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POLÍTICA TORNA-SE UM JOGO DE AZAR

A política brasileira se tornou mais do que um bem necessário para o desenvolvimento da nação. Tornou-se um jogo de azar onde só cabe a nós apostar e orar para que...

FREUD EXPLICA

Com a liberdade de expressão e o rompimento de assuntos, antes considerados tabus como o sexo e o uso de drogas, marchas polêmicas vêm ganhando a mídia e descarando o que há muito...

COMO PRODUZIR UM TEXTO?

Quem nunca passou pelo desespero de ter que produzir um bom texto, seja por motivos profissionais, acadêmicos ou, porque não, pessoais? Sem ideias, inspiração, tempo...

A MÚSICA PERDE O SIGNIFICADO

Foi-se os tempos em que podíamos ligar o rádio e dizer que se estava ouvindo música. Grandes clássicos parecem ter caídos no esquecimento, sobrepujados por uma geração...

NO FUNDO ELES SÃO A MESMA COISA

Contradizem-se, brigam, trocam alfinetadas e se criticam, mas no fundo eles são a mesma coisa. Dilma e Serra são exemplos vivos de luta pelo egoísmo. Prometem grandes feitos...

quinta-feira, 23 de junho de 2011

FREUD EXPLICA

Com a liberdade de expressão e o rompimento de assuntos, antes considerados tabus como o sexo e o uso de drogas, marchas polêmicas vêm ganhando a mídia e descarando o que há muito se tornou evidente: a decadência da vergonha brasileira. Triste, mas a verdade. Hoje neste post vou focar principalmente em um movimento que mostrou o quanto a alma brasileira é mesquinha – sem querer generalizar, é claro -. Existem pessoas com um mínimo de decência como eu e você que sabem, e eles também, que os motivos por trás dessas revoltas populares são de cunho muito mais político do que social. Alguns críticos apontam a “marcha da maconha”, rebatizada como “marcha da liberdade”, como um golpe de direita pra obrigar o governo a legalizar o uso da maconha. Engenhoso até, pois assim eles teriam algo a mais para usar a seu favor.

A “marcha da liberdade” ocorrida no dia 28 de maio, em São Paulo, teve como objetivo defender a descriminalização do uso de drogas leves, como a maconha. Obviamente mais um jeitinho brasileiro de contornar a situação, uma vez que o movimento originário teve como objetivo defender a legalização do uso de drogas consideradas “leves” como a maconha, contudo o movimento foi proibido pela justiça. O alucinógeno progenitor da marcha marcou presença – afinal, como não levar as ruas o convidado de honra?


Defensores hipócritas do movimento, obviamente fãs da “erva do capeta”, comparam a marcha ao ocorrido no mundo árabe como Egito, Líbia e Tunísia, movimentos estes que eram contra os regimes políticos repressores de seus países.

Um exemplo que deveria ser aplaudido por todos aqueles que, volta e meia, criticam o marasmo e a alienação da juventude. 'Ah, mas isso é coisa de maconheiro, de vagabundo', dirão alguns. Bom, mas que mal há em, pacificamente, defender a mudança da ordem estabelecida? A maconha é uma realidade que, em algum momento, passará pela vida de praticamente todos os jovens brasileiros. Atire à primeira erva aquele que nunca fumou ou nunca teve alguém na família que tenha tido contato com algum tipo de droga. Os jovens, simplesmente, não aceitam mais a hipocrisia”. Disse Leonardo Attuch, colunista da Isto é.

Para Leandro Attuch o fato de alguém em sua família ter usado a droga justifica a descriminalização do uso do entorpecente e como ele mesmo deixa explicito, deveríamos apoiar o movimento por isso. O que Attuch não evidencia é que a famosa “erva hippie” é um trampolim para o uso de drogas mais pesadas como a cocaína e outras drogas sintéticas. É fato consumado que os viciados em drogas “pesadas”, na sua ampla maioria começaram pelo uso da maconha, que com o tempo tornou-se insuficiente. E não falo pelo ponto de vista rebelde de um jovem que acredita que este movimento não passa de um “movimento de maconheiro”, falo do ponto de vista de um jovem que vivencia em sua família o drama que o uso das drogas causa. Por isso sou contra.


