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POLÍTICA TORNA-SE UM JOGO DE AZAR

A política brasileira se tornou mais do que um bem necessário para o desenvolvimento da nação. Tornou-se um jogo de azar onde só cabe a nós apostar e orar para que...

FREUD EXPLICA

Com a liberdade de expressão e o rompimento de assuntos, antes considerados tabus como o sexo e o uso de drogas, marchas polêmicas vêm ganhando a mídia e descarando o que há muito...

COMO PRODUZIR UM TEXTO?

Quem nunca passou pelo desespero de ter que produzir um bom texto, seja por motivos profissionais, acadêmicos ou, porque não, pessoais? Sem ideias, inspiração, tempo...

A MÚSICA PERDE O SIGNIFICADO

Foi-se os tempos em que podíamos ligar o rádio e dizer que se estava ouvindo música. Grandes clássicos parecem ter caídos no esquecimento, sobrepujados por uma geração...

NO FUNDO ELES SÃO A MESMA COISA

Contradizem-se, brigam, trocam alfinetadas e se criticam, mas no fundo eles são a mesma coisa. Dilma e Serra são exemplos vivos de luta pelo egoísmo. Prometem grandes feitos...

domingo, 29 de maio de 2011

X-MEN: FIRST CLASS

Um dos maiores clássicos dos quadrinhos ganha uma nova versão cinematográfica que pretende contar a origem dos x-mens, com estréia prevista para dia 3 junho. Todos os fãs estão na expectativa, principalmente depois da divulgação dos Trailers exclusivos dos personagens principais. Professor X, Magneto, Mística, Fera, Banshee e Destrutor são os grandes destaques deste longa, mas o filme também conta com a participação de outros personagens bem familiares como Emma Frost, a Rainha Branca, que se tornou heroína e vilã ao longo de toda a trajetória dos quadrinhos; Azazel, que se envolve com Mística e dessa relação dá origem ao Noturno; Angel Salvadore, uma mutante totalmente nova criada na séria Os Novos X-mens.
O filme promete grandes surpresas, e só pelo trailer que a Marvel divulgou dá pra sentir que a história não será nada fraca. Repleto de ação, X-men: First Class, trás uma leve essência das histórias originais moldadas a tensão que ouve entre os EUA e URSS durante a Guerra Fria. Em entrevista o diretor do longa afirmou que tentou criar uma história de James Bond com os mutantes mais famoso da Marvel.

Entretanto, apesar do grande sucesso, que com certeza terá, o filme não trará os personagem que sempre seguiu a série e que seria bem interessante contar a sua origem, como a Tempestade e Gambit.

Mas seja qual for o resultado deste tão esperado filme, uma coisa é certa: os x-mens jamais serão superados por supostos ícones que sempre se reinventam, mas nunca mudam como Super Man e Batman. É esperar e conferir o resultado!


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Trailer


X-mens: First Class


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Raven Darkholme (Mística)



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Alex Summers (Destrutor)




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Hank McCoy (Fera)




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Banshee


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sábado, 21 de maio de 2011

VOCÊ NÃO PODE DORMIR SEM SABER...

... que a esquerdopatia brasileira apoia o sistema socialista de Cuba porque lá o índice de alfabetização é 100%. Muito legal! Deixando em off o fato dos cubaninhos morrerem de fome...

... que A MÍDIA ANDA DIZENDO "que a ignorância está oficializada em nosso país (mais tarde tratarei melhor deste assunto). Segundo Heloísa Ramos "nós pega o peixe" está perfeitamente correto, e ainda adverte aos leitores de seu livro "por uma vida melhor" que os mesmos poderiam sofrer preconceito linguistico ao molestar a regência verbal desta forma. Segunda a autora da versão profana da gramática portuguesa, ninguém que não seja especialista pode criticar seu posicionamento a favor da ignorância". É claro que esse é o ponto de vista de um mídia que ascende a elite brasileira.

... que a chegada do homem americano a lua não serviu para absolutamente nada. Na lua não foi encontrado água, nem minerais valiosos, nem vida alienígena e tão pouco algo que servisse para alguma coisa. Sua supremacia pelo poder apenas serviu para gastar milhões e milhões de dólares desnecessariamente.

... que os brasileiro que foram participaram da segunda guerra mundial foram guerrear na Itália, que estava perdendo para a etiópia, e mataram mais golfinhos que italianos (simplesmente ridículo!)

... que Strauss-Kahn foi acusado de abusar sexualmente de uma empregada e que sua esposa acredita em sua inocência. Apesar da corna conformada acreditar nisso, seu marido, porém, tentou estuprou uma jornalista a mais ou menos 7 anos atrás.

... que o capitalismo sobrepôs ao socialismo porque o mesmo se mostrou estagnado. O "ganhar mais" prevaleceu sobre o "ter as mesmas coisas"...

terça-feira, 17 de maio de 2011

AS CRÔNICAS DE DILMATOPIA: A BRUXA DA MISÉRIA, O LEÃO DA INFLAÇÃO E O GUARDA-DINHEIRO NEGRO...

Um fato histórico marcou a política brasileira no ano de 2010: Dilma Rousseff é a primeira mulher a ganha às eleições para a presidência. Foi mais uma vitória para o PT e uma derrota para o PSDB. “Perdemos a batalha, mas não a guerra!”, disse José Serra em resposta aos “inimigos”. Parece exagero comparar o ocorrido a uma batalha, ou até mesmo a uma guerra, por parte de Serra, pois o fato mais pareceu uma disputa para a liderança de uma favela do que uma eleição presidencial, propriamente dita. Ou talvez ele tenha razão, uma vez que as agressões bárbaras chegam a ser igualmente vergonhosas se comparadas a uma guerra.

José Serra deixou explicito em sua declaração que as eleições foram uma batalha para medir forças, no caso, de quem discursou melhor. E isso vem a reforçar o que escrevi no texto “POLÍTICA TORNA-SE UM JOGO DE AZAR. E QUEM SAI PERDENDO É O BRASILEIRO”, onde retrato a forma como Augusto Nunes, da Veja, faz com que as eleições pareçam mais uma disputa individual, por interesses individuais e com objetivos individuais do que uma disputa para o bem coletivo.

Entretanto, apesar do incômodo quase generalizado, com o apoio do carismático “filho do Brasil”, o resultado não poderia ser outro: Dilma Rousseff ganha o segundo turno, que só foi possível graças ao peso muito incomodo que Marina Silva, verde por fora e azul pó dentro, se tornou. Do contrario, as eleições teriam se decidido logo no primeiro turno.

