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terça-feira, 17 de maio de 2011

AS CRÔNICAS DE DILMATOPIA: A BRUXA DA MISÉRIA, O LEÃO DA INFLAÇÃO E O GUARDA-DINHEIRO NEGRO...

Um fato histórico marcou a política brasileira no ano de 2010: Dilma Rousseff é a primeira mulher a ganha às eleições para a presidência. Foi mais uma vitória para o PT e uma derrota para o PSDB. “Perdemos a batalha, mas não a guerra!”, disse José Serra em resposta aos “inimigos”. Parece exagero comparar o ocorrido a uma batalha, ou até mesmo a uma guerra, por parte de Serra, pois o fato mais pareceu uma disputa para a liderança de uma favela do que uma eleição presidencial, propriamente dita. Ou talvez ele tenha razão, uma vez que as agressões bárbaras chegam a ser igualmente vergonhosas se comparadas a uma guerra.

José Serra deixou explicito em sua declaração que as eleições foram uma batalha para medir forças, no caso, de quem discursou melhor. E isso vem a reforçar o que escrevi no texto “POLÍTICA TORNA-SE UM JOGO DE AZAR. E QUEM SAI PERDENDO É O BRASILEIRO”, onde retrato a forma como Augusto Nunes, da Veja, faz com que as eleições pareçam mais uma disputa individual, por interesses individuais e com objetivos individuais do que uma disputa para o bem coletivo.

Entretanto, apesar do incômodo quase generalizado, com o apoio do carismático “filho do Brasil”, o resultado não poderia ser outro: Dilma Rousseff ganha o segundo turno, que só foi possível graças ao peso muito incomodo que Marina Silva, verde por fora e azul pó dentro, se tornou. Do contrario, as eleições teriam se decidido logo no primeiro turno.

Com isso a "mulher sombra" de Lula torna-se a nova líder da companheirada que, mais uma vez, rendeu-se ao sedutor assistencialismo oferecido pelo PT. Embora Dilma esteja cega por um ideal sem fundamentos, não se pode dizer, porém, que é uma mulher sem visão, pois Dilma, assim como lula, vê um Brasil mágico, um Brasil que deu um “grande salto” para o desenvolvimento.  Triste, mas a verdade: o Brasil não está se desenvolvendo, ele ainda está caminhando rumo ao desenvolvimento – e lentamente, diga-se de passagem.

Como a própria Times enfatizou em um artigo no seu site: “pouco se conhecia sobre a vida política da ‘Herdeira de Lula’ antes das eleições ”. Nossa presidência foi posta nas mão de uma mulher, sim, uma mulher que pouco experiência política teve na vida. Será que o povo Brasileiro enchergou uma mãe em Dilma? Uma mãe dispostas a abrir mão de tudo por se filhos? Bom, se fosse assim não estaríamos vivendo o atual quatro econômico do país...

Como atualmente vivemos a “era da imaginética”, era esta caracterizada pela grande capacidade do povão brasileiro em enxergar um Brasil perfeito, Dilminha promete grandes feitos – bem mais recompensosos que os seiscentos reais de Serras – como, por exemplo, erradicar a miséria do pais em seu governo (Rousseff claramente herdou a alma sonhadora de Lula, e no mínimo sonha em encontrar uma jazida de diamantes negros no interior das Minas Gerias para resolver os problemas do país). É fato consumado que com nossa estrutura econômica, do jeito que está, é impossívl conseguir tal feitos, uma vez que o Brasil parece caminhar, novamente, para o abismo da inflação.

Mas se enganam quem pensa que os sonhos utópicos de Dilma terminam por aí. Nossa cara, e muito cara “presidenta” insiste em dizer que com a descoberta do pré-sal o Brasil tornou-se auto-suficiente na produção de petróleo. As fábulas que Dilma conta, então, parece contraditória, uma vez eu o aumento do valor da gasolina causou grande impacto no bolso dos consumidores. E a tendência desse valor, segundo especialistas, é só aumentar, pois a falta do produto no país está obrigando a Petrobrás a importar combustível de outros países.

Contudo, a amnésia convencional parece ser um mal que afeta a poucos felizardos, pois Dilma Rousseff esquece-se de enfatizar em seus “contos pra boi dormir” que a única empresa que está ganhando com essa descoberta, tão fantástica quanto à do Brasil, é a própria Petrobrás. Pois a companhia divulgou lucro de R$ 10,98 bilhões no primeiro trimestre, 42% acima do registrado no mesmo período de 2010. Somente por aí dá pra ter uma ideia de quem perde o quê nessa história toda.

Talvez Dilma não tenha sido uma escolha muito favorável para o bem do país ou talvez ela tenha herdado não só o título de presidente do Lula, mas também a inflação e essa crise iminente na economia brasileira, ao ainda: talvez ela não saiba administrar mesmo. Foi uma escolha cara que o Brasil fez, entre tantas outras. Porém, entre uma má escolha e uma péssima escolha, chegamos ao ponto de escolher o que é o “menos pior” para a população, mas a grande questão é: o que seria “menos pior” na nossa política?

Eis um caso a ser pensado seriamente...

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