FHC é outro que defende a causa, e afirma que os governos estão perdendo a guerra contra as drogas e que o apoio à descriminalização dos entorpecentes leves é a tendência social que mais cresce no mundo. Resta saber o que ele faria se o fato ocorresse em seu falido mandato.


O Jornalismo InFocus entrou em contato com Freud através de uma sessão espírita e pediu maiores esclarecimentos sobre o que vem acontecendo na sociedade brasileira. Freud explica que o sincretismo de culturas e a fusão de tipos étnicos, que resultou na sociedade brasileira, podem ter sido a principal causa que resultou nesses movimentos. Segundo Freud a construção do caráter de um indivíduo necessita de uma base sólida. Como não existe uma identidade e uma base que defina o caráter do brasileiro, isto pode gerar um rompimento moral, o que gera essa série de crises sem sentido, como a “revolta da maconha”.


Será que em algum momento alguém considerou, por mais remota que fosse esta hipótese, o que aconteceria a nossa sociedade se essas revoltas gerassem algum resultado? Todos nós sabemos que não existe uma estrutura de segurança que comporte um país deste tamanho, e que querer compará-lo a um país de primeiro mundo é, sem sombra de dúvida, cometer suicídio.

Outros críticos, como Dennis de Oliveira, da Revista Fórum, vão mais além.

A Marcha da Liberdade aconteceu, sem graves incidentes, na tarde do dia 28 de maio, na Avenida Paulista e Rua da Consolação. Jovens, negros, mulheres, heteros e homos, inconformados em geral, pessoal puto da vida com a democracia de fachada praticada pelas elites do poder que consideram liberdade de expressão quando o deputado Bolsonaro ofende negros e homossexuais, mas chamam de apologia ao crime defender a descriminalização das drogas e do aborto. Os meios de comunicação, Globo à frente, chamam o movimento de ‘marcha da maconha’. A Justiça proíbe, desrespeitando o direito de manifestação previsto na Constituição. A Polícia Militar do PSDB – aquela mesma ausente quando se trata de proteger os homossexuais constantemente vítimas de agressão dos grupos de neonazistas na Avenida Paulista – desce a ripa. Os jornais se sensibilizam somente porque seus repórteres também foram agredidos, afinal para eles ataque à ‘liberdade de expressão’ só existe quando eles são atingidos”. Disse Dennis em seu blog.

Diferentemente de Leandro Attuch, Dennis deixa claro o quanto nossas elites no poder são hipócritas. E faz uma defesa, não ao movimento em si, mas ao direito – sufocado de forma engenhosa por nossos governANTAS – de expressão.

Nossos jovens precisam, sim, fazer isso mais vezes. Mas ao invés de defender a imoralidade, deveríamos buscar defender a opressão que é feita de forma indireta sobre nós e, para além disso, combater essa falta de vergonha em nossa política.

Houve algum movimento decorrido da sabedoria lógica de Sérgio Moraes ao dizer: “Estou me lixando para a opinião pública. Até porque parte da opinião pública não acredita no que vocês escrevem. Vocês batem, mas a gente se reelege”?

É hora de acordarmos.

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Veja alguns vídeos sobre o assunto (para não esquecer o que já foi dito!)



quarta-feira, 15 de junho de 2011

NO FUNDO ELES SÃO A MESMA COISA


Dilma + Serra = aos mesmos objetivos: o interesse individual!

Contradizem-se, brigam, trocam alfinetadas e se criticam, mas no fundo eles são a mesma coisa. Dilma e Serra são exemplos vivos de luta pelo egoísmo. Prometem grandes feitos, mas no fundo sabem, e nós também, que tudo não passa de migalhas para satisfazer o público.