Com isso a "mulher sombra" de Lula torna-se a nova líder da companheirada que, mais uma vez, rendeu-se ao sedutor assistencialismo oferecido pelo PT. Embora Dilma esteja cega por um ideal sem fundamentos, não se pode dizer, porém, que é uma mulher sem visão, pois Dilma, assim como lula, vê um Brasil mágico, um Brasil que deu um “grande salto” para o desenvolvimento.  Triste, mas a verdade: o Brasil não está se desenvolvendo, ele ainda está caminhando rumo ao desenvolvimento – e lentamente, diga-se de passagem.

Como a própria Times enfatizou em um artigo no seu site: “pouco se conhecia sobre a vida política da ‘Herdeira de Lula’ antes das eleições ”. Nossa presidência foi posta nas mão de uma mulher, sim, uma mulher que pouco experiência política teve na vida. Será que o povo Brasileiro enchergou uma mãe em Dilma? Uma mãe dispostas a abrir mão de tudo por se filhos? Bom, se fosse assim não estaríamos vivendo o atual quatro econômico do país...

Como atualmente vivemos a “era da imaginética”, era esta caracterizada pela grande capacidade do povão brasileiro em enxergar um Brasil perfeito, Dilminha promete grandes feitos – bem mais recompensosos que os seiscentos reais de Serras – como, por exemplo, erradicar a miséria do pais em seu governo (Rousseff claramente herdou a alma sonhadora de Lula, e no mínimo sonha em encontrar uma jazida de diamantes negros no interior das Minas Gerias para resolver os problemas do país). É fato consumado que com nossa estrutura econômica, do jeito que está, é impossívl conseguir tal feitos, uma vez que o Brasil parece caminhar, novamente, para o abismo da inflação.

Mas se enganam quem pensa que os sonhos utópicos de Dilma terminam por aí. Nossa cara, e muito cara “presidenta” insiste em dizer que com a descoberta do pré-sal o Brasil tornou-se auto-suficiente na produção de petróleo. As fábulas que Dilma conta, então, parece contraditória, uma vez eu o aumento do valor da gasolina causou grande impacto no bolso dos consumidores. E a tendência desse valor, segundo especialistas, é só aumentar, pois a falta do produto no país está obrigando a Petrobrás a importar combustível de outros países.

Contudo, a amnésia convencional parece ser um mal que afeta a poucos felizardos, pois Dilma Rousseff esquece-se de enfatizar em seus “contos pra boi dormir” que a única empresa que está ganhando com essa descoberta, tão fantástica quanto à do Brasil, é a própria Petrobrás. Pois a companhia divulgou lucro de R$ 10,98 bilhões no primeiro trimestre, 42% acima do registrado no mesmo período de 2010. Somente por aí dá pra ter uma ideia de quem perde o quê nessa história toda.

Talvez Dilma não tenha sido uma escolha muito favorável para o bem do país ou talvez ela tenha herdado não só o título de presidente do Lula, mas também a inflação e essa crise iminente na economia brasileira, ao ainda: talvez ela não saiba administrar mesmo. Foi uma escolha cara que o Brasil fez, entre tantas outras. Porém, entre uma má escolha e uma péssima escolha, chegamos ao ponto de escolher o que é o “menos pior” para a população, mas a grande questão é: o que seria “menos pior” na nossa política?

Eis um caso a ser pensado seriamente...

sábado, 14 de maio de 2011

DESMEDIEVALIZE-SE!

Há alguns dias o STF (Supremo Tribunal Federal), por uma decisão unânime aprovou a lei que reconhece a relação homoafetiva, dando, assim, aos casais homossexuais os mesmos direitos e deveres de casais heterossexuais. Sempre tive minha mente extremamente ampla; sempre fui justo; sempre acreditei que poderíamos viver em uma sociedade harmoniosa. Entretanto nossa realidade sempre foi completamente divergente aos meus ideais éticos e morais.

Discutindo esse assunto com um amigo muito querido ele me disse ser completamente contra a essa lei, pois a mesma caia em contradição com a própria constituição. Embora eu saiba que esse “ser contra” dele infere conceitos muito mais religiosos do que constitucionais, meu amigo disse algo que me fez refletir durante toda a noite: que o grande problema de ser contra é que ele seria identificado como homofóbico. E foi esse ponto que me incomodou: ora, será que o fato de ser a favor a essa lei nos tornam homossexuais? Pois é, essa lei fez com que os prós e os contras a ela caíssem em plena contradição.

O que eu defendo e sempre defenderei, jornalista ou não, por toda a minha vida, é a tolerância. Acredito que se nós vivemos em uma república democrática, a democracia deve ser exercida por todos! Se os gays do Brasil tem os mesmos deveres que qualquer outro cidadão “normal”, por que, então, não ter os mesmo direitos?

Essa lei não mudou em nada a nossa vida, heterossexuais brasileiros. Ela apenas deu direitos iguais àqueles que sempre foram postos à margem da sociedade brasileira, e só! Direitos iguais é o alicerce da nossa constituição, e esses direitos devem ser aplicados a todos, independentemente de cor, religião ou sexualidade.

E um VIVA a democracia!

sábado, 7 de maio de 2011

OS PADRÕES DA MANIPULAÇÃO

A mídia brasileira atravessa um período crítico. Na sua busca para induzir o leitor a acreditar em seu ponto de vista, os meios de comunicação distorcem fatos, moldando-os aos seus interesses. O processo para essa manipulação são muitos, começam deste a seleção do que pode ser jornalístico ou não até a ocultação de “detalhes” considerados “não importantes”. O resultado é claro e perceptível: uma sociedade leiga, não pensante e que meneia avidamente a cabeça diante de qualquer informação fornecida.

A notícia faz-se essencial no cotidiano de uma nação. É necessário estar interado com os assuntos importantes que ocorrem, mas também é preciso saber se as informações oferecidas são de certa relevância ou não. Com a exceção de alunos do curso de comunicação social, poucas pessoas sabem sobre os métodos utilizados pela mídia para construir uma realidade entorno dos fatos que condizem aos interesses de quem está fornecendo a informação.  Esses métodos são chamados de “padrões da manipulação”.

