu falido mandato.


O Jornalismo InFocus entrou em contato com Freud através de uma sessão espírita e pediu maiores esclarecimentos sobre o que vem acontecendo na sociedade brasileira. Freud explica que o sincretismo de culturas e a fusão de tipos étnicos, que resultou na sociedade brasileira, podem ter sido a principal causa que resultou nesses movimentos. Segundo Freud a construção do caráter de um indivíduo necessita de uma base sólida. Como não existe uma identidade e uma base que defina o caráter do brasileiro, isto pode gerar um rompimento moral, o que gera essa série de crises sem sentido, como a “revolta da maconha”.


Será que em algum momento alguém considerou, por mais remota que fosse esta hipótese, o que aconteceria a nossa sociedade se essas revoltas gerassem algum resultado? Todos nós sabemos que não existe uma estrutura de segurança que comporte um país deste tamanho, e que querer compará-lo a um país de primeiro mundo é, sem sombra de dúvida, cometer suicídio.

Outros críticos, como Dennis de Oliveira, da Revista Fórum, vão mais além.

A Marcha da Liberdade aconteceu, sem graves incidentes, na tarde do dia 28 de maio, na Avenida Paulista e Rua da Consolação. Jovens, negros, mulheres, heteros e homos, inconformados em geral, pessoal puto da vida com a democracia de fachada praticada pelas elites do poder que consideram liberdade de expressão quando o deputado Bolsonaro ofende negros e homossexuais, mas chamam de apologia ao crime defender a descriminalização das drogas e do aborto. Os meios de comunicação, Globo à frente, chamam o movimento de ‘marcha da maconha’. A Justiça proíbe, desrespeitando o direito de manifestação previsto na Constituição. A Polícia Militar do PSDB – aquela mesma ausente quando se trata de proteger os homossexuais constantemente vítimas de agressão dos grupos de neonazistas na Avenida Paulista – desce a ripa. Os jornais se sensibilizam somente porque seus repórteres também foram agredidos, afinal para eles ataque à ‘liberdade de expressão’ só existe quando eles são atingidos”. Disse Dennis em seu blog.

Diferentemente de Leandro Attuch, Dennis deixa claro o quanto nossas elites no poder são hipócritas. E faz uma defesa, não ao movimento em si, mas ao direito – sufocado de forma engenhosa por nossos governANTAS – de expressão.

Nossos jovens precisam, sim, fazer isso mais vezes. Mas ao invés de defender a imoralidade, deveríamos buscar defender a opressão que é feita de forma indireta sobre nós e, para além disso, combater essa falta de vergonha em nossa política.

Houve algum movimento decorrido da sabedoria lógica de Sérgio Moraes ao dizer: “Estou me lixando para a opinião pública. Até porque parte da opinião pública não acredita no que vocês escrevem. Vocês batem, mas a gente se reelege”?

É hora de acordarmos.

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Veja alguns vídeos sobre o assunto (para não esquecer o que já foi dito!)



quarta-feira, 15 de junho de 2011

NO FUNDO ELES SÃO A MESMA COISA


Dilma + Serra = aos mesmos objetivos: o interesse individual!

Contradizem-se, brigam, trocam alfinetadas e se criticam, mas no fundo eles são a mesma coisa. Dilma e Serra são exemplos vivos de luta pelo egoísmo. Prometem grandes feitos, mas no fundo sabem, e nós também, que tudo não passa de migalhas para satisfazer o público.

O grande problema de não haver um considerável desenvolvimento na sociedade brasileira, talvez, é a falta de interesse por essa mesma – sociedade – na política. Os posicionamentos limitados das massas com relação aos espetáculos circenses que é apresentado nos programas eleitorais se legitimam devido à passividade do público.

Ambos os lados ressaltam um governo focado no desenvolvimento econômico e social de nossa nação, mas que todos nós sabemos que nunca houve (pelo menos não na intensidade que eles colocam). Talvez seja exagero da minha parte pensar assim, afinal bastante coisa mudou deste a era FHC. Mas o fato do atual governo ter cumprido com 2% da sua obrigação não muda a realidade em que estamos inseridos: escândalos, corrupção e entre várias outras falhas do governo que nem é necessário citar (afinal, eu ficaria o dia aqui escrevendo e você se cansaria de ler este texto antes mesmo de chegar à conclusão).

O governo anterior não foi muito diferente, mas que todos amam e sentem saudades. E não é de se surpreender, afinal nós temos a memória fraca e precisamos focar no trabalho para não passar fome, assim esquecemos, não porque queremos esquecer, mas porque acabamos sendo influenciados a isso.

Sei que parece pouco o que eu faço neste blog. Meu objetivo é a conscientização da população. Não vivemos em um campo de batalha e não existem lados na política, o que existe, pelo menos para mim, são seres humanos focados no desenvolvimento nacional, contudo não é o que acontece. Portanto foco da disseminação deste ideal, porque se todos pensarem assim, já é um grande passo.

Chegamos ao ponto de apostar no “menos pior” possível, reafirmando minha tese de que a política brasileira se tornou um jogo, uma disputa, não política, mas de interesses próprios.

Eles nos colocam na situação extrema de escolha entre o ruim e o “pior ainda”, mas se fazem ficarem bons com essas propagandas enganosas que nos mostram nas TVs.

É hora de refletir e de avaliar a situação para que só assim se possa chegar à única conclusão possível: no fundo eles são a mesma coisa!

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