O grande problema de não haver um considerável desenvolvimento na sociedade brasileira, talvez, é a falta de interesse por essa mesma – sociedade – na política. Os posicionamentos limitados das massas com relação aos espetáculos circenses que é apresentado nos programas eleitorais se legitimam devido à passividade do público.

Ambos os lados ressaltam um governo focado no desenvolvimento econômico e social de nossa nação, mas que todos nós sabemos que nunca houve (pelo menos não na intensidade que eles colocam). Talvez seja exagero da minha parte pensar assim, afinal bastante coisa mudou deste a era FHC. Mas o fato do atual governo ter cumprido com 2% da sua obrigação não muda a realidade em que estamos inseridos: escândalos, corrupção e entre várias outras falhas do governo que nem é necessário citar (afinal, eu ficaria o dia aqui escrevendo e você se cansaria de ler este texto antes mesmo de chegar à conclusão).

O governo anterior não foi muito diferente, mas que todos amam e sentem saudades. E não é de se surpreender, afinal nós temos a memória fraca e precisamos focar no trabalho para não passar fome, assim esquecemos, não porque queremos esquecer, mas porque acabamos sendo influenciados a isso.

Sei que parece pouco o que eu faço neste blog. Meu objetivo é a conscientização da população. Não vivemos em um campo de batalha e não existem lados na política, o que existe, pelo menos para mim, são seres humanos focados no desenvolvimento nacional, contudo não é o que acontece. Portanto foco da disseminação deste ideal, porque se todos pensarem assim, já é um grande passo.

Chegamos ao ponto de apostar no “menos pior” possível, reafirmando minha tese de que a política brasileira se tornou um jogo, uma disputa, não política, mas de interesses próprios.

Eles nos colocam na situação extrema de escolha entre o ruim e o “pior ainda”, mas se fazem ficarem bons com essas propagandas enganosas que nos mostram nas TVs.

É hora de refletir e de avaliar a situação para que só assim se possa chegar à única conclusão possível: no fundo eles são a mesma coisa!

CUIDADO! VOCÊ PODE ESTÁ SE AUTODESTRUINDO

Atenção e cuidados são fundamentais na construção de um bom texto. É preciso ser atencioso e, mais do que isso, zeloso com a redação que se está produzindo. É muito comum encontrarmos textos jornalísticos com erros graves de português. O que não é comum é em plena era informatizada esses erros acontecerem. Principalmente quando se trata de um veículo renomado de informação.

Há alguns dias, checando as atualizações do Facebook, vi dois prints screns (imagens que são capturadas da tela do computador graças à tecla Prt scr) da página do G1 contendo erros mais do que graves – quase criminosos – de português. Um se tratava de ONGs Budistas que faziam plantio de árvore no dia do meio ambiente, mas o autor do texto escreveu (e logo na chamada, coitado!) pantio. Sem censura! Talvez esse seja um idioma desconhecido. Todavia, os editores de textos como o Word, da Microsoft, contêm uma série de idiomas onde se é possível escrever no dialeto em que se desejar – entre eles o português (clique na imagem para ampliá-la).

Uma colega da minha turma de jornalismo disse que é normal este tipo de incidente ocorrer e que o mesmo poderia me acontecer um dia. Ok! Não digo que não se possam cometer atentados contra a norma culta da língua portuguesa (até eu mesmo faço isso!), o que eu defendo é que com toda essa informatização do jornalismo, torna-se impossível uma palavra relativamente simples como plantio serem escritas erroneamente. Além do que, com navegadores de internet como o Google Chrome, essas tarefas de suicídios pessoais com relação à língua se tornaram ainda mais difíceis de acontecer.

Outro erro que foi encontrado e que até se pode ser entendido como uma atitude revolucionária da imprensa com relação à última do MEC é um terrível erro de concordância verbal, também no G1 – isso está se tornando um “ábito”! No texto (e justamente na chamada!) o autor diz que “Reino Unido e França vai apresentar representações contra a Síria na ONU” (pemmmmmmmm! Errado mais uma vez G1! Você está eliminado!!!). O correto, pelo menos no português do Brasil, é: “Reino Unido e França vão apresentar representações contra a Síria na ONU”.