São eles:

  1. O “padrão da ocultação” que se encarrega de deixar na mais absoluta ignorância um fato que a imprensa julgue desnecessário sua divulgação, ou seja, trata-se um silencio que acaba sendo conveniente para o interessado em questão. Como exemplo claro disto tem a falida tentativa da Rede Globo de Televisão, em 1984, de ocultar a existência da campanha pelas Diretas Já. Em suma o padrão da ocultação é ignorar um fato ocorrido.

  1. O “padrão da fragmentação” encarrega-se de fragmentar um fato em pedaços, conectando-os de modo que seu sentido passe a ser contrario ao que realmente é, distorcendo-o. Isso se dá de duas formas: pela Seleção de Aspectos, que se encarrega de selecionar os fatos que a imprensa considera jornalístico, e a Descontextualização, que nada mais é do que a distorção do chamado fato “jornalístico”, ou seja, um fato acaba adquirindo um sentido contrario do real. Este meio de manipulação é muito utilizado nas propagandas partidárias políticas, quando um determinado partido tenta fazer com que o outro tenha uma visão destorcida de algo que fez ou disse.

  1. O “padrão da Inversão”, em suma, busca inverter o sentido dos fatos depois de sua fragmentação e descontextualização. Seja a inversão da relevância de seus aspectos, da forma de conteúdo, ou da versão pelo fato.

  1. O “padrão da indução”, nada mais é do que a legitimação por parte da população desta chamada “realidade proposta”, onde por meio da manipulação dos fatos é sugerida uma nova realidade que acaba se tornando uma invenção, ou melhor, uma máscara a frente da verdadeira realidade, e esta, assim, acabam sendo aceita por sua população.

Esses padrões tanto podem ser utilizados em conjunto como separados. Não é uma regra que se aplique a todos os meios jornalísticos, a utilização desses padrões vai depender muito da seriedade de cada jornal. Revistas como a Veja aplicam de forma sistemática esses padrões.

No dia 23 de março de 2011 saiu uma reportagem intitulada “pulso firme contra o crime”, de Laura Diniz. Não é segredo para ninguém que a revista Veja é uma revista de estrema direita, e nessa reportagem que aborda a forma como Geraldo Alkimim lhe dá com a corrupção na polícia paulista. A autora busca o tempo todo ressaltar a imagem de “político exemplo” de Alkimim usando, assim, os padrões de manipulação e uma dose mais que exagerada de subjetividade. Vejamos alguns trechos da reportagem:

“Alckmim: não existe amizade que suplante o bem público” - Existe neste parágrafo o padrão da inversão: há uma troca da informação pela opinião.
“Além do currículo vistoso, Desgualdo se vangloriava de ter uma relação de amizade com a família do governador Geraldo Alckmin, do PSDB. Nada disso, porém, foi levado em conta por Alckmin na hora de tomar uma decisão exemplar no combate à corrupção na polícia” - Padrão da indução: este trecho nos leva a pensar que mesmo o delegado sendo amigo da família de Alckmin, isto não é levado em consideração. Como resultado a imagem de Alckmin, como político exemplo, é ressaltada. 
 “Em dois anos no cargo, Ferreira Pinto demitiu 298 policias corruptos e pôs outros 300 sob investigação. Com isso, reduziu a criminalidade e contrariou a banda podre, que fez de tudo para derrubá-lo” - Padrão da Fragmentação: este trecho está descontextualizado porque diz que ao demitir os policiais corruptos reduziu a índice de criminalidade. Qual a relação das duas coisas? Padrão da inversão: a expressão “banda podre” é uma troca da informação pela opinião.

Não podemos esquecer, porém, que os órgãos de comunicação são empresas, e como qualquer outra visa obtenção de lucros. Por tanto, muitas vezes, essa manipulação se faz necessária, como ocorre no caso dos jornais e revistas sensacionalistas – que destorcem ou busca dar uma ênfase tão grande a notícia que o fato em si, por mais corriqueiro possa ser, ganha proporções de extrema audiência. Como a ocorrida no caso Nardoni. É incompreensível como a mídia, de forma demasiada, deu destaque a este acontecimento, porque no menos ano, no interior da Bahia, uma menina pobre foi atirada viva no rio pelos pais e morreu. Não chegou ao conhecimento de ninguém.

Os motivos para essa manipulação também podem ser políticos, como ocorre no caso da Veja. Sua perseguição ao PT (Partido Trabalhista) faz-se presente em quase todas as páginas da revista. Por ser de direita, seu interesse maio é a promoção e exaltação do PSDB (Partido da Social Democracia do Brasileira)

Trocando em miúdos, essa manipulação descontrolada, muitas vezes utilizada para os mais sórdidos fins, impulsiona cada vez mais o jornalismo para um caminho sem volta. O vício dessa necessidade irresistível de controlar a notícia acaba de forma destrutiva afetando a reputação dos jornalistas. Esses padrões de manipulação não deverem ser visto como algo ruim, pelo contrario, ao passo que se saiba dosar  esses técnicas de persuasão, ela pode, sim, ser usada para fins bem mais construtivos como, por exemplo, a visão crítica da sociedade brasileira – vetada pela promessa de um falso desenvolvimento.

Seria essa imprensa moderna o resultado de anos de repressão pela ditadura militar ou uma tendência que persiste em se romper? Seja qual for à resposta uma coisa é certa: o uso demasiado destes padrões está denegrindo ao poucos a imagem de uma profissão bela por excelência: o jornalismo. Cabe a cada um decidir se a melhor forma de lhe dar com a informação é construindo uma realidade fingida ao redor do fato ou mostrá-lo da forma mais clara e objetiva possível.

Fica a dica.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

VOCÊ NÃO PODE DORMIR SEM SABER...

...que FHC, além de ídolo da Veja, topou um tão prometido debate com Lula. Por enquanto isso está somente na promessa, pois Lula resolveu negar seu sangue nordestino fugindo da raia. Mas quem sabe futuramente... quando eles perceberem que ambos já entraram na terceira idade e que não cabe, portanto, um comportamento infantil deste nível.

... que Dilma Rousseff pegou uma forte gripe ao se vacinar contra o vírus, como consequência a presidente está com pneumonia. Entretanto ainda continua viva...

... que o "nunês" é a única linguagem aceita no país. Augusto Nunes, jornalista da Veja, que precisa urgentemente de uma vacina contra sua antipetite aguda, critica em sua coluna o "capivarês" de Dilma. Nossa presidanta mostra sua habilidade invejável ao transformar simples substantivos em orações extremamente complexas.