Mais uma vez afirmo: não estou censurando ninguém! Todo mundo está passivo de erros – mesmo que graves e acabe por denegrir a credibilidade de um veículo informativo como o G1.

O que estou querendo lhe mostrar aqui, caro leitor, é que é necessário tomar extremo cuidado na redação de um texto, principalmente se ele for de âmbito nacional como os dos exemplos citado. Você pode estar se autodestruindo enquanto jornalista, mas é claro que, se não for o seu caso, você pode manchar um pouco sua reputação enquanto redator de um texto. Errar é humano e perdoável, mas temos que aprende com nossos erros.

É preciso ler muito, ter um bom manual de redação e praticar a escrita (escreva um blog! Ajuda muito, garanto!). Só assim você poderá se tornar imune a esses tipos de “incidentes”.

Fica a dica!

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domingo, 12 de junho de 2011

AS CRÔNICAS DE UM JOVEM (AINDA NÃO) JORNALISTA: SÁBADO NA INTERNET

Bom, depois do tenso clima que criei ontem no Facebook ao defender uma amiga comecei a navegar na internet a procura de um site bem legal que me distraísse. O resultado? Bom, nenhum. Então pensei em um que sempre costumo entrar para ver as novidades e que acho bem legal: TESTOSTERONA. Mas nem foi essa a melhor parte da minha noite. No link de parcerias do site, cliquei, quase que por acaso, no banner do site MENTIRINHAS. E acredite, foi melhor que acessar um site adulto para sanar minha necessidades de solteiro virgem (e a propósito, esse dia dos namorados, sem namorados, está um saco!).

Nunca pensei que pudesse me divertir tanto lendo. Afinal, eu sou um pouco estranho, choro muito lendo livros tristes, dou muitas risadas lendo livros engraçados e fico aterrorizado lendo livros de terro (de comédia é que não seria, não?!).

Minha dica do Jonny é: acessem! Vale muito a pena. A diversão é garantida!!!

sábado, 11 de junho de 2011

CARTA DE RETRATAÇÃO


Gostaria de pedir desculpas por minha visão imatura e ingênua acerca das atitudes de nosso governo. Como disse, não entendo muito sobre o mundo, sobre as pessoas e, muito menos, sobre a forma como é feita a política em nosso país e, tão pouco a forma como age a oposição, entretanto, busco, mesmo que incoerentemente, retratar nos textos deste blog minha visão de mundo com relação a diversos assuntos, principalmente aos que atingem diretamente nossa sociedade como a política.

Quando falo de política, não falo sob o ponto de vista de um jovem “esquerdopata” que tem medo da retaliação que pode sofrer por se declarar petista ou, muito menos, sob o ponto de vista “direitocrata”, que se deixa influenciar. Quando falo de política, falo sob o ponto de vista de um jovem desiludido com a situação governamental de nosso país e que assiste, indignado, aos golpes baixos da oposição burra, que usa dos mais variados jogos para desmoralizar o atual governo.

Afinal de contas, é este o papel da oposição, não? Contudo, espalhar mentiras, dar à luz a falsas polêmicas e plantar dúvidas em nada se compara aos gastos de dinheiro público usados ilicitamente em projetos pessoais ou, ainda, a absolvição de acusados inocentes cujos nomes nem é necessário citar. Outrora, tudo isso era mascarado (sorte de quem tem a imprensa ao seu favor).

Todavia, nada disso vem ao caso, porque meu objetivo aqui é pedir desculpas aos dois lados da moeda. Primeiro que, antes desta maléfica “ameaça vermelha’ chegar ao poder, a vida era perfeita, não havia corrupção e todo o dinheiro público era bem empregado. E, eu, ignorante que sou, nunca soube reconhecer isso. Segundo que, mesmo sofrendo diversas acusações falsamente articuladas, o atual governo foi perfeito em tudo o que fez. E, eu,  ignorante que sou, nunca soube reconhecer isso.