... que FHC não é o autor do plano real e tão pouco acabou com a inflação. Mas como brasileiro tem uma péssima memória, os PSDBistas adoram associar o grande feito ao nosso ex-ex-presidente. Uma mentirinha até boa, visto que entre tantas anedotas que eles contam, essa é a “menos pior”...

... que o governo admite que o preço da gasolina subirá em breve... Irônico, o Brasil não é auto-suficiente na produção de petróleo? =/

... que a popularidade de Obama, após entrar em queda por suas promessas não cumpridas, aumentou 200% com a morte de Osama bin Laden. Muito cômodo isso tudo...

... que, afinal, promessas não são certezas. Portanto, quando alguém dizer "eu prometo", desconfie. Quando alguém realmente quer fazer algo ela diz "eu me comprometo". Promessas levam MUITO tempo para se concretizarem, e compromissos nos dão uma certeza MAIOR.

domingo, 1 de maio de 2011

DO CÓDIGO DA VINCI AO SEGREDO DE MADALENA

Instigante, misterioso e polêmico. O Código Da Vinci, obra que posteriormente ganhou uma versão cinematográfica e tornou-se um recorde de bilheterias, foi capaz de despertar a ira da Igreja Católica e trazer a público questões que ninguém jamais ousou discutir até então. Considerado puramente profano, Dan Brown traça uma trama que prende o leitor do começou ao fim. Os fatos históricos mesclados a ficção dão um toque todo especial. O resultado: uma obra de arrepiar!

Questionando diversos dogmas como a divindade de Cristo e especulando uma provável relação entre Maria Madalena e Jesus, Brown, na sua arte de seduzir com as palavra, toca, literalmente, na ferida cristã. Discute as concequencias da descoberta de um herdeiro de Jesus Cristo e os problemas que isso acarretaria.

E se Jesus Cristo fosse um homem comum? Um homem que amou como qualquer outro e que o mais extraordinário que fez foi pregar a bondade entre seus irmãos? Será que a fé precisa de uma figura mitológica para existir?

Este é o ponto chave da obra!

Brown não busca enfatizar sua adoração ao demônio por discutir essas questões. O autor apenas mostra que a possibilidade de um homem divino ser desmascarado diante do mundo como alguém que não foi para o "céu" de corpo e alma e sim alguém que viveu entre nós e morreu como exige a ordem natural das coisas, poderia ocasionar uma crise sem presentes para o Cristianismo. Afinal, não seria nada bom para um cristão fervoroso descobrir que a maior história já lida no mundo, realmente não passa da maior história já lida.

Outro ponto bem interessante que o autor destaca, e que poucos se dão conta, é em como a Igreja, para manter a supremacia dos homens como verdadeiros instrumentos de "Deus", perseguiram e mataram milhares de mulheres que fossem consideras bruxas. Todo o horror deste período negro da Santa Inquisição foi registrado em O martelo das Feiticeiras, escrito em 1484 pelos inquisidores. Heinrich Kramer e James Sprenger.

Em toda a História nunca se ficou explicado o real motivo da demonização da mulher. Para os mais céticos tudo se deu pela compulsão de Eva ao comer o fruto proibido. Uma dívida que a Igreja insiste fazer com que as mulheres paguem eternamente.

Indubitavelmente, assim como Brown "deturpou a história" para criar a sua, a Igreja também fez isso. Um dos maiores impérios já erguidos no mundo não foi Roma, e sim o Vaticano. Que perseguiu e matou milhares e milhares de pessoas que, em tempos remotos, foram contra suas ideias. Até hoje eles excomungam qualquer um que seja contra os seus dogmas, como se, sistematicamente, quisessem nos levar de volta a idade média.

A história é escrita por vencedores, e da forma que eles queiram contar. Nunca saberemos a verdadeira história de Cristo, e tão pouco os segredos por trás de Madalena. Cabe a  cada um de nós questionar o que pode ser real ou o que não passa de mera ficção. Contudo uma coisa é certa: a mesma Igreja que inspira milhões de fiéis é a mesma que matou tantos outros milhares.


O passado deve ser perdoado, jamais esquecido, porém.

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SINOPSE: O CÓDIGO DA VINCI

Um assassinato dentro do Museu do Louvre, em Paris, traz à tona uma sinistra conspiração para revelar um segredo que foi protegido por uma sociedade secreta desde os tempos de Cristo. A vítima é o respeitado curador do museu, Jacques Saunière, um dos líderes dessa antiga fraternidade, o Priorado de Sião, que já teve como membros Leonardo Da Vinci, Victor Hugo e Isaac Newton.

Momentos antes de morrer, Saunière consegue deixar uma mensagem cifrada na cena do crime que apenas sua neta, a criptógrafa francesa, Sophie Neneu, e Robert Langdon, um famoso professor de Simbologia de Harvad, podem desvendar.

Os dois transformam-se em suspeitos e em detetives enquanto percorrem as ruas de Paris e de Londres tentando decifrar um intrincado quebra-cabeça que podem lhes revelar um segredo milenar que envolve a Igreja Católica.

Apenas alguns passos à frente das autoridades e do perigoso assassino, Sophie e Robert vão à procura de pistas ocultas nas obras de Da Vinci e se debruçam sobre alguns dos maiores mistérios da cultura ocidental - da natureza do sorriso da Mona Lisa ao significado do Santo Graal.

Mesclando com perfeição os ingredientes de uma envolvente história de suspense com informações sobre arte, documentos e rituais secretos, Dan Brown consagrou-se como um dos autores mais brilhantes da atualidade.

O Código Da Vinci prende o leitor da primeira à última página.

sábado, 30 de abril de 2011

IMPRECISÃO: SINÔNIMO DE INCOMPETÊNCIA

Objetividade é fundamental para a construção de um bom texto jornalístico. Uma vez que a falta de precisão e dose não moderada de opinião pode afetar a compreensão do texto e levar ao leitor a interpretações erradas do que se quer passar. Existem exceções, é claro. Não se escreve em um jornal da mesma forma que se escreve em um blog ou revista – dependendo do estilo dos mesmos – e vise e versa. Mas de uma coisa tenha certeza: a imprecisão em um texto, por mais informal que seja, pode afetar e muito a credibilidade de quem o escreveu. Por tanto, tome o máximo cuidado ao redigir um texto - uma vírgula pode construir heróis e também transformar os mesmos em vilões terríveis.

Como citei a cima, cuidado é fundamental na hora de se redigir um bom texto. Quando se trata de informações, muita pesquisa faz-se necessária. Busque sempre se informar, e muito, sobre o assunto do qual você está abordando.

Juízos de valores e verbos na condicional podem prejudicar a clareza do texto e fazer com que o leitor interprete mal a notícia ou qualquer texto que se trabalhe a informação. Por tanto os evite. Segundo Ana Estela de Souza Pinto - jornalista responsável pelo programa de treinamento da Folha e autora do livro Jornalismo Diário - "esses verbos na condicional podem indicar dúvida, tornando a informação imprecisa, não ajudando o leitor a entender o que ocorreu". Vejo um exemplo:

Maria de Souza teria sido morta ontem pelo seu namorado João da Silva, que provavelmente cometeu suicídio em seguida. Segundos testemunhas, o namorado da moça havia acabado de chegar a sua residência  quando se ouviu gritos. "Acho que foi ele, eles brigavam muito e discutiam o tempo todo", declarou Filomena.

O verbo condicional ter causa um efeito de dubiedade ao texto. O leitor ao se deparar com ele logo pode pensar que o rapaz em questão tanto poderia ter matado a moça como não. A informação está imprecisa e isto pode levar a diversas  consequencias, como, por exemplo, um julgamento de valor desnecessário sobre o fato - o que pode gerar uma série de discussões sem fundamentos. Em seguida o advérbio de dúvida "provavelmente" contribui ainda mais para a imprecisão da informação, deixando explicito a dúvida de quem o escreveu. Com isto, nota-se que o redator do texto não sabe ao certo do que está falando. Sua informação está fundamentada em especulações, ou seja, ele não sabe o que aconteceu de fato. A declaração que ele acrescenta em seguida "'Acho que foi ele, eles brigavam muito e discutiam o tempo todo...'", apenas confirma que o jornalista foi leviano ao escrever a reportagem, pois todo o texto gira entorno de probabilidades e não de certezas. A testemunha disse que achava, e quem acha não tem certeza do que está dizendo.

Enfatizo que é necessário tomar muito cuidado ao redigir um texto, pois qualquer palavra, pontuação e declarações imprecisas podem levar a má interpretação do texto, afetando assim a credibilidade do redator em questão. É preciso tomar cuidado com essas armadilhas linguísticas que nos leve a cair na dúvida, mas acima de tudo é preciso tomar cuidado como se está sendo abordado o fato. É preciso averiguar com cautela, utilizar as palavras e expressões corretas, evitando assim que não se gere confusão.

Fica então a dica.

terça-feira, 26 de abril de 2011

NUNES: DA CENSURA A LIBERDADE FINGIDA

Chego a ficar admirado com os absurdos que leio no site da Veja; não que o faça por falta de opção, mas porque muito me agrada observar o nível dos comentários nos posts "ABAIXO O PT". Augustos Nunes, brilhante jornalista da Veja, gasta todo o seu tempo e energia atualizado o seu Blog com artigos que ressalta a perfeição do governo FHC, é claro, sem deixar em evidencia qualquer falha que tenha ocorrido no Brasil por meio deste. Obviamente é mais vantajoso utilizar dos padrões de manipulação -  padrões estes que ele conhece como a palma da mão - para guiar suas fieis ovelhinhas contra o governo conhecido, ameaçadoramente, como a ameaça vermelha do que persuadir os seus leitores a pensarem por si mesmos.

Isso ultrapassa o ridículo e chega a ser insano. Ou mais do que isto: desperdício de talento!

O tempo todo ele utiliza da sua arte de escrever para incitar uma revolução invisível. Concordo plenamente que é palpável e vergonhosas as falhas do PT - que são muitas, diga-se de passagem -, assim como é evidente as falhas de FHC, que não são poucas! Como nosso querido Nunes admite.
"Claro que o FHC cometeu erros e tem defeitos, amigo. Ele nem pensa em eleição. Poderia estar fazendo o que quer. Continua na briga porque a oposição brasileira é a mais incompetente do mundo", diz Augusto Nunes em resposta a uma crítica a FHC.
Contraditório, considerando-se que sua visão sobre Fernando Henrique Cardoso chega a ser poética. Em um de seus posts ele declara:
"Um debate entre os ex-presidentes não se limitaria a confirmar a superioridade intelectual de FHC. Também acabaria escancarando a inferioridade moral de Lula".
Augusto Nunes deixa claro neste e em outros muitos textos, que seu posicionamento, politicamente doentio, chega a ser cruel. Pouco espaço ele dá para as críticas desfavoráveis as suas ideias. O que não recrimino, afinal, o Blog é dele. Mas seria ético da parte de um profissional da comunicação vetar o direito de resposta daqueles que não concordam com o nosso ponto de vista mesmo dando espaço para isso?

Essa falsa liberdade mascara a vergonhosa censura opinativa, que a muito pensou-se estar extinta.

Meu discurso chega a soar petista, mas se engana quem pensa que estou defendo esse governo.
Meu discurso é a favor da liberdade de expressão. O que não vejo na coluna de Nunes. Ele enfatiza seu desprezo pela esquerda e deixa claro que sua doença anti-petista é mais que exagerada, chega a ser realmente patológico.
"Não deixa de ser esclarecedor ler o pessoal do PT tentando fingir que não enxergou nenhuma diferença entre um homem que pensa e fala com clareza e os débeis mentais que a companheirada venera. Os que mais me divertem são os que, a certa altura, repetem a mesma mentira: ‘embora eu não seja eleitor do PT…’ abraços, Augusto. PS: Tanto não perco tempo com eles que nem respondo. Só de vez em quando dou alguma paulada pra deixarem de ser mentirosos", diz Nunes.
Entre essas e outra, Augusto Nunes e toda a redação da Veja deixa claro que o posicionamento contrário aos seus ideais não valem nada.

A opinião pública não interessa.

E Nunes na busca de trazer o "Brasil Utópico" de FHC para substituir o "Brasil Maravilha" de Lula, como já citei em um post anterior, transformou essa disputa em um jogo de azar. E na prática que sai perdendo, sempre, é o povo brasileiro.

Que vergonha, Augusto Nunes, que vergonha...

COMO PRODUZIR UM BOM TEXTO?

Quem nunca passou pelo desespero de ter que produzir um bom texto, seja por motivos profissionais, acadêmicos ou, porque não, pessoais?