Contradigo-me, reconheço. Entretanto, mesmo tendo sido leviano ao escrever diversos textos falando da sórdida manipulação feita por estes dois lados da moeda – PT e PSDB – ainda não sei em quem confiar.

Eu sei, é difícil tomar uma decisão e escolher entre o sujo e o mal lavado. Então, o segredo é fechar os olhos e torcer para que essa “briga de foices no escuro” não deixe muitos feridos.


Ou mais do que isso, que os prejuízos não sejam tão grandes.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

ENFIM, SERIEDADE É COISA PRA RICO

O Jornal Nacional, ao longo dos anos, solidificou um padrão de jornalismo sério que é visto por muitos como sinônimo de verdade absoluta.

Entretanto, como a maior parte da população é leiga e se mantém passiva aos acontecimentos que ocorrem no mundo, a mídia se viu obrigada  criar métodos que persuadissem as camadas a prestar mais atenção nos fatos contemporâneos.  Então criou-se um método baseado no "pão e circo" romano.

A exemplo disso temos programas televisivos que fizeram dos grandes problemas que afligem nosso país uma grande piada. Como resultado, o jornalismo tido como sério como o proposto pelo Jornal Nacional, perdeu espaço para outros estereótipos como CQC e Pânico.

domingo, 5 de junho de 2011

BONNER DIZ A VERDADE, ADMITAMOS.

A falsa moralidade que estimula alguns jornalistas, que não se intitulam os donos da verdade (devido a uma falsa modéstia), mas que por meio da manipulação maciça divulgam suas idéias, oriundas de um conservadorismo retrógrado que nos remete a governos a muito instintos, como o de Vargas, me faz pensar onde é que paramos?!

Alguém disse que pensar era um dom. Por meio do pensamento podemos avaliar o que é bom, o que é ruim, o que pode ser compensador, o que não pode; por meio do pensamento podemos julgar o que é real e o que não é.

Há muito venho defendendo que nossa política tornou-se um mero jogo nas mãos de políticos poderoso, que utilizam deste poder para nos extorquir e nos manipula. Nós, pobres ignorantes, assistimos de camarote essa digladiação entre esquerdistas e direitistas. Contudo, tomamos nosso posicionamento com base no que nos é mostrado por meio da imprensa, e sem querer caímos na armadilha.

Não me importato, de verdade, quem está ou deixa de estar no poder. Não me importo com o rumo que o nosso país está tomando, e tão pouco me importo se a impressa, na sua totalidade, defende um governo perfeito que nunca existiu. Estou indgnado, mas não com toda essa manipulação sórdida que é feita sobre nós, e sim com o meu país, que permite esse rumo que se está sendo tomado.

Bonner nos comparou ao Homer Simpson, um estúpido personagem de uma famosa série televisiva, Os Simpsons, que pouco se importa com o que acontece a sua volta, pois vivi entorpecido em sua ignorância e sua única e maior preocupação é viver sem preocupações. Estaria Bonner errado? Avaliando a situação brasileira, vemos que não.

O Brasil que pensa (e acredito que esse nunca tenha existido) observa uma sociedade orientada a acreditar nos ideais de uma falsa perfeição, seja ela de direita ou de esquerda. E isso, sim, é muito repugnante. Minha dose extra de indignação é para dizer que minha gente me envergonha!  Ninguém vê que o governo petista trouxe ganhos beneficentes para a população, e que isso não foi mais que a obrigação do mesmo. Ninguém vê que o governo psdbista trouxe ganhos beneficente para a população, e que isso não foi mais que a obrigação do mesmo.

Contudo, ambos os partido jogam seus feitos em nossa cara, como se fosse um favor que tenham feito, e pior do que isso, eles têm o apoio da mídia. Que colaboram com essa palhaçada.

Enfim, retomo meu argumento de que pouco me importo com o que acontece a este país! Porque não estamos nem aí pra ele, desde que nos sejam oferecidos alguns trocos.