Sem ideias, inspiração, tempo e muito trabalho isto fica difícil. É necessário sempre se manter atualizado, ler bastante, conversar com profissionais especializados e, também, discutir assuntos do cotidiano com familiares e amigos. Por incrível que pareça, é em conversas de mesa de bar que podemos encontrar as melhores ideias para a produção de um bom texto.

Confesso que sou muito novo nessa área, e às vezes me impressiono quando comparo minhas redações da época de colégio com as que escrevo agora.

A evolução chega a ser palpável.

Diversas pessoas acham que a arte de escrever bem é um dom divino. Sim, é divino, mas não chega a ser um dom. É claro que requer um pouco de talento, mas talento nós construímos com o tempo.

Escrever bem exige muita prática e esforço. Costumo comparar a produção de um texto a um diamante: quando mais lapidado, mais belo e agradável de se olhar fica.

Enganam-se quem pensa que produzir um texto requer uma dose ultrajante de inspiração e boas idéias. Esses requisitos são somente a ponta do iceberg, pois a produção de um texto requer muita transpiração. É cansativo e chega a ser estressante, mas o cérebro humano funciona como se fosse um músculo, quanto mais se trabalha, melhor ele se desenvolve. A princípio pode parecer difícil, entretanto, com o passa dos anos, torna-se cada vez mais fácil. Lembre-se que sua mente é como se fosse uma esponja: sempre ansiosa para absorver alem do que sua capacidade permite. Portanto, leia muito, escreva, ouça música, assista a filmes - seja de ficção ou não -, converse, discuta e reflita sobre as noticias divulgadas pela mídia.

Só assim você desenvolverá essa arte admirada por todos, não importando a sua área de atuação.

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DICAS DE COMO ESCREVER BEM:

Como citei anteriormente, a arte de escrever bem requer muita pratica e dose mínima de inspiração. Segue abaixo algumas dicas que possam te ajudar a desenvolver a escrita.

>> Leia muito! Não importa o gênero. Todo e qualquer texto lido pode, eventualmente, ajudá-lo na produção de uma boa redação.

>> Escreva um blog referente a um assunto de seu interesse. Quando escrevemos sobre aquilo de que gostamos, a produção de textos torna-se mais gostosa de trabalhar.

>> Inteligência requer conhecimento, portanto estar antenado com notícias sobre política, economia, sociedade, mundo, esporte etc., é fundamental.

>> Documentário e filmes podem ser ferramentas de grande ajuda.

>> Produza textos sempre! De contos eróticos a matérias jornalísticas, não importa o assunto, o importante é escrever. Pois a prática da escrita é essencial para a produção de bons textos.

>> Editores de textos são ótimos, mas os evite! A tecnologia pode atrapalhar no desenvolvimento da ortografia e gramática, assim quando você estiver sem um computador não se sentirá como um cego em meio ao tiroteio: sem saber para onde correr, no caso, escrever.

>> Sempre que possível use papel e caneta. Acreditem, as ideias fluem melhor na folha do que no computador.

>> Mantenha sempre em mão um dicionário e um manual de redação e estilo, ambos podem ser ferramentas muito úteis na hora de produzir um texto.

>> Linguagem rebuscada e expressões muito formais não são sinônimos de elegância. Assim como simplicidade não é sinônimo de coloquialidade.

>> É essencial que um texto esteja adequado a norma culta da linguagem, entretanto é necessário saber adequar a escrita ao público que se quer atingir.

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Futuramente voltarei a escrever novos textos abordando este assunto. Por ora, espero ter ajudado com essas dicas. Um abraço, obrigado pela visita e lembre-se: pratique sempre!

domingo, 24 de abril de 2011

A MÚSICA PERDE O SIGNIFICADO

Foi-se os tempos em que podíamos ligar o rádio e dizer que se estava ouvindo música. Grandes clássicos parecem ter caídos no esquecimento, sobrepujados por uma geração trash trajando figurinos ridículos e com vozes eletrônicas que só não soam artificiais para uma espécie surda que se adequou as diversas porcarias que a mídia nos proporciona.

De héteros a homos, ninguém escapa dessa era pouco criativa, onde cantores sertanejos fazem a moda com seus cabelos à base de gel, jaquetas sociais e botas de marca. Tão pouco a música pop se rendeu a porcaria contemporânea. A exemplo disto tempos a rainha do pop, Madonna, que numa tentativa desesperada de recuperar a fama consolidada em sua era de ouro, os anos 80, buscou se reinventar, produzindo mais lixos eletrônico e saindo com garotinhos com a metade de sua idade. A rainha que entoava hits, como Like a Virgin, venerados por gays e héteros, que até então tinham bom gosto, agora vibram ao som de Celebration. Que Deus ilumine essas cabeças.

Quando se pensou que podíamos comemora o fim do Tcham, surgem então grupos tão ruins quanto, como Calypso e Parangolé. Mas o cenário se estende também ao pop-rock nacional e internacional. Antes usar roupas coloridas e ter voz de menina era sinônimo de homossexualidade, agora ser assim é gostar de Restart e amar incondicionalmente Justin Biba (ops! Bieber, não confundir com Barbie). Pior que ele é a sua paródia feminina, Rebecca Black

Se as coisas continuarem assim, a Disney vai nos matar.

A geração 80 que soube produzir grandes clássicos, que até hoje reverberam por nossa época trazendo boas lembranças de um tempo não vivido, tornaram-se sinônimos de caretice. Como se Lady Gaga fosse algo muito moderno. Ou alguém se esqueceu que Cindy Lauper, alem de trajar um visual menos ridículo que o dela, e cantar com sua voz verdadeira, fez muito mais sucesso que Gaga sonharia em ter?

Hits como It’s Must Have Been Love, Listen to You Heart e The Look, do Roxette ou Linger, dos Cranberries e até mesmo We Are The Champions do Queen são cada dia menos ouvidos nas rádios, perdido no tempo por um planeta que parece ter se esquecido do verdadeiro sentido da música. Poucas coisas atuais salvam como Pink e Christina Aguilera. Entretanto algumas divas como Withiney Houston e Tony Braxton, ainda na ativa, não fazem tanto sucesso, mas são lembradas sempre por seus hits de maior sucesso como I Will Always Love You e Umbreak My Heart, respectivamente.  Já Celine Dion mostra que bom gosto, classe e elegância podem sempre resistir ao tempo, e é assim que faz Patti Labelle, intérpretes do clássico Lady Marmalade, que ganhou uma nova versão para o filme Moulin Rouge, em 2001.

É certo que os tempos mudam e as pessoas estão sempre evoluindo, mas esta questão envolvendo a música nos dá certa ideia de que o ser humano, a cada ano que passa, parece se perder mais e mais.  É como se não evoluíssemos e sim retrocedêssemos a nossa evolução. Do jeito que está só falta os homens voltarem a se comunicar através de berros guturais e sinais pouco convencionais.

Assim caminha a humanidade...

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ALGUNS VÍDEOS QUE VALEM A PENA CONFERIR:

Hurt - Christina Aguilera


Lady Marmalade - Petti Labelle (versão para Moulin Rouge, 2001)

Anyone - Roxette


U + UR Hand - P!nk


I Will Always Love You - Withiney Houston

Linger - Cranberries

sábado, 23 de abril de 2011

DE PALAVRAS AO PODER

Uma das principais características da imprensa que podemos perceber atualmente é a sua habilidade em moldar fatos, manipulando-os de tal forma que um fato em si pareça apenas um reflexo distorcido da realidade, tornando-se, então, irreal. O principal efeito disto é que a realidade proposta em questão torna-se, na sua essência, um mero fato ficcional da realidade como ela realmente é. Não é a mesma coisa que contar uma mentira, é apenas transgredir um fato transformando-o em algo subjetivo. A exemplo disto tem a questão do comunismo, amplamente divulgado com uma visão distorcida para que a população em questão passe a acreditar que o mesmo é algo ruim.

Todos nós sabemos que o comunismo nada mais é, na sua raiz originária, uma estrutura socioeconômica e uma ideologia política que pretende promover o estabelecimento de uma sociedade igualitária, sem classes sociais e apátrida, baseada na propriedade comum e no controle dos meios de produção e da propriedade em geral. No entanto este método não é algo que interesse muito a elite brasileira, uma vez que a partilha das propriedades privadas significa o lado “A” da história perder muito dinheiro. Ou seja, não é de interesse político e econômico que o Brasil se torne uma sociedade igualitária; e a imprensa na sua chamada seleção de fatos jornalísticos e não-jornalisticos acaba colaborando com a negatividade do comunismo. Tudo pelo simples fato de o atual governo, o PT, estar ligado ao mesmo. Entretanto sabemos que o circomunismo de Lula, em nada de parece com o comunismo de Karl Marx.

Como consequencia sistemática desta manipulação temos uma sociedade imposta em mundo fictício, onde a realidade em si não é mostrada, apenas trabalhada de modo a ser utilizada pelo interesse próprios da imprensa – seja este político ou financeiro. Todavia, a ignorância e a falta de interesse pelo nosso Estado por parte da população acabam legitimando aquilo que nos é proposto. Um fato que merece ser destacado é o caso do político Sérgio Moraes, onde ele disse que estava se lixando para a opinião pública. E o que fez a opinião pública em si?

Diante do que propõe esta manipulação da informação, que acaba nos sendo induzida de formas particulares, até que ponto devemos acredita no que se está lendo?

Cabe a cada um de nós avaliarmos de forma critica aquilo que se está sendo mostrado e procurar perceber até que ponto o mesmo proposto seja uma versão real dos fatos em si ou mera ficção, sendo ela uma notícia televisiva ou impressa. Assim, evitaremos que nos chamem de burros na cara, assentindo com sorrisinhos marotos a estas fábulas apresentadas.

COMO LER UM JORNAL?

A preguiça e falta de tempo que nos rodeia constantemente torna quase impossível a leitura de um jornal diário. Muitas pessoa se sentem desanimadas ou simplesmente não sabem por onde começar quando pega um jornal para ler. A leitura deste se faz necessária, uma vez que conhecimento e cultura são fundamentais para a construção de um indivíduo frente a sociedade.

Muito recentemente li um livro da autora Ana Maria de Sousa Pinto, Jornalismo Diário, onde ela posta algumas dicas de como ler um jornal. Acredito que essas dicas são importantes não só para os profissionais que trabalham com a comunicação, mas também para o publico em geral. Frente a isto gostaria de compartilhar estas dicas com vocês. Espero que gostem.

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EXERCÍCIO PARA APRENDER A LER UM JORNAL:

  • 1º DIA: Leia com atenção a capa do jornal e escolha as chamadas que mais lhe atraiu a atenção. Quando acabar tente fazer uma análise critica e avaliar a relevância da notícia que leu. Busque, principalmente, tirar suas própria conclusões sobre a notícia, uma vez que o jornalista responsável pela matéria possa ter colocado uma certa dose de subjetividade na mesma, e isto pode induzir ao leitor a acreditar no ponto de vista do escritor. E acredite, o bom jornalista sempre consegue isto!
  • 2º DIA: Repita o mesmo procedimento, mas busque ler mais chamadas.
  • 3º A 10º DIA: Repita o processo, entretanto sempre busque aumentar uma notícia a cada dia.
  • 11º A 15º DIA: Leia a capa principal do jornal, depois a capa de cada caderno.
  • 16º DIA: Leia uma reportagem que foi destaque na primeira página e que não seja a capa do caderno.
  • 17º a 25º DIA: Leias a principais chamadas de cada caderno, mas também leia três matérias dos mesmos.
  • 26º DIA: Leia a primeira página e folheie todo o jornal, no entanto leia as reportagens que julgar mais relevante.
  • 27º A 30 DIA: Repetir o procedimento anterior, mas ler todas as colunas fixas.
  • 31º DIA: Fique feliz, você com certeza já sabe dominar um jornal impresso.
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Com a prática ao poucos você vai aprendendo a dominar o jornal impresso e a descobrir o que é mais relevante para você, seja a notícia referente a economia, política, saúde, cultura etc.. Não importa o assunto, o importante é que você faça da leitura de um jornal impresso um hábito. Espero ter ajudado, um abraço!

POLÍTICA TORNA-SE UM JOGO DE AZAR. E QUEM SAI PERDENDO É O BRASILEIRO

A política brasileira se tornou mais do que um bem necessário para o desenvolvimento da nação. Tornou-se um jogo de azar onde só cabe a nós apostar e orar para que o resultado dê o “menos pior” possível.
A sorte está lançada!

De um lado da moeda está FHC, o neoburrista que ficou conhecido por dispensar custos com a educação, sucatear bens públicos e etc e tal; do outro lado Lula, o carismático filho do Brasil, conhecido por renomear programas sociais do governo anterior, não postos em prática, diga-se de passagem, e também por seu querido partido, o PT (partido traiçoeiro), envolto em uma série de escândalos que apenas fez manchar sua reputação - se tivesse uma, é claro!