E ao Bonner, parabéns! Ninguém poderia fazer uma comparação tão coerente.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

A MIDIACRIDADE ELITISTA

Mais uma vez, a mídia direitista brasileira mostra o quanto o seu poder persuasivo sobre as massas populares pode ser desprezível e cruel. Com o único intuito de defender a ascensão elitista sobre as camadas menos influentes, a direita usa de todos os seus artifícios de manipulação para distorcer a realidade e virá-la a seu favor. Como vem fazendo há décadas, ela se aproveitou, mais uma vez, de um suposto “tropeço” do governo para denegrir e legitimar suas ideias acerca do governo petista, que já não eram muito boas, mas que, com esse golpe engenhoso da mídia nacional, ficaram pior ainda.

Todo os  que ouviram falar da polêmica que envolve o MEC e a autora Heloísa Ramos, sabem, mesmo que inconscientemente, onde quero chegar. A obra “Por uma vida melhor”, de Heloísa Ramos, foi alvo das mais sórdidas críticas por apresentar aos alunos como as variantes da língua podem ser perfeitamente explicadas. Sem fugir do padrão culto da língua, a autora, tenta romper completamente com os conceitos de “certo” e “errado”, demonstrando que a língua é um organismo vivo e que é completamente incoerente tentar adotar uma única forma como sendo a “certa”, no caso a norma culta de nossa língua.

Com base neste preceito, os grandes jornalistas da direita de nosso país pegaram trechos em que a autora explica como funcionam as variantes linguísticas de nossa língua e difamaram o MEC, a autora e a obra, sem ao menos levar em conta o contexto em que as frases foram empregadas.

Todos os que tiveram acesso ao material didático aprovado pelo MEC puderam observar que havia um capítulo especial na obra onde era tratado o tal assunto sobre o “preconceito lingüístico”; e com bom senso e ética, que todo o bom leitor deve ter, compreenderam o que a autora queria defender. As célebres frases “nós pega o peixe” e “os menino pega o peixe” foram retirados deste capítulo e sofreram fortes criticas. Segundo alguns jornalistas mais fanáticos pelo onipotente FHC (nem vou citar nomes porque já está evidente de quem se trata), essa foi uma tentativa suicida do governo oficializar a ignorância "Lulista”.

Nesta jogada suja para afetar a inexistente credibilidade petista, a mídia nacional jogou na lama o nome e a seriedade do MEC com relação à pré-seleção destes livros didáticos que são distribuídos para todo o Brasil.

Em resposta à polêmica criada pela imprensa elitista, o Ministério da Educação afirmou que as obras não serão recolhidas.
“já foi esclarecido que as pessoas que acusaram esse livro não tinham lido. Uma pena que as pessoas se manifestaram sem ter lido”, afirma o Ministro Fernando Haddad.
A doença anti-petista que infectou quase toda a imprensa nacional e que, como consequência, resultou neste triste e equivocado episódio não para por aí. Outros fatos, como, por exemplo, a falsa polêmica por trás do feminino de presidente, que ficou provado ser presidenta, foi mais um lamentável ocorrido difamado pela midiacridade (ops! Acho que é mediocridade?!) elitista.

Esse joguete que faz a grande impressa direitista para distorcer a opinião pública, que com alheia concepção concorda e aprova sem pestanejar, com as informações dadas, mostrou-se mais uma vez um caso sério e que merece destaque. A oposição, agora, parece se divertir com a divulgação de polêmicas fabricadas para persuadir aos espectadores deste grande show, que se tornou a política nacional, a acelerar sua chegada ao tão esperado poder que controla como um ventríloquo controla seus bonecos, o nosso país.

Se essa mesma energia que gasta nossa egoísta elite nacional para afastar a esquerda do poder fosse convertida para benefícios que contribuíssem para o desenvolvimento do país, acredito que todos nós estaríamos mais bem servidos, obrigado...

À direita e a esquerda são faces diferentes da mesma moeda, mas, mesmo assim, ainda é a mesma moeda. Pense.

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