          Recentemente o menino prodígio Augusto Nunes, da Veja, vem batendo ponto todos os dias em sua coluna Online para trazer à tona, o que já está se tornando maçante, um épico bate-papo ao estilo conversa de pátio entre Lula e FHC com o intuito de discutir a gestão de seus governos. No entanto, a velha brincadeira de "gato e rato" (lembra-se?) parece ser uma prática sistemática na terceira idade, pois Lula, que teria chamado FHC para este duelo de titãs, estaria fugindo da raia. Ao que tudo indica, o PTralhista estaria  se esquivando de um embate direto com o direitocrata FHC tudo porque o seu grau de estudo é mínimo - pra não dizer nenhum.
“Desejo que Lula, que esqueceu as antiquadas posições contra as privatizações, continue usufruindo das oportunidades que as empresas multinacionais lhe oferecem, como agora em Londres. E desejo, principalmente, que Lula termine com a lengalenga contra ler muito e ter graus universitários, pois não precisa mais ter complexos. Virou doutor”, disse FHC em resposta a um comentário de Lula.
Segundo o queridinho do Brasil é incompreensível o fato de alguém ter estudado tanto para depois esquecer o povão.
        E assim se segue a vida. Estamos lidando com uma geração de políticos que vê o poder como um simples objeto de desejo. Jogados a uma disputa de interesses, onde a presidência pareceu se tornar o pódio vencedor das ideias legitimadas pela população, Lula e FHC digladiam-se sem sequer levar em consideração os interesses coletivos em jogo. Até onde isto irá? Segunda a direitocracia uma disputa para a próxima presidência, em 2014, entre os ilustres inimigos, seria uma boa opção para por tudo em pratos limpos. Mas e depois?

          É nesta realidade que estamos inseridos... Não é nosso futuro que está em jogo e sim o deles. 

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O LEGADO DE ROMA - DO CIRCO ROMANO À COMÉDIA MODERNA

Um pouco de história para aqueles que apreciam o desenvolvimento das sociedades. No entanto a história, paralela às atualidades, mostra que certas coisas jamais mudaram. E que por mais evoluída que se ostente uma sociedade, esta apenas faz valer o que a própria lei da natureza diz: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Porem, eu diria: Tudo, tudo se adapta.

A Senhora Roma, dona do Mediterrâneo, foi um dos impérios mais aclamados da história. Conquistou dimensões territoriais que foram desde à Ásia, ao norte da África e leste europeu, circundando todo o litoral Mediterrâneo, que como foi citado anteriormente, tornou-se dona do mesmo. Todavia, quando atingiu o seu ápice territorial, paralisando as guerras de conquistas, Roma entrou em um processo de decadência que culminou com sua total ruína, em meados do século V, quando é dominada pelos povos Bárbaros.

Um dos processos usados para alienar sua população e manter a atenção do mesmo desfocada do governo foi à política do “Pão e Circo”, política esta que também colaborou com o processo de crise econômica, iniciado pelo alto preço de escravos e uma crescente crise na agricultura, forçando os médios e pequenos proprietários de terras a vender sua única fonte de renda, assim este vai morar na cidade, sendo alimentado e entretido pelo Estado. Quem não se lembra dos filmes sobre a Roma Antiga onde homens se gradeavam até morte no grande Coliseu? Pois bem, este era o entretenimento favorito dos romanos.

Lembrando que o Império Romano desmoronou com um conjunto de crises que se abateu sobre ela, e não por um fator específico. Assim, como já foi dito, seu estopim foi a estaguinação territorial. Em suma, Roma foi à criadora de uma das formas de governos mais utilizadas nos dias atuais, e não me refiro à república, mas sim ao Panis et Circenses.

Contudo, assim como o homem evolui e seguindo a teoria de que na natureza tudo se adapta, a tal prática para manter a população romana sobre controle também sofreu transformações significativas para se adequar aos tempos modernos.

Hoje o pão e circo é outro.

Em um papel mal interpretado, simbolizando a Roma Antiga, está o governo brasileiro cujos ideais são legitimados por uma população mesquinha e egoísta, que diz sim e aplaude ao grande circo que é a política brasileira. Segundo Sérgio Moraes “pouco importa a opinião pública”. E de fato, por que se importar com a opinião de um público que se contenta com o miserável salário mínimo e só sabe fazer sua voz ser ouvida quando o grito é de louvor ao hino do Corinthians? Por que se importar com a opinião de alguém que se contenta com as migalhas de programas sociais como Bolsa Família e Bolsa Escola? Então, por que não aperfeiçoar mais estes programas sociais e dar, por exemplo, aos alcoólatras a Bolsa Cachaça e aos usuários de drogas o Auxilio Maconha e Vale Cocaína? Esta é uma maneira de abrangir todo o painel brasileiro e fornecer seu pão a todos os tipos sociais, não acha?

Não é segredo que nossa nação só se preocupa com seu país em tempos de Copa do Mundo e Carnaval. Incrivelmente milhões de brasileiros até choram quando seu país é derrotado no futebol, mas se mantêm indiferente quando é dado a uma fulana um milhão de reais para a criação de um blog dedicado a cultura. Que cultura tem alguém que permiti que seu dinheiro seja jogado fora desta maneira? Que cultura tem um país imerso na absoluta desigualdade social e que permite que milhões e milhões de reais sejam gastos com investimentos em Olimpíadas e Copas do Mundo enquanto nossa nação está condenada a miséria?

O Brasil “romano” não tolera mais este tipo de atitude, contudo aplaude calorosamente ao espetáculo fornecido. O que aconteceu com aquela população que ousou lutar contra a opressão e ao descontentamento? O que aconteceu ao jornalismo que parece se vangloriar do sangue e lágrimas vendidas aos milhões? Por que você não acorda? Por que você se permite aplaudir a este tosco espetáculo que é a mídia e a política brasileira? Por que você consente ao “boa noite” do Bonner e folheia emocionado às páginas manchadas de desprezo a você da Veja?

Nada, absolutamente nada, vai mudar enquanto comermos famintos as migalhas que a nós nos são oferecidas e a assistirmos contentes, com sorrisos cálidos, ao circo televisivo que nos é apresentado. Será que quando isto terminar voltaremos a velha questão de Antonieta: se não tem pão que comam brioches?

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